Naquele dia, Mariana tinha acordado diferente.
Durante todo o dia, o desejo turvara-lhe o pensamento.
Não que isso não acontecesse frequentemente, mas desta vez era um desejo diferente; além de mais intenso, o alvo era outro.
Porque é que, mesmo depois de se ter comprometido com o Miguel, continuava a desejar tanto Nuno? E depois havia ainda a história com a Rita, uma mulher extremamente sensual e sedutora que tinha conhecido há pouco tempo, mas que se tornara numa das suas melhores amigas… uma relação que deixava antever que no futuro seria uma amizade com benefícios, ao contrário de todas as outras que tinha.
Já por uma vez ou outra tinha havido uns olhares entre ambas, uns toques, umas sugestões malandras que deixavam antever que havia vontade de descobrir a outra de uma forma mais íntima.
Sabia que Miguel estava na sala e que daí a pouco viria para o quarto. Amava-o, não tinha dúvidas disso. Sim, era, de facto a melhor pessoa que podia ter ao seu lado e aquele com quem queria partilhar a vida, mas… havia um “mas”.
Ele não conseguia dar conta da sua fogosidade. Até gostava de fazer amor com ele, mas, de vez em quando, o que ela gostava mesmo era de sexo, puro e duro. Sem mais nada. Sem amor, sem carinho, sem cortesias.
Sexo, desejo, paixão, tesão, vontade.
E isso era o que tinha com o Nuno.
Porque é que, mesmo depois de se ter comprometido com o Miguel, continuava a desejar tanto Nuno? E depois havia ainda a história com a Rita, uma mulher extremamente sensual e sedutora que tinha conhecido há pouco tempo, mas que se tornara numa das suas melhores amigas… uma relação que deixava antever que no futuro seria uma amizade com benefícios, ao contrário de todas as outras que tinha.
Já por uma vez ou outra tinha havido uns olhares entre ambas, uns toques, umas sugestões malandras que deixavam antever que havia vontade de descobrir a outra de uma forma mais íntima.
Sabia que Miguel estava na sala e que daí a pouco viria para o quarto. Amava-o, não tinha dúvidas disso. Sim, era, de facto a melhor pessoa que podia ter ao seu lado e aquele com quem queria partilhar a vida, mas… havia um “mas”.
Ele não conseguia dar conta da sua fogosidade. Até gostava de fazer amor com ele, mas, de vez em quando, o que ela gostava mesmo era de sexo, puro e duro. Sem mais nada. Sem amor, sem carinho, sem cortesias.
Sexo, desejo, paixão, tesão, vontade.
E isso era o que tinha com o Nuno.
Tinham sido namorados em tempos, uma coisa pequena, que não deixou grandes marcas na vida de nenhum dos dois. Mas, dessa história, ficou para sempre o desejo e o tesão que sentiam um pelo outro.
Durante anos, depois de terminarem o romance, continuaram a encontrar-se, na clandestinidade, sem ninguém saber. O que até tornava tudo mais excitante. Quase como se fosse uma coisa altamente proibida, que apenas eles sabiam.
Depois, quando se voltaram a apaixonar, cada um por pessoas diferentes, combinaram não se encontrar mais. Estava errado, não podia ser, as pessoas com quem estavam não o mereciam.
E Mariana sabia bem disso, mas a carne é fraca e o lume ao pé da estopa arde.
Durante anos, depois de terminarem o romance, continuaram a encontrar-se, na clandestinidade, sem ninguém saber. O que até tornava tudo mais excitante. Quase como se fosse uma coisa altamente proibida, que apenas eles sabiam.
Depois, quando se voltaram a apaixonar, cada um por pessoas diferentes, combinaram não se encontrar mais. Estava errado, não podia ser, as pessoas com quem estavam não o mereciam.
E Mariana sabia bem disso, mas a carne é fraca e o lume ao pé da estopa arde.
