Dois dias depois, liguei-te. Já tinha pensado meticulosamente naquilo que ia dizer.
Quando atendeste, não te deixei falar. Sussurrei apenas o teu nome. Do outro lado da linha, só se ouvia a tua respiração, e eu disse
“Quero mais… vem ter comigo. Estou em casa”.
Desliguei o telefone e senti o coração aos saltos, enquanto uma onda de excitação se apoderava do meu corpo.
Só me restava aguardar que chegasses.
Quando a campainha tocou, fui abrir a porta. Trazias-me uma rosa, que eu aceitei com um sorriso. Enquanto te aproximavas de mim para me beijar, afastei-me e puxei-te para dentro, fechando a porta atrás de nós.
Conduzi-te até à sala e com voz calma expliquei-te
“Quero que fiques aqui. Senta-te, põe-te confortável, e aprecia o que vais ver…”
A televisão em frente ao sofá estava ligada e projectava uma imagem imutável do quarto a meia-luz. Na mesa ao lado estava uma garrafa de whisky e um copo com gelo. Ficaste confuso.
Dei-te um beijo e afastei-me, sorrindo.
Quando deixaste de me ver na divisão, a minha imagem apareceu no ecrã. Sorri-te de novo através da câmara.
Apreciaste-me enquanto eu desabotoava lentamente a camisa branca que envergava. A seguir, despi os jeans, ficando apenas com a camisa e de tanga branca.
Aproximei-me da câmara para poderes ter um grande plano dos meus seios que espreitavam por baixo da camisa, e com os mamilos espetados, enquanto os acariciava.
Ficaste surpreso quando te apercebeste que não havia duas mãos em cima de mim, mas sim quatro.
Fui recuando lentamente em direcção à cama, enquanto aquele par de mãos, para além das minhas, me tocava.
Na sala, incrédulo, deleitavas-te com o que vias. Sentias uma enorme vontade de ir ter comigo, mas ias cumprir o que te tinha pedido.
“Fica”
ressoou na tua mente, como se da minha boca tivesse saído.
Pelo ecrã, vias-me meia despida, a ser acariciada por outro corpo nu, feminino. Ela tinha-me deitado na cama, de costas, e nesse momento estava a tirar-me a tanga, enquanto a sua cabeça mergulhava por entre as minhas pernas.
Estavas já com uma tesão desmesurada. Aquilo para ti estava a revelar-se uma tortura, e não sabias como irias aguentar.
Vias-me excitada, contorcendo-me e gemendo, com os olhos fechados e procurando com as mãos os seios dela para os lamber.
Erguemo-nos ambas, ficando frente a frente e ajoelhadas em cima do colchão. As mãos e a boca percorriam cada milímetro do corpo, fazendo a excitação aumentar a cada segundo.
Olhei para a câmara e fiz-te sinal com o dedo para te juntares a nós.
Vertes um pouco de whisky para o copo, dás um gole seco, e levantas-te, dirigindo-te para o quarto.
Quando entras, diriges-te a mim e dás-me um beijo demorado, e de seguida dispo-te a t-shirt, enquanto ela te desabotoa as calças.
És invadido por uma profusão de mãos e línguas, ao ponto de não saberes o que fazer, onde tocar, como beijar.
Vais alternando os toques entre mim e ela, entre os meus seios e os dela, entre o meu sexo e o dela.
Deito-te de costas e beijo-te o corpo, descendo lentamente até ao teu pau, e quando o ponho na boca, gemes.
Ao mesmo tempo, ela sobe para cima de ti, dando-te o seu sexo a lamber.
Levanto-me e faço-te penetrar-me. Cavalgo em cima de ti, enquanto a lambes e eu lhe envolvo os seios com as mãos.
Ambas gememos e acabamos por nos vir quase em simultâneo e, ao nos veres, acabas por te vir também.
Três corpos nus, transpirados e abandonados em cima de uma cama é a imagem que, na sala, aparece no ecrã da TV.
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses
4 comentários:
acho que vou precisar de mais gelo...de certeza que me vou recompor depressa! :)
não és para brincadeiras... que pena não haver mais Mulheres como tu, para eu brincar...
não sou para brincadeiras?? então não sou? ;)
beijos
MAGNÍFICO!!!!!
Que ideia espectacular!!! Adorei o texto, a forma como o escreveste, uma viagem pelos sentidos.
Vou ter de ser pouco original um dia destes e copiar-te a ideia.
Ah, que diabo tão bom esse que tens no corpo!
Beijos Soltos de um Lord Louco
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