terça-feira, 5 de junho de 2007

Orgasmo

Naquelas noites quentes e calmas, deito-me nua na cama e desperto os sentidos
Gemo de prazer só com a ideia de um toque ou um sopro na minha pele
Ofereço o meu corpo a uma mão inquieta, que me acaricia
Aqui, ali e mais além

Adoro quando sinto uns lábios beijar-me na boca e quando eles começam a descer, lentamente
Pelo pescoço e pelos seios
Saboreando a fragilidade da pele e enriçando os mamilos
Pelo ventre
Demorando uma eternidade, deixando-me a arder de desejo de descer mais um pouco
Só mais um pouco
Até que duas mãos abrem caminho expondo um órgão húmido e excitado

Gemo quando sinto o delicado toque de uma língua quente
Que vai aumentando de intensidade
Até se tornar na única coisa que interessa naquele momento
E perante a sofreguidão, o corpo explode de prazer exalando ondas de calor
E uma genuína sensação de paz

2 comentários:

Pedro disse...

sem querer ser muito ordinário...

acho que me deste uma erecção...

ou terão sido duas??

não sei...

DC disse...

bom... obrigada pedro, acho eu, pela parte que me toca!