
Afastei-me para poderes ver a surpresa que te tinha preparado.
Uma poltrona antiga repousava no meio daquela sala escura e fria, iluminada apenas por um pequeno candeeiro.
Olhaste em redor, curiosa e viste a minha máquina num tripé, ligeiramente afastada, a apontar para este cenário.
Estou pronto. Podes tirar a roupa quando quiseres!
Disse-to com um ligeiro sorriso na cara, mas em tom seco e áspero.
Vi que estavas capaz de me esganar, e senti-o bem pelo olhar que me lançaste.
Amuaste como uma menina mimada, e contaste até dez cruzando os braços.
Quase que podia ler o pensamento que te ocorria naquele momento: o quão errado estava aquele cenário e tudo o que ali se passava.
Sei que era o que pensavas, mas mesmo assim não saíste.
Então?!
Quase saltaste de raiva contida... mas perante a insistência, e também movida pela vontade de provocar, começaste-te a despir, furiosa.
É para tirar tudo??? Perguntaste, enquanto desapertavas o fecho das calças.
Despenteaste-me com a violência da pergunta mas, sem conseguir desviar os olhos de ti, respondi, contido:
É o que quiseres!
Ficaste apenas com a tanga. Era rendada, preta e com a pouca luz existente ela realçava as tuas magníficas bochechas.
Olhando para ti assim despida, à minha frente, fiquei ainda mais louco de tesão.
A máquina e tudo o resto era apenas pretexto, e começavas a percebê-lo.
Assim está bem? Perguntaste, exibindo-te para mim.
Click…..Está óptimo….click..click
Vai-te virando, muda de posição.
Ias fazendo poses provocantes que, admito, me estavam a deixar surpreendido.
Não queres tirar a cueca? Gostava de te tirar uma foto assim, de costas!
Não! Não quero!
Respondeste de forma ríspida e de imediato viraste-te e sentaste-te de frente para mim, projectando o corpo para a frente e realçando os seios curvilíneos. Continuavas com o teu jogo de provocação.
E eu estava a adorar.
Olhando para a objectiva, acariciaste os mamilos, pondo-os hirtos e duros. E eu não estava a conseguir desviar os olhos.
Click…click….a máquina não parava, também ela extasiada com a sessão.
Tens jeito para isto! Expressei.
Sabia que não me vias muito bem do sítio onde estavas.
Aproveitei-me disso e tirei para fora o meu pau, duríssimo, enquanto a máquina disparava fotos automaticamente.
Vi, pela tua expressão, que estavas a gostar. Senti-te a ter prazer com a situação, e isso estava a deixar-me doido.
O tesão era tanto que estava a ter dificuldades em me conseguir controlar mas, apesar da vontade de saltar para cima de ti, não o fiz.
Contentei-me em me ir acariciando um pouco, de forma clandestina e lentamente, deixando transparecer o meu lado voyeur.
De repente voltas-te novamente ficando de costas e, curvando o corpo para a frente, fazes deslizar a cueca pelas pernas abaixo.
Engasgo-me ao olhar para os teus lábios a tentarem sair por entre a abertura das tuas pernas, e fico mudo.
Conheces-me bem e sabes que aquela posição…bem…ui!
Ajoelhada na poltrona, com as pernas entreabertas e debruçada nas costas desta, metes a mão por entre as pernas e começas a acariciar-te. Primeiro vagarosamente, como quem faz um reconhecimento do terreno, e depois ganhando ânimo.
A máquina dispara, como que numa tentativa de captar cada sensação.
Click…click…
Ouço-te a gemer.
A intensidade dos clicks diminui, pois atingi o meu limite.
Não aguento mais, preciso de te tocar, desesperadamente, rapidamente.
Saio do escuro e entro em ti…
Estás tão molhada que, com a força com que te penetro, quase caímos no chão.
Gemes e contorces-te a combater-me, o que me dá ainda mais vontade de te foder.
Sai, tira isso de mim… dizes-me em desprezo, como se não te merecesse. As tuas palavras, no entanto, não jogam certo com a entoação da tua voz.
Estava louco e agarrei-te ainda com mais força. Senti o teu rabo, não fugindo, mas pressionando contra mim, fazendo-me enterrar o meu pau ainda mais fundo.
Oscilei sobre o teu corpo, tal como um animal possuído, e explodi... Nunca um orgasmo me deixou naquele estado, e senti os músculos todos em uníssono a contribuir para o prazer.
Quase caí sem força quando tirei o pénis molhado.
Sentindo-te liberta, viraste-te, tal e qual um furacão, e deste-me um estalo que me faz voltar à realidade…fiquei zonzo.
Logo de imediato, deste-me um longo, lento e envolvente beijo.
Tinha saudades tuas… Disse-te.
Eu sei! Respondeste-me.
- O Tal -
11 comentários:
vês? acertei;)
Eu não gosto nada de tirar fotografias mas depois disto fiquei a suspirar por uma sessão fotográfica!
Sortuda........
... vou arquivar. Já volto ;)
A sorte foi a maquina estar no tripe senao tinham ficado todas desfocadas. As lentes n ficaram embaciadas?
Parabens
bjs
E link para as fotos, não há? Snifff...
noivo :p
ana, então trata de arranjar um fotógrafo em condições ;)
doce veneno... não sei se sou...
piggy, depois volta para nos contares como foi! arquivar é uma arte... e é sempre bom conhecer novas técnicas! :D
anónimo algarvio, numa situação destas, a máquina é a última das preocupações... lol
alana, ter vontade é bom! ;)
rafeirito, ficaram todas abusivamente indecentes e nem o blogger permitiu a sua publicação... :p
... quais técnicas diaba... aquele arquivo tá memo, memo morto! gelei de frio, tropecei em caixotes, cortei os dedos no papel, o secular pó já me fez espirrar 836 vezes e de tripé ou fotografo nada...
andas é pelos arquivos errados!!
ai ai ai ai............
Que vontade de...
Vou ali e já volto... arrefecer os ânimos!
há tempos tento uma "sessã"o dessas. há tempos.
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