Por isso, naquele dia à tarde não tinha resistido e tinha mandado uma mensagem a Nuno. Ele, para seu espanto, tinha correspondido positivamente. Também continuava louco de desejo por ela, também a sua relação o preenchia em todos os campos menos no que dizia respeito ao sexo, também ele estava cheio de vontade de a voltar a possuir e viver momentos tórridos de puro êxtase e prazer.
E, mensagem cá e mensagem lá, o desejo fora crescendo, até que ali estava ela, prestes a subir às paredes de tão excitada.
E, mensagem cá e mensagem lá, o desejo fora crescendo, até que ali estava ela, prestes a subir às paredes de tão excitada.
Nessa tarde tinha contado tudo a Rita. Não aguentara e sabia que ela a ia entender. Como ela, era uma mulher quente e fogosa, que adorava sexo. Para seu espanto, Rita dissera-lhe para não ter medo e combinar encontrar-se novamente com Nuno, nem que fosse mais uma vez. Mas, para desta vez, partilhar essa fantasia com Miguel. E sugeriu, ao de leve, que também gostaria de participar nesse encontro a quatro…
Por isso, as mensagens de telemóvel que a tinham deixado neste estado tinham sido não a dois, mas a três. Porque ela tinha decidido que, já que se ia meter de novo nesta aventura, ia também, de uma vez por todas, matar a curiosidade que tinha de experimentar envolver-se com uma mulher e sugerira isso mesmo a Nuno e Rita, que tinham alinhado desde logo.
Assim, o cenário estava montado. E por isso, tratou de pôr mãos à obra.
Escolheu um motel rasca com fama de ser mal frequentado. Apetecia-lhe mesmo fugir à rotina, sentir-se, por um dia, marginal e mal comportada.
Pediu dois quartos com uma porta de ligação. Combinou com o Miguel às 16H e a Rita e o Nuno estariam à espera no pequeno átrio, com dois sofás de frente um para o outro. Mariana tinha pedido a Rita para se vestir da forma o mais minimalista e provocante que conseguisse.
Quando o Miguel chegou, disse-lhe para se sentar no sofá em frente e que esperasse um pouco enquanto fazia o check-in.
Por isso, as mensagens de telemóvel que a tinham deixado neste estado tinham sido não a dois, mas a três. Porque ela tinha decidido que, já que se ia meter de novo nesta aventura, ia também, de uma vez por todas, matar a curiosidade que tinha de experimentar envolver-se com uma mulher e sugerira isso mesmo a Nuno e Rita, que tinham alinhado desde logo.
Assim, o cenário estava montado. E por isso, tratou de pôr mãos à obra.
Escolheu um motel rasca com fama de ser mal frequentado. Apetecia-lhe mesmo fugir à rotina, sentir-se, por um dia, marginal e mal comportada.
Pediu dois quartos com uma porta de ligação. Combinou com o Miguel às 16H e a Rita e o Nuno estariam à espera no pequeno átrio, com dois sofás de frente um para o outro. Mariana tinha pedido a Rita para se vestir da forma o mais minimalista e provocante que conseguisse.
Quando o Miguel chegou, disse-lhe para se sentar no sofá em frente e que esperasse um pouco enquanto fazia o check-in.
Demorou. Propositadamente.
Rita não se fez de rogada e aproveitou-se de Nuno para se insinuar descaradamente ao Miguel, deixando-o louco, atesoado, mas desconfortável com a situação. Afinal, estava ali apenas para, pelo que percebera, viver uma aventura com a sua namorada.
Rita não se fez de rogada e aproveitou-se de Nuno para se insinuar descaradamente ao Miguel, deixando-o louco, atesoado, mas desconfortável com a situação. Afinal, estava ali apenas para, pelo que percebera, viver uma aventura com a sua namorada.
Ou não?
5 comentários:
De quem foi a primeira mão?
primeira mão foi da mar ;)
T� muito interessante, isto promete.Um conto a tres maos,um encontro a oito maos, muito bem.Amanha quem escreve?
Bj
F.A
a segunda parte está escrita pelo Tal, se bem que o texto não tenha sido repartido por autor...
beijo
Isto realmente promete e não é pouco. Venha o resto!
Enviar um comentário