“...Um rapaz que viajava sozinho num comboio, Europa fora.
Durante o trajecto, partilhava o pequeno compartimento da carruagem com inúmeras pessoas, que entravam e saíam, seguindo cada uma com a sua vida.
Num dos percursos mais longos, numa tarde quente de verão, repartia o espaço com um casal de idosos e com uma rapariga, que viajava igualmente sozinha.
A viagem era feita em silêncio, apenas com os velhotes trocando palavras de vez em quando. O som característico do comboio dominava tudo.
O calor era forte, e a rapariga envergava um vestido fresco. A corrente de ar que circulava na carruagem, saindo de uma janela semi-aberta, fazia o vestido esvoaçar, deixando momentaneamente a descoberto as suas pernas.
Ela parecia despreocupada com isto, bem como com o facto de uma alça deslizar insistentemente pelo ombro, mostrando mais do que devia.
Estava a gostar de o ver a olhar para ela, devorando com os olhos cada centímetro de pele que ela revelava.
Trocavam olhares e nada diziam, mas era evidente que havia ali uma atracção que não conseguiam evitar.
De vez em quando olhavam para os velhos, na esperança que estes adormecessem.
Quando já nem o mais forte trepidar do comboio os parecia acordar, ela levantou-se e tirou as cuecas.
Dirigiu-se ao rapaz, que permanecia sentado à sua frente, e começou a desapertar-lhe a breguilha. Tirou de lá o sexo duro e sentou-se em cima dele. Deslizou facilmente, tal era a humidade dela.
Ela sentia as mãos dele nas suas nádegas, marcando o ritmo, e a sua respiração acelerada junto aos seios.
Movia-se lentamente em cima dele, sentindo-o a entrar e a sair, e permaneceram assim durante instantes, até que o comboio apitou, deixando-os de sobressalto com a hipótese de os vizinhos de viagem acordarem.
Detiveram-se e olharam para o casal adormecido. O velho, que estava sentado ao lado deles, junto à janela, abriu parcialmente os olhos e fixou a paisagem que corria feroz, mas fechou-os de imediato, rendendo-se de novo ao descanso.
Olharam de novo um para o outro, e retomaram o acto. Os corpos estavam agora ainda mais quentes, mais excitados devido à adrenalina.
Os movimentos dela em cima dele aumentaram gradualmente, cada vez mais rápido, fazendo-os abandonar por completo a lucidez… até que se vieram ao mesmo tempo, no meio de uma tentativa de abafar os gemidos.
Permaneceram imóveis nos segundos seguintes, até a respiração retomar o ritmo normal.
Ela saiu de cima dele, vestiu as cuecas e sentou-se de novo no seu lugar, até chegar à estação seguinte.
Aí, saiu e despediu-se apenas com um olhar, sem uma única troca de palavras. E ele seguiu viagem.”
Uma das minhas fantasias é fazer sexo com um estranho, alguém de se cruze comigo em algum momento da minha vida, e de quem eu não saiba nem o nome.
Talvez por isso adore esta história.
Stop the world, I wanna get out!
Há 8 meses
2 comentários:
UAU!
fogo...
se todas tivessem essa fantasia andava o mundo bem melhor... :P
Que me sirva de lição, o meu próximo blog vai ser anónimo.
abraço fatela
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