quinta-feira, 26 de julho de 2007

Jantas?...

Convido-te para jantar. Tu aceitas.
Antes de chegares, e excitada com a ideia de partilhar contigo um serão inteiro, preparo-me.
Espalho creme pelo corpo, visto um vestido preto, justo, saltos altos, maquilhagem e perfume.
Pelo meio recebo uma sms tua… “Quero-te. Uma única palavra que me faz ficar com o coração acelerado…
Não te respondo.

Preparo os últimos detalhes na mesa… Acendo as velas, ponho uma música suave e sento-me no sofá enquanto espero que chegues, saboreando um copo de vinho.
A campainha toca. Segura de mim, levanto-me e vou abrir.
Ali estás tu. Calças de ganga, camisa preta e um sorriso rasgado. Aproximas-te e dás-me um beijo. Dizes que estou bonita. Digo-te para entrares e seguro-te a mão, encaminhando-te até à sala.

Balbuciamos palavras, algo sobre o trânsito ou sobre o tempo, não interessa.
Digo-te para te sentares enquanto vou à cozinha buscar o comer, e afasto-me…
Surpreendes-me quando dou por mim encurralada contra o balcão da cozinha e entre os teus braços, de costas para ti…
Arrepio-me quando sinto a tua boca no meu pescoço, ao mesmo tempo que sinto o teu sexo duro que teima em se fazer notar contra mim…
As tuas mãos descem-me pelas pernas, iças-me a saia e acaricias-me as coxas. Volto-me e fico de frente para ti. Olho para a tua boca e beijo-te.
Com o vestido erguido, reparas que não trago nada por baixo. “Marota” dizes tu… beijando-me de imediato, ainda com mais vontade.
Sinto os teus dedos mergulharem nos meus fluidos, e entrarem em mim. É tão bom sentir a tua mão…
Concentro-me em retribuir o gesto, e acaricio-te também. Mas vejo-te de tal modo tão imerso no meu prazer, que de imediato me deixo levar por tudo aquilo que me fazes naquele momento. Fecho os olhos…
Pegas em mim e sentas-me no balcão. Abres-me as pernas e mergulhas a boca no mesmo sítio onde segundos antes tinhas a mão.
Gemo quando sinto a tua língua, os teus dedos, o teu sopro, tentando equilibrar-me ao mesmo tempo que me ponho em posição de te dar a lamber o sítio certo. Aquele que me leva ao sétimo céu.
Fazes maravilhas com a língua, e levas-me ao orgasmo, oferecendo de seguida a tua boca para eu beijar.
Adoro beijar-te. Adoro sentir o meu sabor na tua boca.

Desço para o chão, recomponho-me e digo “Não estás à espera de ter tudo de uma vez, pois não?”, enquanto te volto costas e dirijo-me para a mesa, sentando-me de seguida.


(continua...)

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