Levei a minha sanidade mental ao extremo, ao ponto de consumar uma relação sexual no local de trabalho. E como foi bom misturar o desejo carnal com o medo de sermos apanhados.
Parecia que naquele momento só o sexo contava, só isso era importante.
Era o nosso instinto animal a gritar com toda a força, e estava disposta a correr riscos por um momento de prazer.
Ultrapassava todas as barreiras do racional, ao ponto de achar que não era eu, mas sim o meu alter-ego que me conduzia à beira de um abismo para o qual estava pronta a saltar.
Lá no nosso recanto, ajoelhei-me à tua frente e, só com a boca, fiz-te vir.
O que eu queria era que me penetrasses com toda a tua força, ao mesmo tempo que sentia as tuas mãos pelo meu corpo, mas deixei de lado o meu próprio prazer.
Não seria ali.
Não naquele momento.
Foram apenas uns instantes num encontro furtivo que ficaram gravados na minha memória para sempre.
Não houve tempo para palavras.
Nem foi preciso.
Foram uns minutos que se dissiparam, e voltámos a ser eu e tu.
Como se nada fosse.
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses
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