Sou acordada a meio da noite pelo zumbido da melga que me mordeu ontem o corpo todo. Ela diz que me enviaste imagens. Digo para não me chatear, mas ela insiste, tento matá-la com a mão, mas a única coisa que consigo é bater-me a mim própria duas vezes.
Não resisto, é claro, quero ver. Ela mostra-me as imagens mentais que tem para mim. Estou ainda meia a dormir, mas as imagens pulsam-me no cérebro e despertam-me.. começo a ter dificuldade em respirar, inspiro e expiro entrecortadamente, e mexo-me imenso, deslizando por entre os lençóis brancos na cama ainda fresca, feita de lavado.
São três imagens: a primeira é de uma boca a morder um mamilo; a segunda é de uma boca a mordiscar uma glande e a terceira é de um menino à entrada de um anusito. Não sei de quem são as imagens e tento esquecê-las, apagá-las da memória, mas não consigo. Começo lentamente a perceber o estado de excitação em que me encontro, mas não me toco. As imagens pulsam alternadamente na minha cabeça ao mesmo ritmo estonteante do sangue, e mexem-se, ganham vida. E eu sinto a boca no mamilo, sinto a glande na minha boca, sinto o menino a pressionar-me o anusito. E a respiração cada vez mais entrecortada. Agora estou completamente desperta e apetece-me tocar-me. Penso que talvez me consiga acalmar assim. Sinto um fogo enorme na barriga, passo a mão por lá e vou subindo até aos seios que estão ainda adormecidos. Os mamilos são preguiçosos e eu toco nas grandes auréolas macias e arrepio-me, e sinto a textura a enrugar e as auréolas a diminuir e os mamilos a despertar finalmente, a sentirem-se mimados e os seios redondos nas minhas mãos... e tremo, contorço-me, desço até à menina e sinto alguma humidade, penso em aliviar esta minha tensão, mas não quero o meu amiguinho vibrante outra vez, quero…
As imagens não me saem da cabeça. Vão passando alternadamente cada vez mais depressa, quase sem me dar tempo de as saborear e eu mexo-me sem conseguir parar.
Vou novamente ter com a minha menina, está completamente encharcada e isso excita-me por demais, começo a sentir o corpo todo a latejar, o sangue a galopar-me nas artérias, a respiração… já nem sei como respiro… levo a mão à boca para me provar… estou agridoce… cheiro a refogado de margarina e cebola com uma pitada de açúcar… continuo a tocar-me na esperança de que passe, de conseguir esgotar a humidade que escorre de mim, deixo a mão ficar quieta e mexo as ancas ao encontro dela, mas a humidade não passa, espalho-a pela barriga, pelas coxas, pelo anusito e não passa…
São 4:00 e não consigo dormir… resolvi escrever isto numa tentativa de me apaziguar, mas não passa. Esfrego as coxas contraindo-me e sinto a inundação que vai em mim…
QUERO-TE!
É desejo puro e duro. Com muita imaginação à mistura. Apenas isso. Já passa, há-de passar.Suspiro profundo para oxigenar mais o cérebro. Agora já consigo respirar melhor...