Ana deitou-se na cama e fechou os olhos. Tinha consciência de que a proposta que lhe tinha feito, apesar de muito tentadora, era demasiado ousada para um homem íntegro como ele.
Recordou o momento em que lhe tocara na mão para lhe dar a chave. Percebeu que o seu toque tinha sido o suficiente para a deixar molhada e riu-se de si própria perante a facilidade com que se excitara.
Ele era quase seu chefe, era casado, partilhava uma vida com alguém, mas…
Havia um “mas” que a fazia perder a razão. Esse “mas” fazia-a cometer loucuras ao ponto de se insinuar da forma que fez.
Assustada com aquela repentina tomada de consciência, ergueu-se da cama e foi até à janela, onde permaneceu mergulhada nos seus pensamentos.
Dentro do carro, estacionado do outro lado da rua, ele olha para a chave sem saber muito bem o que fazer. Tinha passado ali a última hora, e vira as luzes da casa dela acender e apagar, até que por fim tudo sossegou.
Imaginou que ela já estivesse a dormir, talvez desiludida com ele por não ter aparecido.
Olhou de novo para o segundo andar daquele pacato prédio, e foi então que a viu à janela. O seu coração disparou, e uma excitação crescente tomou conta do seu sexo. O simples facto de a ver tinha-lhe causado uma erecção, ou melhor, tinha-a despertado, pois havia já duas horas e meia que tentava controlar-se.
Sem pensar, saiu do carro e atravessou a rua, entrou no prédio e subiu as escadas.
Ainda lhe passou pela cabeça que estava a tempo de voltar para trás, mas naquele momento o tesão falava mais alto. Foi então que se apercebeu que não valia a pena lutar mais.
Entrou dentro de casa silenciosamente. Olhou em redor tentando habituar os olhos à ténue luz, e dirigiu-se à divisão que ele presumia ser o quarto.
Ela continuava à janela, com a cabeça apoiada na parede e olhos fechados, sonhadora.
Ana…
Ela deu um salto quando o ouviu, e não teve tempo de reagir nem articular qualquer palavra. Foi de imediato agarrada por ele, que a encostou à parede e a beijou.
Sem oferecer qualquer resistência, sem fazer perguntas, sem dizer fosse o que fosse, ela deixou-se simplesmente embalar por aquele corpo que estava ali para a possuir.
Surpreendera-a. Sempre pensou que ele fosse forte o suficiente para resistir àquela tentação. Mas ao invés de perder tempo com uma análise que não interessava para nada, empurrou-o para a cama e sentou-se em cima dele, despindo a t-shirt que lhe cobria o corpo e exibindo os seios que ele tantas vezes se tinha perdido a olhar.
Inebriado, ele ergueu uma mão e envolveu o seio esquerdo, sentindo a textura macia da pele, e a auréola do mamilo enrijecer com o toque dos seus dedos.
A luz da lua entrava pela janela e iluminava-lhe a silhueta. Havia algo nela que o descontrolava.
Era linda. Os olhos dela brilhavam, e os lábios pediam para ser beijados.
Puxou-a para si e rodou o seu corpo sobre o dela, ficando por cima. As pernas dele prendiam-na e, com a mão, ela acariciava-lhe o rosto e os lábios, enquanto ele despia a camisa.
Tinha um corpo firme, musculado mas sem excessos, com alguns pêlos no peito por onde ela já se tinha imaginado a passear com os dedos.
Ele deixou o seu corpo cair em cima dela, e beijou-a lentamente desde a boca até ao ventre. A cada beijo que dava, ouvia um gemido que era de imediato acompanhado com um contorcer do corpo.
O seu sexo pedia urgentemente por liberdade, tal era a força com que se projectava contra as calças. Mas naquele momento precisava apenas de provar o sabor dela.
Agilmente, tirou-lhe a tanga. Um minúsculo triângulo revelava-se no lugar da púbis e, delicadamente, tocou com os dedos naqueles pêlos aparados.
A boca dele salivava, queria tocar com a língua no meio dos lábios que ainda permaneciam escondidos, queria sorver o seu néctar e saciar-se com ele. Queria, finalmente, descobrir se o seu sabor era tão doce como sempre imaginara.
(continua em breve, que hoje não tenho tempo para mais...)
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses
12 comentários:
Já estamos acostumados a esperar pelas cenas dos proximos capitulos.
lol alzira
quem te ler, até pensa que eu faço de propósito..........
pois...
hi hi hi
Ahhh.mas isto está a andar muito bem...tal qual eu imaginava.
Veremos, "se"... ehehehe
olha olha, agora que isto estava a animar...
coito interrompido, não é nem de perto nem de longe o meu favorito.
if you brosh it
já viste este filme?! conta à gente o final, vá!
luiselmau
sê paciente, pleasee...
ou queres que me despeçam??
:D
eu espero o que for preciso! Está a ser bom e quando assim é....venha mais:)
Tem cuidado,faz as coisas com calma para nao seres apanhada,ainda és despedida.Depois o que será de nós?Nós nao queremos isso,nós esperamos o tempo que for preciso.Porque somos bem compensados,assim com historias com esta.Vale a pena esperar.
Aguardando pela continuação,boas inspiraçoes.
Opááááá
assim não vale porra...deixar o filme a meio !!!!
bjo
Que intensidade!
Há alturas que .."quem tiver travões que pare"!LOL!
E tu tens!
Sempre cristalina a escrita ou a escolha da escrito..muitos beijos diabo no corpo..bonito.
ventoinha
Uma história comum, mas excepcionalmente apimentada por uma escrita soberba...
Queremos mais, mas sem despedimentos é obvio ( que o mercado de trabalho não está fácil )...
isso n vale...
ir para intervalo na melhor parte n se faz!!:P
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