terça-feira, 30 de outubro de 2007

Cruzaram-se no corredor...

Sem conseguir esconder a raiva que lhe tinha naquele momento, ela lançou-lhe um olhar cruel, ao qual ele respondeu da mesma forma.
Continuaram caminho sem trocar uma única palavra. Estavam zangados.

Já sentada na sua secretária, ela tentava a toda a força ignorar a situação constrangedora, optando por executar as tarefas laborais com todo o profissionalismo que isso exigia, mesmo que isso tivesse de os fazer comunicar um com o outro.
No entanto os pensamentos não lhe obedeciam.


Ela lembrava-se da última vez que tinha estado com ele, e de como tinha sido entusiasmante. Recordando o preciso momento em que ele lhe lambia o clitóris, agitou-se na cadeira e sentiu uma onda de calor sobre o corpo. Pestanejou várias vezes para tentar afastar aqueles pensamentos e concentrar-se no trabalho, e fixou o monitor.

Do seu canto, bastava levantar os olhos para o ver, e sabia que ele estaria a olhar para ela. Por isso evitou. Fez um ar sério e fingiu estar concentrada no relatório que lia. As palavras dançavam à sua frente e já tinha lido a primeira frase inúmeras vezes. Sem êxito. Os pensamentos libidinosos apoderavam-se dela e tornavam-na num ser irracional.

Levantou o rosto e olhou para ele. Notou que ele estava visivelmente transtornado, e ela sabia porquê. A discussão entre ambos não tinha sido fácil. O motivo? Uma idiotice qualquer… No entanto ele tinha um pedido de desculpas a dar-lhe.
Aos poucos, os colegas de escritório foram saindo, até que ficaram sozinhos naquela sala. Ela estava decidida a ficar mais um pouco, dando-lhe a hipótese de se redimir. No entanto parecia não estar a resultar.

Chateada, levantou-se para ir à casa de banho e sentiu o seu olhar que a seguia.
Manteve-se firme e continuou caminho, ignorando-o.

Quando saiu do pequeno compartimento, ele esperava-a.

Preparava-se para falar, mas foi de imediato impedida pois a boca dele já tinha invadido a sua. Sem pedir licença, sem dizer palavra, sem se justificar, ele agarrou-a com toda a força que lhe era possível.
Com uma fome louca, ele intercalava os beijos na boca e pescoço com mordidelas nos mamilos, por cima da roupa. Queria que ele a penetrasse com aquele pau duro que traduzia todo o desejo que sentia por ela. Queria que ele a fizesse vir-se de forma a libertar toda aquela tensão que estava acumulada dentro do seu corpo… e da mente.
Quando ele a penetrou, ela deixou o corpo cair para trás, gozando o momento. Apesar das roupas vestidas, sentia o seu toque por cima delas, e a fúria dos movimentos criava um ritmo batente contra a parede.
Estava embriagada com os gestos, e a língua dele que momentaneamente se introduzia na sua boca, sorvendo, chupando, lambendo, como se da sua vulva se tratasse.
Os movimentos ondulantes dos quadris dele contra as suas coxas deixavam-na inebriada. Sentia-o todo dentro dela, prestes a vir-se.
De pé, entre ele e a parede, ela afastou-o e voltou-se, ficando de costas. Apoiou-se no lavatório, abriu as pernas e içou a saia, oferecendo-se a ele.
Sentiu de novo aquele membro teso a penetrá-la, e gemeu.
A mão dele acariciava-lhe o clitóris e ela sentia que estava próxima do orgasmo. Ergueu a cabeça e apreciou a cena através do espelho que havia à sua frente. Olhando para ela, ele ergueu a mão húmida que mergulhava nos seus fluidos, e levou-a à boca dela, dando-lhe a provar o seu sabor. E ela lambeu…

5 comentários:

Mr. Teaser disse...

Porra... vou sair de fininho no meio deste turbilhão...

Bjos
Mr Teaser

DC disse...

oh mr, estás à vontade que este tasco não é de cerimónias :D

beijo

o Tal disse...

ora...e nesse pressuposto pergunto eu porque afinal nos chateamos tantas vezes....
será que é porque é sempre um tesão fazer as pazes

Zexorcista disse...

Tantas ideias... qual diabo no corpo?! tu és o demónio em pessoa... :)

DC disse...

quando as pazes são feitas desta maneira, é sempre um prazer! :D

zexorcista, sou uma possuída, é o que é! e quando não é o corpo, é a mente! ;)

beijo