Nalguns dias mais inspiradores, tentei criar cenários que te seduzissem visualmente, e que te fizessem pensar que valia a pena.
Lembro-me de como deliravas sabendo que não tinha cuecas por baixo da roupa. Por isso uma vez, provocadoramente, de saia, meias de liga e botas altas, fui ter contigo.
Ainda coro quando penso na minha falta de pudor, encostada à parede, semi-nua, contigo a explorar todo o meu corpo com a boca e com as mãos.
Queria que os minutos passassem devagar, que aquela noite não acabasse num ápice.
Entre carícias, sexo oral e muita tesão, a vontade de que me penetrasses era desmesurada...
Quando já não aguentava mais, debrucei-me nas costas do sofá, e olhei para ti, como quem diz “fode-me”.
O que sentia quando entravas em mim era mágico… preenchias-me de tal modo que eu parecia bloquear ali mesmo, tal era o gozo.
Sentir-te a entrar e a sair lentamente, deslizando com uma facilidade tremenda com toda aquela humidade, era a única coisa que o meu cérebro assimilava naquele momento. E por incrível que pareça, o orgasmo era secundário.
Talvez por isso tenham sido poucas as vezes em que me viste vir-me.
Era inconsciente… mas acabava por me sentir culpada por te ver duvidar da tua performance sexual.
Como te poderia fazer acreditar que aqueles momentos eram mais valiosos que mil orgasmos?
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses