sábado, 29 de dezembro de 2007
Balanço
Fazendo um balanço daquilo que tem sido a minha vida no último ano, uma das coisas que merece mais destaque é a criação deste blog, principalmente pelo seu aspecto libertador (ou será libertino?...)
Esta manhã li um post que me fez avaliar-me, e é ele o motor de arranque para o que me apetece escrever hoje.
A Fogo no Ventre (adoro esta mulher!) escreveu, sobre o diabo no corpo, que “...É um blog muito sólido. Não é assim um sortido aleatório de pensamentos, ideias, piadas. É (ou parece-me ser, que neste caso vai dar no mesmo) uma janela aberta para a personalidade de alguém. Muito provavelmente porque 90% do blog não é escrito para nós visitantes etéreos e sim para um ‘tal’ concreto.”
Fiquei maravilhada, até porque este espaço nunca foi um projecto, nunca teve linha de orientação, nem nunca pretendeu integrar-se em nenhum determinado tipo de blog... maravilhada porque, mesmo sem plano, o blog transformou-se em algo de linear!
E sim, ela tem toda a razão quando diz que escrevo, maioritariamente, para um tal concreto.
Aquilo que começou por ser um relato de memórias tem evoluido. E a minha relação com o Tal, também. Evoluiu na medida em que a nossa cumplicidade (que já era, só por si, forte devido à partilha de um segredo passado) ficou ainda mais forte com a partilha dos meus sentimentos, pensamentos, fantasias, desejos e loucuras, que acontece através deste espaço.
No entanto não passa um dia em que eu não pense o seguinte
Onde é que isto me leva?
Porque me exponho tanto?
Porque digo abertamente que desejo uma pessoa, sabendo, à partida, que essa pessoa não tem espaço para mim? E não me refiro a espaço na sua vida (porque não é isso que quero), mas talvez espaço na sua mente...
Tudo questões sem resposta...
Às vezes gostava que ele não lesse este blog. Poderia criticar as suas atitudes (ou a falta delas) sem ter medo de advertências (sim, sou das pessoas que detesta ser chamada à atenção, com avisos e conselhos sobre o que dizer (ou não dizer, neste caso) e fazer).
Mas como ele lê... só digo uma coisa:
Detesto o teu silêncio! Principalmente quando este parece ter laivos de indiferença...
Só me resta desejar-vos um excelente ano de 2008.
Eu, cá espero continuar a ter a inspiração necessária para vos aquecer o corpo (a ver se, entretanto, o Tal não me desanca com as justificações habituais que me tirem a pica toda!! ;) )
um beijo especial de fim de ano para todos!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Tenho...
De abusar de ti
De te seduzir e provocar até não aguentares mais...
Quero deixar-te num estado tal de submissão
Para, num ápice,
Poder inverter os papéis...
Na minha fantasia, imagino-me em cima da tua secretária
A saia puxada para cima, as cuecas atiradas para o chão
E perante o descontrolo
Abres-me as pernas
E o teu sexo entra e sai
Com fúria
Com raiva
Com uma vontade louca de me ter
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Diabruras à parte
Pedi para ele manter os corpos do Ervilha, da Bad, do Algures, da F.A, da Alzira, da Tareca, da Red, do Pedro, do Pedro lancheira, do Mercúrio, de Alguém comum, do Atractor estranho, das Gaijas boas, do Noivo, da Ana do 3º frente, da Insaciável, das Almas gémeas, da Doce veneno, do Fatelas, do Zexorcista, do Dr. Martírio, da Carpe vitam, Qj e Quimera, da Borboleta endiabrada, do António, da Jujuba, do Esplanando, da Maria mercedes, do Linic, Stusssy e Hcl, da Sendyourlove, do Luís e da sua amante sensual, do Zona foto, do Alfmaniak, da Folha de outono, da Anabelacps, da Moura ao luar, do Xupanupipi, da menina do lado, da Princesa das arábias, do Miguel, da Suspeita, do Tó, para os amigos, da Abelhinha e da borboleta, do Pedro de payalvo, do Heosphoros, das Marotas, da Miss velvet, da c. e da Caracolinha, da Miss pompom, do Gollum, Blue eyes, Devil inside, do Mr. teaser e da Miss perfect, de Nada se perde, Libertyn n’us e da Amiga dele, da Atrevida, da Curiosa, da Arte de amar, do Horácio lobo, da Camareira, da Mulher pecadora, do Sagher, da Mar, do Gato, Gaggingyou e Viajante pelos sentidos, da Linfoma_a escrota, da Secret_woman, da Beijo secreto, Camas e algemas e Oct, da Bárbara Cecília, da Alice e da Contornus, do António Lisboa, do Rafeirito, 666, Stranger, Popper e da Fogo, do Anónimo do algarve, Shelyak, Pong e da Patrícia pascoal, do Marcox, Ap, Confidencial, Myredshoes, Bang, do Sergio c. e do Lord dev, sem esquecer todos os anónimos e até o Dante d’verona, o meu precioso Tal e a Piggy ... sempre, mas sempre, quentinhos.
Feliz Natal
P.s - Escapou uma pessoa, e até é alguém muito especial. Não tenho perdão...
Querida Garamond, já não vou a tempo de desejar o teu natal quentinho, mas espero que todos os dias deste novo ano que se avizinha assim sejam!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Prémio
Muito obrigada :) fico contente!
Agora tenho de nomear 7 blogs a quem entregar o prémio... tarefa dura, visto que todos os que estão presentes aqui na minha lista o mereciam!
bad girl
momentos discretos
o lado obscuro da força
pega na lancheira e vai levar o almoço ao pai
3º frente
fogo no ventre
provoca-me
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Consciente...
Sei que não tinha razão para tal. Já me tinhas visto nua, inúmeras vezes, e sempre me senti à vontade ao pé de ti, sem aquelas preocupações típicas de ter ou não tudo no sítio.
Sei que sempre me aceitaste assim, por isso não me inquietei.
Quando tirei o soutien, respirei fundo e perguntei-te onde me querias. Fiquei de frente para ti. Senti-te olhar-me e tive vontade que me tocasses.
Naquele preciso instante, apesar de não ter sentido as tuas mãos na minha pele, senti o teu olhar na minha alma.
E fiquei quente.
Sentei-me e esperei que me desses ordens. Observavas-me através da objectiva, na busca do melhor ângulo. Ajustaste a luz e pediste-me “Afasta o braço”.
Obedeci-te.
Um disparo surgiu no silêncio e na escuridão daquela sala.
Esperei que me dissesses que já me podia mexer. E então ergui-me.
Outra posição, outra recomendação, outra captação de um momento.
Outro click.
Sentia-me bem naquele papel. Era fácil. Bastava manter-me quieta e esperar que a objectiva me acariciasse.
Ou tu.
Pediste-me para me deitar, mas o sofá era pequeno e não facilitava.
A máquina apontava para o meu corpo e espreitaste por trás da objectiva. Não satisfeito, aproximaste-te de mim.
Uma mão quente tocou no meu ombro e encaminhou-o para uma posição mais favorável. Moldaste-me à tua vontade.
E então outro click rasgou aquele silêncio que se tornava cada vez mais lascivo.
“Agora levanta-te”
Como sempre, obedeci.
A um metro de ti, tive vontade de me despir totalmente.
Tive vontade de sentir a tua respiração contra o meu pescoço.
Tive vontade de sentir a tua língua nos meus mamilos.
Tive vontade de sentir os teus dedos a explorar sítios demasiado recônditos para serem captados por uma imagem.
E tive vontade que me desejasses...
Pediste para me voltar, e fiquei de costas para ti. Perder o contacto visual deixou-me inquieta, mas ao mesmo tempo sabia que podia confiar.
O disparo da máquina denunciou que continuavas absorvido pelo propósito daquela sessão.
Baixei o rosto e fixei um ponto no chão, sonhadora. Será que não entendias o quanto eu te desejava?
A ausência de movimento nos segundos seguintes, fizeram-me erguer a cabeça para ver o que fazias. E nesse preciso instante senti a teu calor perto de mim, e os teus dedos que, delicadamente, pousavam no fundo das minhas costas.
Todo o meu corpo foi percorrido por uma onda de choque que me imobilizou, o meu coração acelerou.
