quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pedro e Inês II




...
Primeiro só nos lábios, depois com as línguas que brincam, provocam, jogam às escondidas.
Inês coloca-lhe as mãos nas nádegas e puxa-o de encontro a si. Sente-o duro, pronto para tudo e sabe que já passou o ponto em que quereria ter o controlo da situação. Nada mais interessa, o resto do mundo não existe.
Ocorre-lhe que a electricidade pode voltar a qualquer momento e sente-se acometida de uma pressa insólita, de uma sofreguidão imensa de o ter todo dentro dela.
Mas luta contra esse desejo, e com a mesma sofreguidão com que o puxou para si, afasta-o.
Pedro sente-a retrair, e compreende, mas está demasiado excitado para parar. Acreditando que aquilo é apenas uma tomada de consciência momentânea, diz
- Nunca estive com uma mulher assim. Há algo em ti terrivelmente excitante, e tenho de te ter agora.
Ouvindo isto, ela sorri e abandona-se de novo àquele prazer perigoso, enquanto sente as mãos dele subir pelas pernas, por baixo da saia, e puxar as suas cuecas para baixo. A boca dele percorre-lhe o pescoço, os seios, o ventre e depois de um bocado que lhe pareceu uma tortura interminável sente finalmente a boca de Pedro em si. Tem as cuecas nos tornolezos e as pernas arqueadas, de forma a se abrir o mais possível para que Pedro a leve à loucura. Este está hipnotizado com o sabor e o odôr dela. Enquanto que com os lábios lhe acaricia o clitóris, usa um dedo para entrar dentro dela pela primeira vez. Sente-a quente, encharcada, palpitante. Inês geme cada vez mais alto e suplica-lhe, por favor, que não pare agora.
Quando atinge o orgasmo, o corpo explode em espasmos e um inevitável grito abafado sai da boca dela. Naquela fracção de segundo em que volta a si, acaricia-lhe os cabelos com ambas as mãos e olha para ele, sorrindo.
Pedro, ainda alucinado, senta-se no chão e recupera o fôlego. Ela junta-se a ele, mas não sem antes despir as cuecas que lhe pendem nas pernas.
Devagarinho, desaperta-lhe as calças enquanto o vai acariciando, e entre beijos longos e quentes, pega-lhe no membro hirto e senta-se em cima dele.
Pedro está tão duro que chega a ser doloroso. Desliza para dentro de Inês com facilidade. Parece-lhe que ela é a peça adjacente desse puzzle gigantesco que é o mundo, tal a forma perfeita como encaixam.
E desencaixam.
O elevador começa a ranger com a coreografia ritmada deste par de amantes improvável. Um movimento mais amplo faz com que o sexo de Pedro saia, por completo, de dentro dela.
Ao tentar reentrar, Inês ri-se e diz-lhe:
- Não é por aí, a menos que queiras...
Pedro estremece quando se apercebe do significado daquelas palavras e, mais uma vez, a atitude dela deixa-o extremamente excitado. Sem ter tempo de dar uma resposta, Inês leva o sexo dele à boca e deixa-o molhado o suficiente para que ele a consiga penetrar por trás.
Põe-se de gatas à frente dele e chama-o
-Vem… fode-me assim, eu sei que queres…
Os olhos de Pedro já se habituaram à escuridão e conseguem vislumbrar na penumbra os contornos de Inês. Uma silhueta de sonho, de quatro, à espera que ele a desfrute por trás. Pedro penetra-a devagar e com cuidado. Inês incita-o:
- Vem, vem...mais, mais... isso...
Pedro segura-lhe firmemente nos quadris, enquanto a possui em profundidade. Inês consegue equilibrar-se só no braço esquerdo, usando a mão direita para estimular o clitóris. Pedro começa a perder o controle e a emitir sons guturais.
- Vem-te todo... vem-te em mim...
Pedro grita, grunhe, hurra e quando atinge o clímax sente-se a ejacular profusamente.
Ofegante e o rir, diz a Inês:
- Eu sou o Pedro, já te tinha dito?

Agora, Pedro e Inês já se conheciam.

11 comentários:

AmanteSensuais - Luis disse...

.. tesao mesmo ... uiiii

Linkamo-vos ....

AmanteSensuais - Luis disse...

.. acabei de te ler .. toda ... desta vez com mais calma ... é incrivel a quantidade de coincidencias e de hstórias tão iguais que por aí andam ...

DC disse...

talvez porque este seja o nosso instinto mais básico...

beijo

Algures em Nenhures disse...

Preferi comentar apenas na segunda parte da história!

Gostei da história, ou melhor, adorei a história!
Está aqui retratado uma fantasia escondida de muito boa gente que por aí anda.

Será este o caso da autora da mesma? :)

Beijos

DC disse...

uma fantasia minha? mau era se assim não fosse... :D

beijo

Algures em Nenhures disse...

LOL... Então já somos dois! Até o do meu prédio, que é daqueles antigos e com portas em gradeamento! :)

DC disse...

melhor ainda! há maior probabilidade de avariar! e não há vizinhas giras por perto? ;)

Algures em Nenhures disse...

Por acaso o elevador até avaria muitas vezes... o que é bom!
Mas infelizmente, em termos de vizinhança, não existe mesmo nada de jeito. :)
Mas a casa por baixo de mim está vaga... LOL

DC disse...

por baixo?
se fosse por cima... :p

Algures em Nenhures disse...

Troca-se! Até prefiro assim! ;P

DC disse...

ok! :D