terça-feira, 13 de novembro de 2007

Striptease

Para ler vagarosamente, ao som de you can leave your hat on

Despe-te para mim, pediu ele.
E ela obedeceu.

Sentado na cama, ele fixava-a no meio daquele quarto iluminado a meia-luz. O seu rosto estava sereno.
À sua frente, de pé e sem proferir palavra, ela iniciou a tarefa.
Lentamente, desapertou o primeiro botão da blusa que vestia. Os seus dedos moviam-se delicadamente, como se estivessem a tocar numa jóia preciosa.
Desapertou o botão seguinte.
E outro.
Por baixo, transparecia um soutien branco, acetinado e macio, e o peito dela brotava com voluptuosidade.

Mirou-a.

Após uma pequena pausa, o suficiente para o deixar embevecido com aqueles centímetros de corpo descoberto, chegou ao último botão. Via-se agora um rio de pele, do pescoço até ao ventre, que brilhava com os reflexos da luz. E o olhar dele permanecia imóvel, concentrado naquele delicioso sulco que os seios formavam.

Olhando para ele, ergueu ambos os braços, e agarrou a blusa junto ao peito, fazendo um gesto lento que a fez deslizar pelos ombros. A sua pele arrepiou-se e os pelos eriçaram-se ao sentir aquele tecido macio a acaricia-la.
Ela olhou para os seus seios, com a blusa ainda caída nos braços e, ao de leve, tocou num com a ponta dos dedos.

Ele sorriu.
Ela também.

Decidida, despiu a blusa por completo, deixando-a cair no chão.
O movimento fez o peito dela projectar-se para a frente, e um mamilo espreitava agora por entre a copa do soutien.

Ela tocou-lhe.
E ele vacilou.

Inebriado, ele ergueu a mão e tocou-lhe no ventre com a ponta dos dedos. Aproximou a sua boca desse mesmo sítio, beijou-a, e ela sentiu os seus lábios entreabrirem-se e deixarem sair uma língua quente e ávida.
Ao afastar-se, ela sentiu o sopro quente dele na pele que entretanto tinha deixado húmida, e gemeu.

Continua, pediu ele, enquanto se tentava controlar para não lhe tocar.

E ela continuou.

Quando começou a desapertar os jeans, fechou os olhos e movimentou lentamente as ancas. As calças deslizaram pelas pernas, e ficou em roupa interior.
Uma alça do soutien tinha deslizado pelo ombro, e pendia agora no braço. O seio, cujo mamilo antes espreitava, revelava-se agora ainda mais.

E ele não resistiu.

Mais do que apenas admirar o seu corpo, ele estava envolvido pela sensualidade dela. Puxou-a para si num gesto seco, e mergulhou de novo a boca no ventre dela.
Enquanto lhe beijava a pele e respirava o seu cheiro, as mãos dele percorriam-lhe o fundo das costas, as nádegas, e aventuravam-se ainda mais para o interior das coxas.
Sentia o calor que emanava dela…

E desejava-a.

9 comentários:

Noivo disse...

ai a beleza e a sensualidade do strip! adoro adoro adoro:)

Algures em Nenhures disse...

Um bom strip é sempre uma bela acendalha para uma noite de fogo! :p

Beijo

RedLightSpecial disse...

I'm in love with a striper.. la la la...
Tão bommmmmmmmmmmmmmmmm!!!
Pena que os homens não façam mais...
:P
beijo! Adorei o texto!

Anonymous disse...

Gostei, mas soube-me a pouco.Há continuação?
Bjs
F.A

DC disse...

noivo

me too... ;)

DC disse...

algures em nenhures

mas às vezes basta uma só palavra, um olhar ou um toque... :p

beijo...

DC disse...

redlightspecial

homens a fazer strip?? lol
não é por nada mas cheira-me que são muito poucos os que têm essa habilidade... (meninos, não me batam!)
:D
beijo

DC disse...

F.A.

pensei que a continuação fosse óbvia :D

beijo

Amante da Vida disse...

Acabei de ver uma das cenas mais sensuais que vi em filme, quer pela interpretação quer pela musica. Ando doido para arranjar o filme 9 semanas e meia, mas não consigo. Aceitam-se sugestões