Finalmente, senti o teu sopro na minha pele.
Os teus dedos transformaram-se numa mão inteira e, sem dar conta, essa mão transformou-se em dois braços que me envolveram.
Senti o teu tesão, e sorri para mim mesma por saber que ainda te deixava assim.
E foi então que deixei de pensar, para me entregar por completo a ti.
A tua boca oferecia-me os beijos pelos quais tanto ansiava, há demasiado tempo.
Deixei que redescobrisses o meu toque, o meu sabor, o meu cheiro, fazendo-te reviver momentos passados.
A linha do racional há muito que tinha sido ultrapassada, por isso naquele instante só nos restava cair nos braços da luxúria.
Queria-te, e tu sabias. E a minha dúvida que permanecera até então - se o teu desejo continuava inabalável – dissipara-se como uma nuvem de fumo no preciso instante em que me olhaste nos olhos.
Ajoelhaste-te à minha frente, com as mãos a agarrar-me os quadris, e percorreste o meu ventre com a boca.
Deliciei-me e gemi de prazer quando os teus dedos abriram caminho por entre as pregas de tecido da minha vulva, para de seguida me brindares com o toque da tua língua.
Era maravilhoso. Quase que já tinha esquecido a sensação de me lamberes e sugares…
Fizeste-me vir.
Ondas de prazer pairaram no meu corpo e, enquanto eu gozava, tu ergueste-te e beijaste-me com os teus lábios ainda humedecidos com os meus fluidos.
Sentia a tua excitação e impaciência, e puxei-te mais para mim. O teu sexo duro, ainda dentro da roupa, roçava no meio das minhas pernas, quase suplicando para sair dali.
Cheia de mestria, desapertei-te as calças e, delicadamente, fi-lo saltar para fora.
Aquele membro tumescido sempre me deixou perdida. E estava a deixar-me perdida naquele momento.
Guiando-o com a mão, fiz-te entrar em mim. Gemi, tal como sempre me fizeras gemer ao penetrar-me. Nunca consegui descrever essa sensação… sentia-me tão preenchida…
O teu corpo ondulava à minha frente, lentamente, e eu deliciava-me olhando para ti, com o teu jeito perdido, não resistindo, querendo mais, fodendo-me como sempre desejaras.
As imagens não ficaram registadas numa máquina, mas ficaram na minha mente. Pergunto-me, no entanto, se terá sido real ou apenas um sonho…
domingo, 16 de dezembro de 2007
Tudo o que vem...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
A santíssima trindade
Daqui, não pode sair coisa boa... vejam por vocês mesmos...
Com direito a Provedora, a Santíssima Trindade, que tem ainda a vã esperança de conseguir frear os instintos mais doidos dos três...
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
Mamãe Natal
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Desafio
Fazer uma listinha daquilo que quero para o natal é muito tentador!
Eu sei que já sou crescidinha para acreditar no Pai Natal, mas pelo menos acredito no Menino Jesus...
Querido Menino Jesus:
Este ano que passou portei-me mesmo, mesmo bem…
A sério!
É só perguntares aqui aos meus leitores…fiz imenso trabalho de solidariedade! Aqueci almas e corpos, estimulei mentes, fiz o sangue circular (e toda a gente sabe como a circulação sanguínea é vital), ergui órgãos, e tudo isto a pensar no bem-estar da população!
Sou uma alma caridosa, eu sei!
E é por isso que agora, com toda a minha convicção, julgo-me no direito de ser recompensada!
Assim, se não for pedir demais, vou pedir apenas algumas coisas simples, porque não sou exigente...
Lingerie – sexy, de todas as cores e feitios (caso haja dúvidas no tamanho, envia-me um e-mail!)
Leitura - colecção de livros de Anais Nin
Brinquedo - um par de algemas
Lazer – um spa completo (com massagem e massagista à descrição, claro!)
Para a casa - lençóis de cetim para manter a cama desfeita mas com classe
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
'Tá-se bem... ou talvez não!
“Muitas vezes dizem que os homens são uns apressados.
Não conseguem dar à mulher o proveito necessário num determinado cenário montado. Estão sempre com pressa!
Embora estando em sintonia, a realidade é que a mulher consegue diversos orgasmos em momentos diferentes, e o homem fica automaticamente condicionado nesse jogo.”
Agora, pergunto eu, afinal qual é a urgência?
(Salvo casos em que a falta de tempo permite apenas a famosa rapidinha...)
Sabem dizer-me?
sábado, 1 de dezembro de 2007
Leituras
(...)
- Todos os dias acordo e sinto-me tão... excitado. Salto da cama e os meus pés não tocam no chão.
(...)
- Ando ridiculamente emproado – diz-lhe ele.
(...)
- Quero falar de ti a toda a gente – diz ele, contemplando o interior dela-, até aos maiores desconhecidos, quando estou a comprar o jornal ou à espera de atravessar a rua. “Há uma rapariga, vou-te contar”. Deixo escapar o teu nome quando estou a conversar, mesmo quando tu não tens nada a ver com o caso. Mal me dou ao trabalho de comer; é uma maçada! Não quero dormir, por se tratar de um período de tempo em que não estou a pensar em ti. Nunca sonho contigo, talvez porque tu sejas como um sonho. Não consigo imaginar-te fazeres coisas vulgares, a falar e a andar quando eu não estou por perto. Quero que sejas uma boneca, cuja vida congela quando eu me vou embora. Mas também quero que estejas viva, calcorreando o mundo. Vivendo uma vida livre e alegre. Quero que sejas como um pássaro que pousa lá fora na minha janela e me olha com uns olhos que parecem contas – um pássaro que pode voar dali para fora, a qualquer momento, e nunca mais voltar. Sinto-me... como se tivesse encontrado algo em que todo o mundo sempre tem andado à procura. Sinto-me como se tivesse ganho milhões e milhões de dólares. Sinto-me como se tivesse quinze anos. Sou tão feliz feliz como um idiota. Graças a ti."
In “Atracção”, by Cameron S. Redfern
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Conto a três mãos - parte III
Chegando ao pé dele, voltou-se e moveu-se de forma insinuante, fazendo pressão com o rabo contra o sexo dele.
Ele agarrou-a pela cintura, e começou a deslizar a mão esquerda em direcção aos seus seios, enquanto que a direita deslizava no sentido contrário e se perdia no meio da vulva dela.
A música continuava a tocar, melodiosa, embalando os 4 corpos num estado puro de deleite e prazer.
Mariana beija o sexo de Miguel, enquanto olha para Rita e Nuno, e desamarra-o.
Sentindo-se livre, ele levanta-se e empurra-a em direcção à cama. Ela deixa-se cair e espera que ele se satisfaça da forma que quiser. Observa-o enquanto ele vai ter com Rita e a beija.
Ela sente um misto de ciúme, mas ao mesmo tempo um enorme tesão por o ver naquela situação.
E então Nuno dirige-se a ela…
Bruscamente, ele agarra-lhe um pé e afasta as pernas uma da outra, enquanto mergulha a língua no seu clitóris.
Mariana geme e contorce-se. Chama Rita e Miguel para se juntarem a eles na cama, ao mesmo tempo que se deliciava com a língua de Nuno a lambê-la.
As saudades que tinha de o sentir assim...
De facto, a paixão, o desejo e o tesão que sentia por ele não iam morrer nunca. Apesar de saber que não ligavam em mais nenhum lado, apesar de serem bastante amigos, na cama eram imbatíveis e o que faziam um com o outro era inesquecível e insubstituível.
Ao mesmo tempo que gemia e se contorcia, pensando em como era bom ter Nuno ali, olhou para o lado e viu que Rita se entretinha a chupar Miguel e que a forma como o fazia o estava a deixar completamente fora dele.
Por momentos pensou que, de uma só vez, ele estava a descobrir coisas sobre ela que ela nunca lhe contara, e a viver uma das experiências mais excitantes da sua vida.
Quando Nuno, ao mesmo tempo que a acariciava com a língua, lhe enfiou dois dedos dentro da vagina sentiu que não ia aguentar. Estava prestes a rebentar em mais um orgasmo e este ia ser ainda mais poderoso e intenso do que o anterior.
Há algum tempo já que não estava com Nuno e o desejo acumulado tinha um enorme poder afrodisíaco e excitante.
Foram precisos apenas mais uns segundos até rebentar num grito que não conseguiu, não tentou, nem quis controlar. Que delícia! As saudades que tinha de se vir assim.
Sem lhe dar tempo sequer para respirar, ele deitou-se em cima dela e beijou-a, fazendo com que ela sentisse o seu próprio sabor. Ondulou o seu corpo sobre o dela, fazendo-a sentir cada centímetro da sua pele, e o seu sexo duro a roçar na sua vagina húmida e ansiosa por o sentir dentro de si.
Beijaram-se, sentido o quão bem combinavam fisicamente e matando as saudades que sentiam um do outro. Foi um beijo lânguido, quente, sensual, pois as suas línguas já se conheciam e sabiam exactamente que recantos tocar e explorar para dar prazer ao outro.
Ao lado deles, Rita já tinha feito Miguel vir-se, e as posições haviam-se invertido. Agora era ele quem explorava Rita com a sua língua, no meio de um recanto quente e húmido devido à excitação. Rita estendeu a mão e procurou a dele, apertando-a e gemendo, enquanto se contorcia de deleite.
Mariana sentiu então Nuno a penetrá-la, deitado em cima dela, deslizando o pénis para dentro de si de uma só vez, tão molhada que ela estava.
Suspirou.
Era, de facto, maravilhoso sentir-se novamente preenchida por ele.
Ao lado, ouviu Rita gemer, enquanto atingia um orgasmo, e de imediato Miguel fê-la voltar-se, curvou-a e penetrou-a por trás.
Aquela posição estimulava-lhe o clitóris, e seria uma questão de segundos até atingir o orgasmo. Por isso pediu-lhe para parar, enroscou-se e fez com que os seus corpos mudassem de posição, ficando por cima dele.
Com o movimento, o pénis de Nuno saiu de dentro dela, e ela aproveitou para lhe lamber o sexo. Tinha tantas saudades de o chupar...
Ele gemeu quando sentiu a sua boca quente. Ninguém fazia sexo oral como ela. A forma como ela intercalava a língua com a boca e os dentes, não se esquecendo de, com as mãos, lhe acariciar a base do pénis, causava-lhe uns arrepios profundos e levava-o ao mesmo tempo à loucura, ao céu e ao inferno, tudo de uma vez, tudo ao mesmo tempo.
Era uma mistura de tantas sensações tão diferentes e tão boas ao mesmo tempo que ele não tinha sequer palavras para o descrever. Quase que se veio na boca dela, mas ela parou. Ainda deitado na cama, ela encavalitou-se em cima dele e, beijando-o roçou-se nele.
Ajoelhou-se sobre a cama, sem descolar a parte de cima do seu corpo do dele e, com a mão, pegou no pénis dele e introduziu-o dentro de si movimentando-se num vai vem que o deixou louco. E a ela também.
Ao lado deles, Rita e Miguel atingiam o orgasmo com grande intensidade e emitiam gemidos profundos. Abandonaram-se então na cama e permaneceram deitados, enquanto a respiração voltava ao normal.
Mariana e Nuno continuavam, até que ele a voltou, e ficou novamente por cima dela. Queria vir-se assim.
Ela abraçou-o e entrelaçou as suas pernas à volta da cintura dele, para o sentir mais perto e mais fundo, ao mesmo tempo que sentiu os lábios dele aproximando-se dos dela e começar a beijá-la, sensual e languidamente.
E foi com um gemido mudo, que o orgasmo chegou, intenso.
Co-autoria de Mar de Avessos, Diabo no corpo e "O Tal"
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Conto a três mãos - parte II
“O que se passa afinal?”, perguntou.
“Schiuu, já vais ver…”, segredou-lhe Mariana.
Miguel subiu as escadas atrás de Mariana que lhe indicava o caminho, mas não conseguia deixar de olhar para trás, para Rita, que fazia questão de mostrar, através do decote generoso, um soutien rendado vermelho.
Quando chegaram aos quartos, Miguel estava confuso mas excitado. Todo o cenário o estava a deixar louco de desejo.
Mariana começou por colocar uma cadeira no meio da sala e despiu-o vagarosamente, porém defendendo-se sempre das suas investidas. Todo nu, prendeu-o à cadeira com um lenço deixando-o imobilizado. Abriu a porta contígua ao quarto do lado vindo, logo em seguida, de encontro a Miguel, escostando-lhe um dedo à boca e dizendo…
”Não podes falar…”
Colocou uma música a tocar e começou lentamente a despir-se. Fez um elaborado entre um strip-tease e uma lapdance.
Havia muito contacto, muito roçar o que deixou Miguel duro como nunca o tinha sentido. Despiu-se toda até que ficou apenas com a lingerie preta transparente que trazia.
Miguel ficou ainda mais louco mas, de repente, reparou que estava a ser observado pela porta contígua. E quem lá estava era aquela presença feminina que lhe cativara o olhar apenas de lingerie vermelha.
Era uma provocação de mulher. De repente uma pergunta segredada ao ouvido deixa-o quase a rebentar.
“Queres que se junte a nós?”
“Sim”, foi a resposta imediata
Ouvindo isto, Mariana afastou-se dele e, lentamente, iniciou um bailado sensual com Rita.
Miguel observava, extasiado, aquelas duas belas e ardentes mulheres à sua frente.
Embaladas pela música, elas começaram a beijar-se por entre um sem número de movimentos sensuais que o deixaram à beira da loucura.
Despindo-se lentamente percorreram com a boca cada centímetro do corpo uma da outra, lascivamente, até ficarem completamente nuas.
De imediato, dando resposta a um desejo existente, mas contido, desde que se conheciam, encostaram a boca no clitóris ao mesmo tempo. A humidade apenas confirmou o que tinham estado a perder. Loucas, entusiasmadas quase esqueceram a presença do Miguel e deixaram-se envolver pelo momento, introduzindo os dedos num vai vem doido, lambendo, trincando, beijando até atingirem um orgasmo que as deixou num estado de absoluto delírio.
Com o coração a bater forte, ainda com o corpo em rebuliço e sentindo os espasmos do orgasmo, viraram-se, em simultâneo, as duas para Miguel.
De gatas, aquelas beldades loucas dirigiram-se a ele, ambas subindo até ao pénis, que estava cada vez mais duro e começaram as duas a lambê-lo. Quase de imediato, ele sentiu que ia explodir.
E elas, num gesto que parecia combinado, pararam, deixando-o a ponto de quase suplicar por mais.
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Conto a três mãos - parte I
Porque é que, mesmo depois de se ter comprometido com o Miguel, continuava a desejar tanto Nuno? E depois havia ainda a história com a Rita, uma mulher extremamente sensual e sedutora que tinha conhecido há pouco tempo, mas que se tornara numa das suas melhores amigas… uma relação que deixava antever que no futuro seria uma amizade com benefícios, ao contrário de todas as outras que tinha.
Já por uma vez ou outra tinha havido uns olhares entre ambas, uns toques, umas sugestões malandras que deixavam antever que havia vontade de descobrir a outra de uma forma mais íntima.
Sabia que Miguel estava na sala e que daí a pouco viria para o quarto. Amava-o, não tinha dúvidas disso. Sim, era, de facto a melhor pessoa que podia ter ao seu lado e aquele com quem queria partilhar a vida, mas… havia um “mas”.
Ele não conseguia dar conta da sua fogosidade. Até gostava de fazer amor com ele, mas, de vez em quando, o que ela gostava mesmo era de sexo, puro e duro. Sem mais nada. Sem amor, sem carinho, sem cortesias.
Sexo, desejo, paixão, tesão, vontade.
E isso era o que tinha com o Nuno.
Durante anos, depois de terminarem o romance, continuaram a encontrar-se, na clandestinidade, sem ninguém saber. O que até tornava tudo mais excitante. Quase como se fosse uma coisa altamente proibida, que apenas eles sabiam.
Depois, quando se voltaram a apaixonar, cada um por pessoas diferentes, combinaram não se encontrar mais. Estava errado, não podia ser, as pessoas com quem estavam não o mereciam.
E Mariana sabia bem disso, mas a carne é fraca e o lume ao pé da estopa arde.
E, mensagem cá e mensagem lá, o desejo fora crescendo, até que ali estava ela, prestes a subir às paredes de tão excitada.
Por isso, as mensagens de telemóvel que a tinham deixado neste estado tinham sido não a dois, mas a três. Porque ela tinha decidido que, já que se ia meter de novo nesta aventura, ia também, de uma vez por todas, matar a curiosidade que tinha de experimentar envolver-se com uma mulher e sugerira isso mesmo a Nuno e Rita, que tinham alinhado desde logo.
Assim, o cenário estava montado. E por isso, tratou de pôr mãos à obra.
Escolheu um motel rasca com fama de ser mal frequentado. Apetecia-lhe mesmo fugir à rotina, sentir-se, por um dia, marginal e mal comportada.
Pediu dois quartos com uma porta de ligação. Combinou com o Miguel às 16H e a Rita e o Nuno estariam à espera no pequeno átrio, com dois sofás de frente um para o outro. Mariana tinha pedido a Rita para se vestir da forma o mais minimalista e provocante que conseguisse.
Quando o Miguel chegou, disse-lhe para se sentar no sofá em frente e que esperasse um pouco enquanto fazia o check-in.
Rita não se fez de rogada e aproveitou-se de Nuno para se insinuar descaradamente ao Miguel, deixando-o louco, atesoado, mas desconfortável com a situação. Afinal, estava ali apenas para, pelo que percebera, viver uma aventura com a sua namorada.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Sabor
domingo, 25 de novembro de 2007
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Apanhada de surpresa...
João interpretou esta inércia como licença, e beijou-a.
O beijo dele denotou desde logo desejo, e ela retribuiu da mesma forma. Os dedos esguios dele entrelaçavam-se agora nos seus cabelos, agarrando-lhe na cabeça com medo que ela pudesse recuar.
Rapidamente aquele beijo inocente, que iniciou com um simples roçar de lábios, se transformou num lascivo encontro de línguas.
A boca dele devorava-lhe cada bocadinho de pele que existia, dos lábios ao queixo, e do queixo ao pescoço. Sentia-lhe o cheiro do perfume, e nem se importou com o sabor amargo que este causava na sua língua. Estava embriagado.
Rita gemia, enquanto as suas mãos tomavam vida própria, lhe despiam o casaco e se introduziam por baixo da sua camisa, sentindo-lhe a pele quente.
João desapertava agora os botões da blusa dela, e mirava-a. Sem o deixar parar, ela puxou-o para si e continuou a beijá-lo.
Com um gesto seco, pegou nela ao colo e sentou-a na mesa, entreabrindo-lhe as pernas com o joelho e aninhando-se contra ela, sexo com sexo. Mesmo por baixo da roupa, ela sentia-lhe a pau duro que se insinuava contra ela.
As mãos dele percorriam-lhe as costas, e a boca permanecia agarrada ao decote.
Rita desapertou-lhe as calças e pressionou-lhe o seu sexo por breves segundos. Desceu para o chão e despiu as suas, ficando de tanga.
Ele agarrou-a de novo e sentou-a, tal como estava minutos antes. Entre os beijos, as mãos dele passeavam-se agora no meio das coxas dela. Delicadamente, afastou a tanga para o lado, e mergulhou os dedos no meio daqueles fluidos.
Os dedos dele brincavam dentro dela, despertando nela o desejo de ter mais. E puxou-o para si.
Com as calças pelos tornozelos, e os boxers descidos, ele penetrou-a enquanto ela afastava a tanga com uma mão.
Sentia-se dominada e deixou-se cair para trás enquanto com os dedos estimulava o clitóris.
E ele fodeu-a.
Ela veio-se e ele, não aguentando quando a ouviu gemer e contorcer-se, veio-se a seguir.
A reunião iniciou passados 10 minutos, após se terem vestido e recomposto…
E foi a primeira de muitas.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Naquela manhã...
Depois do duche matinal, abriu o guarda-fatos e olhou pacientemente para a roupa que pendia nos cabides. Pensativa, retirou de lá as suas jeans preferidas, e uma blusa de cetim verde. Gostava de usar aquela cor, pois realçava a cor dos seus olhos. Era um look simples e indicado para o dia de trabalho que se avizinhava.
Abriu a gaveta da lingerie, e retirou o seu melhor soutien, preto, e a tanga condizente. De seguida, vestiu-se apressadamente enquanto olhava para o relógio. Deu um jeito ao cabelo, mas nada que valesse a pena a preocupação, pois o seu cabelo era indomável. Ela gostava dele assim e era, aliás, um dos traços que a caracterizava.
Frente ao espelho, passou à tarefa de se maquilhar. Era aqui que gostava de despender mais tempo. O resultado era sempre perfeito e, no fim, vaporizou um pouco de perfume no pescoço e ficou a olhar para a gota que escorria até ao meio dos seios. Sorriu.
Calçou uns sapatos de salto alto, pegou num casaco, na carteira, nas chaves e saiu à pressa, mas não sem antes dar um relance no espelho da entrada.
Sentia-se bonita.
Depois de estacionar, dirigiu-se ao pequeno café que existia ao lado do seu escritório, para tomar o café habitual. Quando entrou, entoou um alegre “bom dia” ao rosto familiar que estava atrás do balcão, acompanhado de um sorriso, e foi-se sentar.
Enquanto aguardava pelo seu café, retirou da mala a sua agenda e verificou as tarefas para esse dia.
Iria ter uma reunião daí a 15 minutos, com um cliente novo, que tinha ligado no dia anterior. Pelos vistos era alguém importante, tal foi a ênfase dado ao assunto que tinham falado por telefone.
Quando a empregada lhe deixou o café na mesa, ela ergueu a cabeça e agradeceu de forma simpática, ainda com um sorriso no rosto.
Apercebeu-se então de um indivíduo que estava sentado na mesa ao lado. Não era um rosto habitual naquele espaço, e isso chamou-lhe a atenção. Era um homem bastante atraente e com ar distinto e parecia-lhe um pouco desenquadrado do ambiente. Apesar de intrigada, voltou a olhar para a agenda e concentrou-se no que estava a fazer ao mesmo tempo que mexia o café.
Na mesa ao lado, João reparou nela assim que ela entrou. O sorriso dela e a voz melodiosa eram impossíveis de passar despercebidos. Era uma mulher atraente, transbordava auto-confiança e isso agradava-lhe.
Vira-a a olhar para ele, mas fingiu estar ocupado a ler os cabeçalhos do jornal que jazia na mesa. Só quando ela baixou os olhos em direcção à agenda, é que voltou a olhá-la. Não conseguia evitar.
Rita terminou de beber o café, pegou na carteira e deixou uns trocos. Levantou-se e dirigiu-se para a porta, enquanto se despedia das pessoas conhecidas com um “obrigada e até logo”.
João reparou que ela tinha deixado os óculos em cima da mesa e apressou-se para pegar neles e chamá-la
“Desculpe”, disse ele enquanto se levantava apressadamente “Os seus óculos!”. Ouvindo-o, ela parou e voltou-se. “Que cabeça a minha”, disse ela fixando os seus enormes olhos azuis que a deixaram hipnotizada. Ele estendeu a mão para os dar, e ela estendeu a dela para os receber, sem deixarem de se olhar.
“Obrigada” disse ela com um sorriso. Baixou a cabeça e foi-se embora com aquele olhar azul penetrante na cabeça.
João voltou para a sua mesa e viu-a a afastar-se até que ela desapareceu.
Já instalada no seu escritório, foi interrompida por Leonor, secretária na empresa mas sobretudo uma grande amiga, que anunciou: “O cliente já chegou”, enquanto entreabria a porta do gabinete e lhe lançava um olhar cúmplice. Rita olhou para ela e não entendeu a indirecta, mas respondeu “Manda-o entrar, por favor”
“É para já!” respondeu Leonor “E vou fazer questão de que não sejam interrompidos”, continuou ela com olhar malicioso.
Rita ficou admirada com aquela tirada, mas rapidamente percebeu onde ela queria chegar, quando viu o cliente que tinha acabado de entrar.
