Numa noite de tempestade, consegui iludir o segurança, e escapuli-me para o último andar da torre Vasco da Gama.
A paisagem lá em cima era fantástica, e eu observava os relâmpagos que eram de imediato acompanhados de trovões.
A tempestade estava mesmo por cima da cidade, e sentia a adrenalina a correr, por estar no meio dela.
Apreciava, fascinada, aquele espectáculo de luzes, quando reparei que não estava lá sozinha. Um vulto, possivelmente alguém com o mesmo fascínio que eu, admirava igualmente o espectáculo.
Tentei que ele não me visse mas já era tarde de mais, pois notei pelo canto do olho que ele me fixava, sem dirigir palavra e sem se mover.
Permaneci no mesmo local, sem me incomodar com a companhia, pois afinal de contas estava ali para ver a fúria da natureza, e não era todos os dias que tinha oportunidade de o fazer num sítio como aquele.
Olhava para a chuva que batia no vidro, quando um trovão ecoou os céus e me fez dar um sobressalto.
Ri-me, tal como uma criança se ri quando gira sem parar num carrocel, e olhei para ele.
As suas feições tornavam-se visíveis sempre que havia um relâmpago. Tinha um ar sedutor e ao ver-me rir esboçou um sorriso.
Olhei para ele e aproximei-me, enquanto ele também olhava para mim. Parei a um metro dele, e desta vez foi ele que deu um passo, reduzindo a distância entre nós a um mero palmo.
A minha respiração acelerou-se quando senti a sua respiração contra mim. Fixei-lhe os lábios e só desejava tocar-lhes.
Ele ergueu a mão e afastou uma madeixa do meu cabelo molhado que pingava sobre a testa.
Sorriu para mim e beijou-me de uma forma super sensual e demorada. A língua dele explorava delicadamente a minha boca, e de vez em quando sugava-me a língua. Eu, deliciada, fazia-lhe o mesmo e mordiscava-lhe os lábios.
Só com um beijo eu já ardia… as mãos dele percorriam-me as costas, e quando parava de me beijar na boca para se dirigir ao pescoço, segurava-me delicadamente no rosto e percorria com os lábios toda aquela imensidão de pele que a roupa deixava a descoberto.
Suavemente, encostou-me à parede mais próxima, sem parar de me beijar. Sentia o seu corpo contra mim e a sua respiração ofegante, e isso excitou-me.
De repente parou, como se tivesse saído de um transe, olhou para mim confuso e a arfar, e pareceu pedir desculpa com os olhos.
Ergui as minhas mãos à altura do rosto dele e aproximei a sua cabeça da minha, para lhe poder dar um beijo. Quando sentiu os meus lábios tocar-lhe, retomou a avidez que tinha segundos antes e de imediato senti a sua boca descer pelo decote, e as suas mãos que me apertavam as nádegas.
Mordiscou-me um mamilo por cima da roupa e depois o outro, e as suas mãos foram até à minha cintura e puxaram a blusa para cima. Senti a sua mão quente em contacto com a minha barriga e estremeci. Com essa mão abriu caminho por entre a roupa, passou por baixo do soutien, e apertou-me o seio, continuando a mordiscá-lo por cima da roupa.
(continua)
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses
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