segunda-feira, 16 de junho de 2008

Ainda Anais Nïn

Nessa semana juntos, pensaram que íam enlouquecer. As carícias de Robert deixavam Dorothy em tal estado que ela suplicava: «Possui-me!» Ele fingia negar-se, só para a ver rebolar numa deliciosa tortura, à beira de um orgasmo, bastando para isso que lhe tocasse simplesmente com a ponta do pénis. Depois, ela aprendeu a espicaçá-lo também, a afastar-se quando ele estava prestes a vir-se. Fingia que tinha adormecido. E ele ficava prostrado, torturado pelo desejo de ser novamente tocado, com medo de acordá-la. Aproximava-se dela, colocava o seu pénis contra as suas nádegas, tentando mover-se contra elas, vir-se só de lhe tocar, mas não conseguia, e depois ela acordava e começa a tocar-lhe e a chupá-lo de novo. Faziam-no com tanta frequência, que se tornou uma tortura. O rosto de Dorothy estava inchado de beijar e ela tinha marcas dos dentes de Robert no corpo e, no entanto, não podiam tocar um no outro na rua, mesmo enquanto caminhavam, sem estremecerem de desejo.

in Passarinhos

4 comentários:

Janine Bettencourt disse...

Há dias assim... em que so o respirar do meu companheiro me deixa com o diabo no corpo! Curiosamente, o raio do homem anda sempre possuído! ;)

Gostei...

Jana Bettencourt

Maria Manuela disse...

É o chamado vale tudo... até morder...

lol

bjos

F.A disse...

Prefiro nao comentar....

carpe vitam! disse...

Muito bem, estou a ver que estás numa de revelar a Anaïs. Passa pelo Provoca-me, o último post foi inspirado num peixinho de "A Casa do Incesto". Palpita-me que vais gostar...