João dirigia-se a ela com um sorriso discreto no rosto, agradavelmente surpreendido.
“Voltamos a encontrar-nos”, proferiu ele.
“Pois parece que sim… respondeu ela, meio embaraçada”.
Deram um aperto de mão demorado, o que a deixou nervosa, e encaminhou-o para a pequena mesa de reuniões daquela sala, onde se sentaram frente a frente.
Ela sentia o seu perfume. Era intenso. Como ele. Como os olhos dele.
Ele disse algo mas ela não ouviu. Estava presa naquele olhar.
O telefone tocou, e ela despertou. Levantou-se, pedindo desculpa, e foi atender. “Sim… mas agora não pode ser, estou numa reunião”.
João observava-a falando, movendo-se, ajeitando os óculos na cara, e estava fascinado com a beleza dela. Apetecia-lhe beijá-la.
Quando ela se foi sentar, após ter desligado, ele ergueu-se e agarrou-a. Aproximou os seus lábios aos dela e ficou ali parado, à espera que ela desse permissão para lhe tocar.
(continua)
terça-feira, 20 de novembro de 2007
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Porque eu hoje estou mãos largas…
Vá, aproveitem porque é só hoje!
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Segundas-feiras
Quando mergulhava numa banheira de água quente, pensava em ti.
Não resistia em levar o telemóvel comigo, e mandar-te um sms.
Sabes o que estou a fazer?
Provocava-te.
A água abraçava-me, e eu sentia-a como se fosse o teu corpo.
Ria-me sozinha, com as coisas que te ia dizendo, ou com aquilo que me respondias.
E ficava excitada.
Tinha dado tudo para que pudesses estar ali comigo, naquele momento, pois a vontade de te ter era louca, após o fim-de-semana longe.
Estou tão molhada dizia-te eu.
Fechava os olhos e fazia de conta que a minha era a tua mão. Acariciava-me e, apesar de não ficar saciada, vinha-me...
A satisfação plena, essa, só era conseguida horas mais tarde, quando vinhas ter comigo…
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Striptease
Despe-te para mim, pediu ele.
E ela obedeceu.
Sentado na cama, ele fixava-a no meio daquele quarto iluminado a meia-luz. O seu rosto estava sereno.
À sua frente, de pé e sem proferir palavra, ela iniciou a tarefa.
Lentamente, desapertou o primeiro botão da blusa que vestia. Os seus dedos moviam-se delicadamente, como se estivessem a tocar numa jóia preciosa.
Desapertou o botão seguinte.
E outro.
Por baixo, transparecia um soutien branco, acetinado e macio, e o peito dela brotava com voluptuosidade.
Mirou-a.
Após uma pequena pausa, o suficiente para o deixar embevecido com aqueles centímetros de corpo descoberto, chegou ao último botão. Via-se agora um rio de pele, do pescoço até ao ventre, que brilhava com os reflexos da luz. E o olhar dele permanecia imóvel, concentrado naquele delicioso sulco que os seios formavam.
Olhando para ele, ergueu ambos os braços, e agarrou a blusa junto ao peito, fazendo um gesto lento que a fez deslizar pelos ombros. A sua pele arrepiou-se e os pelos eriçaram-se ao sentir aquele tecido macio a acaricia-la.
Ela olhou para os seus seios, com a blusa ainda caída nos braços e, ao de leve, tocou num com a ponta dos dedos.
Ele sorriu.
Ela também.
Decidida, despiu a blusa por completo, deixando-a cair no chão.
O movimento fez o peito dela projectar-se para a frente, e um mamilo espreitava agora por entre a copa do soutien.
Ela tocou-lhe.
E ele vacilou.
Inebriado, ele ergueu a mão e tocou-lhe no ventre com a ponta dos dedos. Aproximou a sua boca desse mesmo sítio, beijou-a, e ela sentiu os seus lábios entreabrirem-se e deixarem sair uma língua quente e ávida.
Ao afastar-se, ela sentiu o sopro quente dele na pele que entretanto tinha deixado húmida, e gemeu.
Continua, pediu ele, enquanto se tentava controlar para não lhe tocar.
E ela continuou.
Quando começou a desapertar os jeans, fechou os olhos e movimentou lentamente as ancas. As calças deslizaram pelas pernas, e ficou em roupa interior.
Uma alça do soutien tinha deslizado pelo ombro, e pendia agora no braço. O seio, cujo mamilo antes espreitava, revelava-se agora ainda mais.
E ele não resistiu.
Mais do que apenas admirar o seu corpo, ele estava envolvido pela sensualidade dela. Puxou-a para si num gesto seco, e mergulhou de novo a boca no ventre dela.
Enquanto lhe beijava a pele e respirava o seu cheiro, as mãos dele percorriam-lhe o fundo das costas, as nádegas, e aventuravam-se ainda mais para o interior das coxas.
Sentia o calor que emanava dela…
E desejava-a.
Sou blogger
Nestes poucos meses de existência, este blog tem-me permitido revelar um pouco os meus sentimentos… os meus desejos, medos e segredos. Se é real ou não, é indiferente. Interessa apenas saber que a minha mente o assimila como tal.
Escrever e fantasiar faz-me bem à alma. É uma terapia e com ela tenho aprendido a conhecer-me melhor, e as visitas que vou recebendo têm alimentado este meu desejo de dar prazer.
Porque dando prazer eu própria também o tenho.
Vocês, que me lêem, vão partilhando comigo um bocadinho da minha vida e da minha face oculta.
E apraz-me ver que os vossos comentários são sempre positivos, sejam eles incentivadores, atrevidos, extasiados ou apaixonantes.
Por isso, a todos o meu obrigada por fazerem deste blog aquilo que ele é.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Pedro e Inês II
Ocorre-lhe que a electricidade pode voltar a qualquer momento e sente-se acometida de uma pressa insólita, de uma sofreguidão imensa de o ter todo dentro dela.
Mas luta contra esse desejo, e com a mesma sofreguidão com que o puxou para si, afasta-o.
Pedro sente-a retrair, e compreende, mas está demasiado excitado para parar. Acreditando que aquilo é apenas uma tomada de consciência momentânea, diz
- Nunca estive com uma mulher assim. Há algo em ti terrivelmente excitante, e tenho de te ter agora.
Ouvindo isto, ela sorri e abandona-se de novo àquele prazer perigoso, enquanto sente as mãos dele subir pelas pernas, por baixo da saia, e puxar as suas cuecas para baixo. A boca dele percorre-lhe o pescoço, os seios, o ventre e depois de um bocado que lhe pareceu uma tortura interminável sente finalmente a boca de Pedro em si. Tem as cuecas nos tornolezos e as pernas arqueadas, de forma a se abrir o mais possível para que Pedro a leve à loucura. Este está hipnotizado com o sabor e o odôr dela. Enquanto que com os lábios lhe acaricia o clitóris, usa um dedo para entrar dentro dela pela primeira vez. Sente-a quente, encharcada, palpitante. Inês geme cada vez mais alto e suplica-lhe, por favor, que não pare agora.
Quando atinge o orgasmo, o corpo explode em espasmos e um inevitável grito abafado sai da boca dela. Naquela fracção de segundo em que volta a si, acaricia-lhe os cabelos com ambas as mãos e olha para ele, sorrindo.
Pedro, ainda alucinado, senta-se no chão e recupera o fôlego. Ela junta-se a ele, mas não sem antes despir as cuecas que lhe pendem nas pernas.
Devagarinho, desaperta-lhe as calças enquanto o vai acariciando, e entre beijos longos e quentes, pega-lhe no membro hirto e senta-se em cima dele.
Pedro está tão duro que chega a ser doloroso. Desliza para dentro de Inês com facilidade. Parece-lhe que ela é a peça adjacente desse puzzle gigantesco que é o mundo, tal a forma perfeita como encaixam.
O elevador começa a ranger com a coreografia ritmada deste par de amantes improvável. Um movimento mais amplo faz com que o sexo de Pedro saia, por completo, de dentro dela.
Ao tentar reentrar, Inês ri-se e diz-lhe:
- Não é por aí, a menos que queiras...
