
(e as segundas feiras não são, de todo, o meu dia preferido da semana)
Fazes-me falta...
Naquele dia, o convite que ele lhe fez para ligar a webcam deixou-a divertida. As insistências dele eram já longas, e ela sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria por ceder.
Aceitou, pois até estava com disposição para tal.
No monitor, apareceu a imagem dele, sorridente e simpático como de costume, e ela ligou a sua webcam também. Ajeitou a câmara e sorriu para ele, um pouco nervosa.
As palavras fluíam nos dedos dela, conversa de circunstância por assim dizer, tentando disfarçar a vontade de fazer o que queria fazer. O do que sabia que ele queria que ela fizesse.
Sem pudor e atrevida, perguntou-lhe se a queria ver despir-se, ao que ele respondeu que sim sem vacilar e com um enorme sorriso estampado na cara.
Viu-o inquieto na cadeira, denunciando uma excitação precoce, e isso deu-lhe alento.
Gostava de o deixar excitado. Sabia que o fazia sem dificuldades, e ele delirava sempre que ela dava mostras de ordinarices.
Estranhamente, era assim só para ele. Sem justificação, ele fazia-a revelar o seu lado irracional e obsceno.
E por saber que ele facilmente a deixava fora de controlo, recusou sempre os seus convites para um encontro.
Afastando todos os outros pensamentos da sua mente, concentrou-se no que iria fazer. A ideia de estar a ser observada já a tinha deixado excitada.
Consciente da sua falta de jeito para fazer um grande exibição, recordou uma ou outra cena de filmezinhos porno, e imaginou-se no lugar da protagonista.
Do outro lado da linha, ele dizia-lhe o que gostava que ela fizesse. E ela ia-lhe fazendo as vontades.
O seu vestido decotado revelava os seios que ele estava ansioso por ver.
Mostra, insistia ele. Quem em dera poder tocar-te agora...
Ela introduziu a mão dentro de decote, e apertou.
A agitação dele pareceu aumentar, pois não parava quieto na cadeira.
E ela sorriu.
Por baixo do vestido, desapertou o soutien, tirando-o sem revelar muito do seu corpo. No entanto, e propositadamente, a alça do vestido deslizou pelo ombro, deixando-a exposta aos seus olhos.
O seu sexo estava mais quente, e a vontade de se tocar aumentava à medida que o via delirar.
Recostou-se na cadeira e começou a acariciar os seus seios, lenta e sensualmente.
Ele ia escrevendo palavras soltas, e estava já visivelmente excitado. Gostava de ver o seu rosto, as suas expressões sempre que ousava um pouco mais e sim, também tinha vontade de ser tocada por ele nesse momento.
Já completamente alheada da própria ideia de loucura daquilo que estava a fazer, para grande gáudio dele, levantou-se e afastou-se um pouco mais de forma a ele ter uma visão mais alargada do seu corpo.
Içou o vestido até à coxa, e introduziu uma mão dentro das cuecas.
Sentiu a sua pele lisa e macia, desprovida de pêlos e gozou a sensação do seu próprio toque.
Via-o tocando-se também por cima das calças, sem tirar os olhos do ecrã.
De vez em quando lá escrevia uma ou outra palavra, só para que ela soubesse o quanto ele estava a gostar.
A mão deslizou ainda mais para o
Ele podia ver perfeitamente os movimentos que os dedos iam fazendo mas agora, mais do que a vontade de o deixar excitado, ela tinha uma necessidade terrível de se vir.
Deslizou as cuecas pelas pernas abaixo, e sentou-se de novo.
A mão voltou ao sítio de onde tinha saído, e continuou o que estava a fazer. As pernas ora abriam ora fechavam, revelando o seu sexo rosado e molhado. Teve pena de ele não conseguir ver o quanto ela estava húmida, mas fazia tudo para que ele percebesse
Mete um dedo pedia ele, ao que ela obedecia.
Gostava tanto de sentir o teu sabor, continuava.
E ela retirou o dedo de dentro de si e levou-o à boca. A língua desenhava espirais em torno do dedo, saboreando aqueles fluidos que jorravam sem parar.
Ele já tinha desapertado as calças e descido os boxers justos, e masturbava-se agora só para os olhos dela. Estava duro e a cabeça dele reluzia de tão excitada.
Quero que te venhas disse-lhe ela.
A mão dele deslizava num vai vem frenético que a estava a deixar inebriada.
E ela abriu as pernas, exibindo-se ainda mais.
Pela cabeça só lhe passava o prazer que sentia naquele momento, e encostou-se na cadeira de forma a ficar mais confortável e dar-lhe um bom ângulo de visão.
Ele já não dizia nada.
Via-o tocar-se cada vez mais depressa, e ela aumentou o seu ritmo também.
