
Já tinha aprendido a aguardar por ti de forma serena, por isso estava pacatamente instalada no sofá, vendo um qualquer programa de TV.
Era tarde, mas o sono tinha fugido de mim no momento em que me tinhas dito que vinhas ter comigo. Na verdade já estava acostumada a noites mal dormidas (e como adorava essas noites).
Esperava-te envergando apenas uma pequena camisa de dormir. Lembro-me que o roçar da textura macia nos meus mamilos, fizeram-nos enrijecer, o que salientava ainda mais a semi-transparência do tecido.
Quando tocaste à campainha, fui abrir a porta e recebi-te com um sorriso. Vi que os teus olhos recaíram nos meus seios.
Entraste e sentaste-te ao meu lado, relatando algo que já não me lembro.
Ouvia-te pacientemente, mas já só imaginava as tuas mãos em cima de mim. Tenho noção de que, por entre as tuas palavras, entreabri as pernas e te mostrei, descarada e propositadamente, que não tinha nada por baixo.
Senti os teus olhos presos em mim, e a tua boca que de imediato emudeceu, para dar lugar a uns lábios sequiosos por sexo.
Senti a tua mão na minha pele, e a minha púbis, semi-depilada, ardente, molhada, chamava por ti.
Foste para o chão, puxaste-me as pernas, uma para cada lado do teu corpo, e mergulhaste a tua boca em mim. A tua língua lambia-me com mestria, enquanto os teus olhos me fixavam e me viam contorcer.
Aos poucos ias-te libertando da roupa que trazias (já não me recordo se te ajudei) até que ficaste nu, com o teu mastro acenando desavergonhadamente, ansioso por mergulhar e se esconder dentro de mim.
Assim, aberta para ti, exigi-te prazer sem nada mais.
Só prazer.
Lembro-me de te ter empurrado, ou talvez seja um erro na minha memória, e te tenha apenas pedido que te deitasses no chão.
Subi para cima do teu pau, ficando de costas para ti, e enterrei-o em mim.
Apenas posso imaginar o que viste naquele instante. As minhas nádegas à frente da tua cara, a minha vulva aberta para te receber, o teu pénis a entrar em mim, e a sair, para de novo desaparecer.
Os movimentos foram demasiado rápidos, demasiado intensos, demasiado eróticos, e lembro-me que te vieste sem que eu tivesse dado por isso… foi como se tivesses chegado à meta quando eu ainda ia a uns metros da partida.
Não foi justo...
2 comentários:
Cenas dos próximos capítulos...
Ora.. quando acontece de vez em quando é uma massagem e peras ao ego, não é?
É verdade, ficamos com agua na boca, mas a auto-estima dispara.. ehehe
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