Pedro estremece quando se apercebe do significado daquelas palavras e, mais uma vez, a atitude dela deixa-o extremamente excitado. Sem ter tempo de dar uma resposta, Inês leva o sexo dele à boca e deixa-o molhado o suficiente para que ele a consiga penetrar por trás.
Põe-se de gatas à frente dele e chama-o
-Vem… fode-me assim, eu sei que queres…
Os olhos de Pedro já se habituaram à escuridão e conseguem vislumbrar na penumbra os contornos de Inês. Uma silhueta de sonho, de quatro, à espera que ele a desfrute por trás. Pedro penetra-a devagar e com cuidado. Inês incita-o:
- Vem, vem...mais, mais... isso...
Pedro segura-lhe firmemente nos quadris, enquanto a possui em profundidade. Inês consegue equilibrar-se só no braço esquerdo, usando a mão direita para estimular o clitóris. Pedro começa a perder o controle e a emitir sons guturais.
- Vem-te todo... vem-te em mim...
Pedro grita, grunhe, hurra e quando atinge o clímax sente-se a ejacular profusamente.
Ofegante e o rir, diz a Inês:
- Eu sou o Pedro, já te tinha dito?
Agora, Pedro e Inês já se conheciam.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Pedro e Inês
Esta saborosa obra de ficção é uma co-produção DNC e EA. Qualquer semelhança com pessoas reais, actos sexuais ou lugares transcendentais terá sido mera coincidência.
Pedro e Inês não se conheciam. Mas isso estava prestes a mudar. A manhã arrastava-se indolente aquecida pelo sol outonal. Os pombos reinavam nas ruas desertas e Pedro guiava, no meio das duas faixas de rodagem, absorto na irritação causada pelas diferenças conjugais, aparentemente irreconciliáveis, que teimavam em assombrá-lo diariamente. Ir trabalhar num feriado era um escape, sentia-se bem com o escritório vazio e sabia que concentrar a sua mente noutros assuntos era exactamente o tipo de solução temporária que precisava.
Pedro e Inês não se conheciam. Mas talvez até já se tivessem cruzado no gigantesco edifício de escritórios em que ambos trabalhavam.
Depois de passar pelo sonolento segurança, Inês dirigiu-se aos elevadores. Os seus saltos ecoavam no frio chão de mármore. Estava com pressa de ir recuperar o telemóvel esquecido, pois era aguardada para cozinhar um bacalhau com natas num almoço de família.
Pedro e Inês não se conheciam. Mas iam andar no mesmo elevador sozinhos. Quando o ascensor chegou, Pedro deixou-a entrar primeiro e, de seguida, perguntou:
- Para que andar é que a senhora vai?
- Décimo nono, obrigada – retorquiu Inês com um sorriso fechado, mas educado
A viagem não era longa, mas foi subitamente interrompida por um soluço do elevador, seguido da imobilização total do mesmo, entre os nono e décimo andares. As luzes apagaram-se e Inês suspirou:
- Ai, só me faltava mais esta
- Deve ter havido uma quebra de energia, por isso não se preocupe – disse ele, tentando acalmá-la.
A serenidade dele contrastava com a inquietação dela. Pedro pegou no auscultador que existia dentro daquela caixa que se encontrava suspensa no ar, e tentou uma ligação para o segurança.
Sem êxito.
- Bom, parece que estamos aqui prisioneiros… continuou ele, enquanto tirava o telemóvel do bolso e o ligava, na tentativa de iluminar o espaço.
A luz era fraca mas a suficiente para ver as feições finas de Inês. Um nariz pequeno vagamente empinado, uma boca bem desenhada, uns olhos vivos e curiosos, se bem que a denotar alguma agitação.
- Vou ver se tenho rede...
- Agradeço-lhe, deixei o meu no escritório.
- Parece que não, nem uma barrinha. Mas não se preocupe que o segurança lá em baixo, mais cedo ou mais tarde, dará por nós.
Inês estava a começar a sentir-se fisicamente mal. Taquicardia e respiração algo acelerada. Num impulso absolutamente fora do comum disse:
- Peço-lhe imensa desculpa, mas não me estou a sentir bem. Seria possível que me desse a mão?
Sem pensar duas vezes, Pedro agarrou-lhe de imediato a mão, assustado com o facto de que lhe estivesse a acontecer alguma coisa grave. Assim que as suas mãos se tocaram, Inês sentiu uma energia emanar dele e acalmou-se.
- Obrigada… isto já passa, disse ela enquanto o olhava através daquela luz ténue. A quietude que transparecia dos olhos dele era o suficiente para a deixar reconfortada.
Sentiu calor e tirou o casaco, ficando apenas com uma blusa sobre o tronco. O botão de cima tinha-se desapertado com o movimento, e só se deu conta quando, por entre as palavras reconfortantes de Pedro, reparou que ele olhava de soslaio para o decote dela.
- A propósito, sou a Inês, disse ela emitindo um sorriso.
Acto contínuo, sem que Pedro tivesse tempo de proferir uma palavra, Inês pega na mão dele e coloca-a sobre o seu seio direito. Pedro não oferece resistência, está surpreendido e fica completamente imóvel, como uma estátua, durante alguns instantes. Depois começa a acariciar-lhe o peito, mesmo por cima da blusa e do soutien. Quando lhe encontra o mamilo, aperta-o, o que faz com que os lábios de Inês se entreabram para soltar um gemido de prazer.
- Muito prazer, Inês – diz Pedro com segundo sentido, enquanto as suas mãos se começam a aventurar mais e a desapertar os botões da blusa dela – Eu sou o Pedro...
Ainda absorta com aquela situação, e com o seu próprio descaramento, Inês limita-se a sentir aquela mão que a acaricia delicadamente, agora por baixo da blusa e do soutien, sem proferir uma única palavra.
O elevador continua estático e às escuras, o que torna tudo mais inebriante. Ela não o está a ver, apenas a sentir o seu toque e a ouvir a sua respiração que, gradualmente, vai aumentando.
- Isto está a ser um bocadinho inusitado… diz ele, como que a desculpar-se.
- Sim, sem dúvida, responde ela de forma arrastada, embriagada pelas sensações.
E beija-a.
(continua)
Fome de nós
Vindo à baila por entre um toque ou um beijo
Quando o tesão se apoderava de nós…
(mas será que alguma vez ele esteve ausente?...)
O quanto te desejei é hoje utopia
Tudo o que te fiz é hoje memória
Aquilo que te disse, são hoje palavras queimadas pelo tempo
Recônditas
Levadas para a clandestinidade numa ânsia de se tornarem imortais
E a fome que tive de ti…
Essa…
Perdurará para sempre presa no meu olhar quando te vejo
terça-feira, 6 de novembro de 2007
Coming Soon
Foi exactamente isso que o Ervilha fez ao desafiar-me para escrever um texto a meias. Não me fiz rogada e disse logo: "Começa tu".
E assim foi, sem plano, sem regras, só pelo prazer de escrever o prazer, sem preocupações nem contracepções.
Se for um décimo de bom para vocês do que está a ser para nós (prazer pela escrita, seus perversos… que isto está a ser tudo muito casto!), então já valeu a pena!
Fiquem atentos e usem sempre roupa interior lavada, pois nunca se sabe o que o dia vos reserva...
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Cruzaram-se no corredor...
Continuaram caminho sem trocar uma única palavra. Estavam zangados.
Já sentada na sua secretária, ela tentava a toda a força ignorar a situação constrangedora, optando por executar as tarefas laborais com todo o profissionalismo que isso exigia, mesmo que isso tivesse de os fazer comunicar um com o outro.
No entanto os pensamentos não lhe obedeciam.
Ela lembrava-se da última vez que tinha estado com ele, e de como tinha sido entusiasmante. Recordando o preciso momento em que ele lhe lambia o clitóris, agitou-se na cadeira e sentiu uma onda de calor sobre o corpo. Pestanejou várias vezes para tentar afastar aqueles pensamentos e concentrar-se no trabalho, e fixou o monitor.
Do seu canto, bastava levantar os olhos para o ver, e sabia que ele estaria a olhar para ela. Por isso evitou. Fez um ar sério e fingiu estar concentrada no relatório que lia. As palavras dançavam à sua frente e já tinha lido a primeira frase inúmeras vezes. Sem êxito. Os pensamentos libidinosos apoderavam-se dela e tornavam-na num ser irracional.