O orgasmo não tardou a chegar e ela teve finalmente consciência da loucura que tinha acabado de fazer.
Bastante corada, e passados uns breves minutos que demorou a recompor-se, voltou ao teclado, sem esconder o rosto envergonhado.
Gostava tanto de te foder … disse-lhe ele.
E ela sorriu.
A fantasia surgiu da própria Charla, cansada da rotina monótona de um casamento de oito anos. «A ideia cumpria todos os requisitos de um bom presente: inesperado, bem pensado, memorável, com boa relação custo-benefício e, especialmente, perfeito para quem o recebe», pode ler-se no livro. No entanto, Brad até começou por recusar, embora tenha cedido à proposta de seguida.
O livro conta como criou um calendário para executar a tarefa e revela as regras básicas do casal, entre as quais se encontravam a duração de cada relação e a possibilidade de qualquer um se poder negar a fazer sexo. «A proposta não foi feita para se tornar uma maratona ou para batermos algum recorde, mas uma tentativa sincera de aproximação pela intimidade e conexão diária», escreveu Charla.
No final, Charla e Brad Muller não cumpriram os 365 dias, mas asseguram que conseguiram uma média de 26 a 28 relações por mês. É a própria escritora quem garante que o casamento saiu deveras beneficiado desta «aventura».
in Portugal diário
O Vertigo nomeou-me para um desafio
Achei
A coisa é simples… dizer 5 coisas que aconteceram na minha vida:
estava na universidade provavelmente preocupada com exames
sofria por estar longe de casa
era apaixonada pelo meu namorado
era feliz e tinha uma vida pacata
não me preocupava muito com o futuro
Há 5 anos
ano de mudanças profundas na minha vida
fiz uma tatuagem e um piercing de forma a lembrar-me sempre deste ano
já tinha entrado no mercado de trabalho
fiz o sexo mais louco da minha vida
preocupações? O preservativo que se rompeu…
já estava casada e tinha responsabilidades
trabalho instável
vi a minha família desmembrar-se
ano de grandes preocupações e depressão
tudo era negro
a vida estabilizou um pouco
criei um blog e comecei a pensar mais em mim e na minha sexualidade
planos para o crescimento da família
emagreci
conquistei a minha auto-estima
vim trabalhar
almocei com colegas
combinei uma loucura
fiz depilação
dormi mal de noite
Hoje
levei um sermão do chefe
stressei por causa do trabalho
almocei com o marido
respondo a este questionário
aguardo notícias de alguém de quem tenho saudades
Amanhã
vai ser um dia complicado...
comida
sexo
amor
internet
paz
roupa
telemóvel
colecção de livros da Anaïs Nin
algumas coisinhas para decorar o meu quarto
(será que 1000 euros dá para tudo?)
5 maus hábitos
preguiçosa
tomar banho de imersão em vez de duche
resmungona
beber menos água do que devia
preocupar-me demais
5 programas de TV
notícias
euro2008
documentários
prison break
californication
5 coisas que me assustam
a morte
andar de avião
ratos
cobras
que o meu marido descubra este blog
5 lugares que quero ir de férias
qualquer um onde não precise de entrar num avião
norte da Europa
cruzeiros
praia
serra
5 vítimas desta enciclopédia
todas aquelas que quiserem… sirvam-se à vontade!
De vez em quando dou uma vista de olhos nas pesquisas que são feitas e me trazem alguns leitores perdidos por esta Internet fora, e devo dizer que já encontrei coisas muito estranhas, mas que nunca considerei serem caso para comentários.
No entanto, hoje, isso não aconteceu.
Porque quando vejo algo do género “o que faço para deixar de masturbar-me” no meio de tantas outras dúvidas e/ou problemas existenciais, como por exemplo “como faço para deixar a minha namorada excitada” (vires aqui ao blog leva-te pelo bom caminho!), “gajas nuas com o pipi à mostra”, (aqui também temos disso, mas não em demasia), “fetiches com freiras” (???) ou “o rosto do diabo” (eu sei que não sou muito bonita, mas daí a ter o rosto do diabo…) sou verdadeiramente invadida por um sentimento de pena, dado o desespero com que este leitor/a parece procurar ajuda.
Aqui, não só não digo como deixar a masturbação, como a incentivo!
Pois é… é que não sei se sabes, mas a masturbação é coisa do diabo! Por isso eu estou completamente à vontade com o acto.
E, vejam bem… não sinto qualquer sentimento de culpa…
No entanto, sei bem que há por aí muita alma que acha que isto é uma doença grave, e que se não deixa de o fazer, vai ficar sem dentes e sem cabelo antes dos 25!
Fico profundamente sensibilizada com a questão… e com pena.
Muita pena!