Relembro o momento em que recebi o teu sms, e como estava preparada para te responder quando o chefe me interrompeu e me levou para uma reunião. Maldito!
Deixei para mais tarde.
Quando recebi a segunda mensagem, fizeste-me sorrir. Estavas a ser a única coisa que naquele dia me dava alegria.
Tinha saído do escritório entusiasmada por ir ter contigo e, mesmo antes de chegar a tua casa, o chefe ligou-me por causa de mais uma chatice. Cheguei ao pé de ti a barafustar, quando na realidade precisava era dos teus beijos. Soubeste dar-mo na altura certa.
E este banho que me preparaste… hum…
Quando me senti com as baterias recarregadas, saí do banho e limpei-me.
Com água a escorrer pelo cabelo, olhei para a t-shirt que me tinhas deixado, sorri e, apenas com uma toalha na mão, fui ter contigo.
Estavas atarefado na cozinha e surgi sem que te apercebesses. Pelo caminho roubei um morango e refresquei a boca com ele.
Contigo de costas, encostei o meu corpo nu ao teu. Estremeceste com o susto e tentaste voltar-te, mas eu não deixei.
Sem pedir licença, despi-te a t-shirt e desabotoei-te as calças. Comecei a acariciar-te, fazendo o teu sexo crescer com uma rapidez veloz.
Foste mais forte que eu quando insististe em voltar-te. Vendo-me nua, à tua frente, esqueceste tudo o resto. E eu também esqueci quando, nos teus olhos, vi o teu desejo por mim.
Beijaste-me.
Ajoelhei-me à tua frente. As tuas mãos pousavam sobre o meu cabelo molhado, e eu sentia os pingos de água a escorrer pelas costas e pelos seios, até desaparecerem algures. Com delicadeza peguei no teu sexo e comecei por o beijar, alternando os beijos com lambidelas, até que o meti todo na boca.
Continuei por uns minutos, e depois parei. Levantei-me, peguei num copo e na garrafa de vinho e servi um pouco.
Bebi. Estava fresco e soube bem.
Sorri e olhei para ti de maneira maliciosa, beijando-te de novo.
Sem dizer nada, fui até ao quarto, onde me deitei em cima da cama.
Seguiste-me, talvez pensando que o jantar precisava de atenção, mas precisavas de me ter naquele momento. Eu deixava-te doido.
Entraste no quarto e livraste-te da roupa que ainda trazias. Debruçado sobre a cama, começaste por me pegar num pé, beijando cada dedo, e acariciando as pernas. Sentia a tua boca e a tua respiração sobre a minha pele, e as tuas mãos que me tocavam de forma única.
Mergulhaste a tua língua no meu clítoris e deliraste quando te apercebeste o quanto eu estava excitada.
Queria-te, mas esperei pacientemente que terminasses a tua exploração pelo meu corpo, gemendo a cada toque mais intenso que fazias.
Queria que me fodesses.
Ergui-me e, bem encostada a ti, voltei-me, ficando de costas e ajoelhada na cama, com as pernas abertas. Beijaste-me o pescoço, fazendo-me estremecer, enquanto as tuas mãos me envolveram a cintura depois de me terem agarrado num seio e terem ido ao meio das pernas. Curvei-me para a frente, deixando-te o caminho facilitado, e penetraste-me.
Senti cada milímetro do teu sexo entrar em mim.
Observava a cena através de um espelho pendurado na parede, e ainda te desejava mais. Fiz-te parar (queria prolongar tudo por mais tempo, e sabia que aquela posição te faria atingir o orgasmo rapidamente) e pedi para te deitares de costas.
Não resistindo, subi para cima de ti, montando-te, mas saindo logo e alternando a penetração com sexo oral.
Estava a ficar complicado conter o orgasmo, por isso pegaste em mim com força, e fizeste-me ficar por baixo de ti. Esmagada pelo teu corpo, deliciava-me com os movimentos que fazias, com os teus braços que suportavam o teu peso em cima de mim, com o teu sorriso e a tua concentração no meu prazer.
Foi uma questão de segundos até explodirmos de deleite, abandonado os nossos corpos ao silêncio do quarto.
Naquele preciso momento fui invadida por uma enorme sensação de paz e felicidade por estar ao pé de ti, apenas interrompida pelo cheiro a queimado que vinha da cozinha, e do teu grito quando disseste
“Oh não! O jantar!”
Perdi-me de riso ali na cama, enquanto saías disparado porta fora a barafustar.
8 comentários:
clap! clap! clap! ... muito bem... bis bis
Dear Diaba,
Continuas a escrever divinalmente...
renhauuu
ainda bem que gostaram
:)
Também quero acabar o meu dia de trabalho assim!
Muito bom! Muito bom!
Palavras para quê, além que superar o desafio proposto, foi um momento de puro prazer literário!
Bravo! Bis!
Mas não tinham acabado de comer?
LOL
miguel, não!
vai ler outra vez a história e dessa vez tenta ler com atenção... lol
beijos
... até podia arder a cozinha
Explendido!
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