Levantou o rosto e olhou para ele. Notou que ele estava visivelmente transtornado, e ela sabia porquê. A discussão entre ambos não tinha sido fácil. O motivo? Uma idiotice qualquer… No entanto ele tinha um pedido de desculpas a dar-lhe.
Aos poucos, os colegas de escritório foram saindo, até que ficaram sozinhos naquela sala. Ela estava decidida a ficar mais um pouco, dando-lhe a hipótese de se redimir. No entanto parecia não estar a resultar.
Chateada, levantou-se para ir à casa de banho e sentiu o seu olhar que a seguia.
Manteve-se firme e continuou caminho, ignorando-o.
Quando saiu do pequeno compartimento, ele esperava-a.
Preparava-se para falar, mas foi de imediato impedida pois a boca dele já tinha invadido a sua. Sem pedir licença, sem dizer palavra, sem se justificar, ele agarrou-a com toda a força que lhe era possível.
Com uma fome louca, ele intercalava os beijos na boca e pescoço com mordidelas nos mamilos, por cima da roupa. Queria que ele a penetrasse com aquele pau duro que traduzia todo o desejo que sentia por ela. Queria que ele a fizesse vir-se de forma a libertar toda aquela tensão que estava acumulada dentro do seu corpo… e da mente.
Quando ele a penetrou, ela deixou o corpo cair para trás, gozando o momento. Apesar das roupas vestidas, sentia o seu toque por cima delas, e a fúria dos movimentos criava um ritmo batente contra a parede.
Estava embriagada com os gestos, e a língua dele que momentaneamente se introduzia na sua boca, sorvendo, chupando, lambendo, como se da sua vulva se tratasse.
Os movimentos ondulantes dos quadris dele contra as suas coxas deixavam-na inebriada. Sentia-o todo dentro dela, prestes a vir-se.
De pé, entre ele e a parede, ela afastou-o e voltou-se, ficando de costas. Apoiou-se no lavatório, abriu as pernas e içou a saia, oferecendo-se a ele.
Sentiu de novo aquele membro teso a penetrá-la, e gemeu.
A mão dele acariciava-lhe o clitóris e ela sentia que estava próxima do orgasmo. Ergueu a cabeça e apreciou a cena através do espelho que havia à sua frente. Olhando para ela, ele ergueu a mão húmida que mergulhava nos seus fluidos, e levou-a à boca dela, dando-lhe a provar o seu sabor. E ela lambeu…
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Porque eu também amo...
A sensação de conforto e protecção é sublime… incomparável.
Quando o toque entre os nossos corpos se “erotiza” e dá lugar a momentos únicos de paixão,
Possuímo-nos, desejamo-nos, amamo-nos…
E as sensações transcendem toda e qualquer descrição possível e imaginária para um simples acto carnal
E cria-se algo que se chama
“fazer amor”.
Tenho reparado que este assunto (ou uma variante dele) tem sido bastante debatido na bloggosfera, por isso permitam-me esta pequena dissertação...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Vergonha
Quanta desumanidade… :(
Vejam por vocês mesmos e contribuam, assinando a petição.
Obrigada
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Amor é...
Um dia, depois de um orgasmo, olhou bem fundo nos olhos da Conceição e emocionado perguntou:
Queres dar o nó?
Ela, com os olhos molhados e sorriso parvo, acenou feliz que sim.
Então Zé Tó tirou o preservativo usado e passou-o para a mão da Conceição...
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Tortura
E o ventre
Exalas um sopro quente que me aconchega a pele.
Os teus dedos brincam
Aproximam-se a afastam-se
Fazendo-me sentir um formigueiro, prazer, desejo…
Contorço-me
Tento lutar contra a ânsia de querer a tua língua
Concentrando-me apenas no toque da tua mão
Que se insinua...
Aproximas a boca e beijas-me o ventre
Com beijos inocentes
Suaves e doces
E a tua mão faz-me abrir para ti,
Expondo o meu sexo que lateja...
Um dedo percorre vagarosamente aquela prega de tecido
De cima para baixo
De baixo para cima
E de novo de cima para baixo,
Até que pára e mergulha dentro de mim…
Ao mesmo tempo que a língua quente me toca e foge
O dedo se perde e se encontra
Solto um gemido
Uma profusão de sensações fazem-me desejar a tua língua outra vez
Pedindo-te que acabes com a tortura.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Crazy
Quero sentir-te dentro de mim
Beber o teu corpo como se de mel se tratasse
Sorver a teu toque até à última gota
Ver-te duro, nu, à minha frente
Embriagado pelas sensações
Abandonado ao prazer e à loucura
E saber que,
Do mesmo modo que és tu quem me aquece o espírito
A tua ânsia e o teu desejo sou eu…
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
blog 5 estrelas
E fiquei a pensar "Mas que é isto? Já não bastava ser BNC agora é também *****?"
Verdade seja dita, estou contentíssima, apesar de achar que a nomeação é, no mínimo, suspeita…
Agora tenho de escolher 7 blogs que considere de 5 estrelas!
Sendo assim, nomeio (porque sim e porque gosto!)
Sexo sem nexo
Agora amanhem-se!
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Inesperadamente
Assim que entrou em casa, foi de imediato recebida por Tommy, o seu cão, que abanava a cauda efusivamente.
Como era hábito, enquanto lhe fazia festas, ligou a TV programando um canal onde estava a dar as notícias. Atirou o comando para cima do sofá, e fez um telefonema para encomendar uma pizza.
O tempo de espera era mais que suficiente para ela tomar o tão aclamado banho.
Encaminhou-se para o quarto, despindo-se, abandonou as roupas em cima da cama e de seguida enfiou-se no duche.
A água batia forte em cima da pele, tirando aos poucos o cansaço de dentro do seu corpo e saiu do duche revigorada.
Quando tocaram à campainha, sinal esse que foi acompanhado pelos latidos de Tommy, ela estava no quarto aplicando o seu creme diário. Vestiu de imediato um roupão, cobrindo a sua nudez, e foi abrir a porta.
A figura que surgiu à sua frente despertou-lhe a atenção.
Um “Boa noite” melodioso saiu da boca de um moço bem parecido, bronzeado e de olhos claros, que envergava a roupa típica das entregas com um boné a condizer, e estendia-lhe a caixa da pizza com um sorriso estampado na cara.
Retribuindo o sorriso e o cumprimento, ela pegou na caixa e pediu-lhe para entrar e encostar a porta, pois o Tommy gostava muito de se escapulir. Ele obedeceu e aguardou que ela fosse buscar o dinheiro.
Enquanto ela remexia na carteira, ele passou uma rápida vista de olhos pelo apartamento. Tommy estava em cima do sofá fixando-o e abanando a cauda.
Quando os seus olhos recaíram sobre a televisão, ficou incrédulo, pois as imagens que passavam eram de um programa para adultos.
Um grande plano de uma cena de penetração estava escarrapachado no monitor, e ele não conseguiu evitar ficar engasgado com a situação.
Tentando não olhar, começou a trautear uma música enquanto os seus olhos percorriam tudo e evitavam o ecrã. Incluindo ela.
Talvez influenciado pelo clima lascivo que pelo canto do olho ia vislumbrando, não conseguia deixar de reparar que ela tinha o roupão semi-aberto, e deixava a descoberto mais pele do que era desejável.
Passou-lhe pela cabeça que ela estaria a ver aquele programa, e isso excitou-o. No entanto, também achou que aquilo seria uma loucura demasiado grande pois, no mínimo, ela poderia ter desligado a TV ou mudado de canal.
Quando ela finalmente se dirigiu a ele, ficando de costas para a TV, ele baixou os olhos e tentou disfarçar o nervosismo. Ela reparou que algo se passava. Entregando-lhe o dinheiro, os gestos dele pareciam desenrolar-se em câmara lenta.
Ergueu a cabeça e olhou para ele, que desta vez não foi capaz de evitar olhar para ela também.
Os olhos dele fixavam-na e, timidamente, ergueram-se em direcção à TV.
Ela seguiu o seu olhar, e gelou quando viu as cenas que passavam no monitor. Uma loura toda curvilínea estava a ser penetrada por um homem bastante abonado.
A televisão estava sem som e ela fez um ar de pânico quando se apercebeu do que estava a acontecer. Sabia que tinha sido Tommy, nos seus saltos em cima do sofá, que tinha mudado de canal pisando o comando. Mas isso agora não interessava. O rapaz das pizzas devia pensar que ela estava a ver aquilo e sentiu uma onda de calor ruborizar-lhe as faces.
Olhou para ele como que a pedir desculpa, tentando balbuciar palavras que pudessem explicar a situação, mas o olhar dele estava carregado de erotismo, e fez com que ela se sentisse excitada.
Vislumbrou um alto nas calças, denunciando uma erecção, e teve vontade de lhe tocar.
Quando ele se apercebeu da receptividade dela, beijou-a. Primeiro a medo e depois com uma violência tal que ela só conseguia responder da mesma maneira.
Encostou-a à parede e beijou-lhe o pescoço, enquanto as mãos dele abriam caminho por entre o roupão. Beijou-lhe os seios, os mamilos e a barriga, enquanto ela se contorcia de prazer e passava uma vista de olhos pela TV. A loura estava em cima do homem, de costas para ele e com as pernas bem abertas. Vendo aquilo, ela teve vontade de que ele a penetrasse.
Com um gesto seco afastou-o, despiu na íntegra o roupão, que era a única peça de roupa que trazia, e encostou-o à parede, acariciando-lhe o sexo por cima das calças.
Sem parar de a beijar, ele desapertou as calças e baixou-as. Içou-lhe uma perna e penetrou-a.
Quando o prepúcio tocou nos lábios da vagina dela, sentiu o calor molhado dos seus lábios, aumentando o desejo de a atravessar de um lado ao outro, com força. Apesar de alienado devido ao desenrolar dos acontecimentos, estava demasiado excitado para parar.
Estavam ambos absorvidos por uma busca de um prazer, ao início estranho, mas depois animalesco.
E era bom.
Depois daquele acto tão carnal, e deitados no chão em cima de um tapete, olharam um para o outro, ofegantes.
Sem saber muito bem o que fazer, ela sorriu e disse
“Olá! Sou a A.”
“Muito gosto A., sou o R.” , respondeu ele, e continuou, a medo e um pouco embaraçado “Isto foi completamente inesperado…”
“Pois foi”, disse ela. “E a culpa acho que foi do Tommy…”
“Se calhar é melhor ir indo” disse ele, um pouco nervoso.
“Sim” concordou ela, levantando-se de seguida e cobrindo a nudez com o roupão.
“O meu turno acaba dentro de uma hora… e se calhar…” hesitou ele.
“…podes voltar cá para nos conhecermos melhor” completou ela
“Era boa ideia!”
Despediram-se com um sorriso nos lábios.
“Então até já!”
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Por vezes...
Tenho saudades do gozo que me davas
Tenho saudades de quão excitada ficavas
Tenho saudades de te passar a mão e sentir-te molhada e sedenta de me comer
Tenho saudades de quando te montavas em cima de mim e te vinhas com uma intensidade louca
Tenho sobretudo um enorme prazer em dizer a toda esta gente na tua ausência, que eles nem imaginam o tesão que me provocas. Eles não imaginam como é bom comer-te…FODER-TE!
O Tal
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Posso?...
Posso beijar-te?
Provar a tua boca, beber o teu sabor
Brincar com a tua língua e morder-te os lábios?
E tocar-te?
Deixas-me?
Deixas que a minha mão se introduza nas tuas calças?
E te ponha duro para receber a minha boca?
Mostrar-te a minha volúpia?
E despir-me para ti?
Posso?
(hoje estou sonhadora...)
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Desafio BNC
Pois que da cabeça destes dois senhores surgiu um novo desafio ligeiramente-a-atirar-para-o-provocador (tal como eu gosto) e eis que estou nomeada!
E que honra… a minha primeira nomeação!
Reza a lenda que agora terei de nomear 5 bloggers… e ainda definir o que é, para mim, ser bom na cama.
Assim sendo, aqui vai:
Insaciável É que nem necessito de justificar o porquê! Ela é BNC e assunto encerrado!
Lancheira Ele é cheio de teorias, cheio de histórias, cheio de idiotices. Transborda confiança em si próprio e como tal só pode ser BNC
Gajas podres de boas Elas sabem muito bem o que querem e não têm papas na língua. Mais a mais, gajas que se afirmam como podres de boas têm de ser BNC
Garamond O seu mau-feitio que muito faz rir, ser sempre do contra, ser tão irascível. Cá para mim ela também é BNC, mas não quer que isso se saiba
Lado obscuro da força Porque por baixo de tanta coisa obscura, de tantos palpites e conselhos pseudo-sexuais estes senhores têm de saber do que falam, e por isso são BNC
Eu também queria nomear o Mourinho… se alguém souber que ele tem um bloguezito (vá, até pode falar de bola) indiquem-me o link p.f.
E por fim também nomearia o Ervi… mas pronto, se eles dizem que não pode ser…
E agora, a minha definição de “bom na cama” (um pouco tosca, eu sei, mas que querem? Isto é coisa que se sente no corpo, e não que se defina…)
Saber o que se quer, como se quer e quando se quer.
Deixar-se envolver por completo, querer dominar e ser dominado, ter sentido de humor, provocar, seduzir, usando para tal todos os sentidos.
É mais do que gostar... é amar dar e receber prazer.
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
No escritório
Sem pressas, ela pega-lhe, ainda absorvida pelo trabalho que está a fazer. Sorri quando vê que o remetente é ele.
“Nem imaginas o quanto me apetece tocar-te neste preciso momento”
Sabendo que ele a observa, do outro lado do escritório, ela esboça um ligeiro sorriso e adopta uma postura mais provocadora, no entanto subtil o bastante para passar despercebida perante o resto do pessoal que por ali circula. Enche o peito de ar e faz os seios ressaltarem por entre a abertura da blusa.
Sem desviar os olhos do monitor, ajeita o cabelo com uma mão, e vai deslizando os dedos pelo pescoço, até ao decote.
Finge que se compõe e debruça-se para a frente, ficando com um cotovelo apoiado na mesa.
Um dedo passeia vagarosamente pelos lábios, aparentando espalhar o lip gloss.
Discretamente, procura o seu olhar, e quando se cruzam o telefone dele toca.
Irritado devido à interrupção inesperada, ele pega no auscultador e atende de maneira ríspida. No entanto o tom de voz altera-se quando se apercebe que é um cliente importante, o que quer dizer que não pode despachá-lo rapidamente.
Ela pega no telemóvel e escreve um sms
“Queres que me toque por ti?”
Ele, apesar de ocupado com o telefonema, lê o sms e fixa-a, enquanto lhe responde
“Só se eu puder ver”
Lendo isto, ela olha em redor. Apesar de os colegas estarem entretidos com os seus afazeres, a situação é arriscada.
Ele, ainda ao telefone, olha-a à espera que a ousadia dela o excite mais ainda.
Sentindo-se longe dos olhares alheios, ela encosta-se para trás da cadeira, e deixa uma mão deslizar para dentro da blusa.
Por baixo da roupa, aperta os mamilos e faz com que estes fiquem hirtos.
Uma porta abre-se e rapidamente ela é obrigada a compor-se.
Ajeita-se na cadeira, e lança-lhe um olhar de esguelha.
Novo sms
“Quero mais”, diz ele em tom de desafio.
Sentindo-se muito excitada, com o coração aos pulos com receio de que alguém a veja, por baixo da secretária ela abre as pernas e desliza a mão saia acima.
Ele continua a olhá-la, quase que alucinado.
Quando se toca, está completamente encharcada. Mergulha os seus dedos naqueles fluidos, deliciando-se durante breves segundos com o toque, até que se recompõe.
Com a mão ainda húmida, levanta-se, pega num ofício que estava em cima da secretária, e dirige-se ao cubículo dele.
Pousa o papel em cima da mesa, e inventando uma desculpa qualquer sobre o trabalho, passa discretamente os dedos húmidos pelos lábios dele.
quando ela volta para a sua secretária, ainda o ouve engasgar-se ao telefone com o cliente.