quinta-feira, 31 de julho de 2008

É noite...

... e estou sozinha em casa.
Não me sais da cabeça, e olho impaciente para o telemóvel na expectativa de receber um sms teu... sem êxito.
Apesar de saber que não o farás, continuo a ter esperança. Talvez se soubesses o quanto realmente me provocas... o tesão que me dás... a adrenalina que me fazes sentir por saber que o que temos é algo proibido. Talvez se realmente te deixasses levar pelo desejo que eu sei que sentes...
Mergulho os pensamentos em ti, mas depressa chego à conclusão de que não posso continuar assim.

Na esperança de te esquecer por uns momentos, navego por alguns sites que dão uma vasta e variada oferta de sexo. Sim, sexo. Creio que tenho de pensar em sexo para deixar de pensar em ti. Irónico não é?

O dia foi penoso hoje, o tempo deprimente, e tive saudades tuas...
Talvez me virando para a crueza destas cenas a neura me passe.
No monitor surge um desfile de posições, pénis, seios e vaginas que se exibem, procurando cada uma delas ser mais extraordinária que a outra. À primeira vista é excitante, e sinto vontade de me tocar.

Vejo na masturbação um meio para um prazer fugaz. Sabe-me a pouco, mas por momentos sinto prazer.
E volto a pensar em ti.
Recordo o que me contaste, a tua fantasia... Quero fazê-lo para ti, acariciar-te e proporcionar-te um momento de prazer sem igual.

A cabeça lateja-me e sinto o cansaço. Volto a olhar para o telemóvel. Nada.

Na minha cabeça pairam palavras e imagens, mas isso só serve para me lembrar o quanto preciso de toques reais.

Do teu toque... do teu cheiro...

Talvez um dia...

Desprezo

desprezo | s.m

1ª pess. sing. pres. ind de desprezar

acto de desprezar;
desdém;
desconsideração;
dar-se ao -: perder o brio, a dignidade;
votar ao -: desprezar.


Não gosto da palavra, não a uso, nem a compreendo...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

terça-feira, 29 de julho de 2008

O que é sexy?

Acho sexy alguém que o é sem saber, que aceita o corpo que tem, e o exiba com orgulho, mesmo não sendo nenhum top model.

Acho sexy olhar alguém directamente nos olhos, que core ligeiramente, mas que ao mesmo tempo tenha atitude e confiança suficiente para manter o contacto visual.

Acho sexy usar roupas simples, lingerie colorida e divertida, cabelos despenteados, usar óculos (sem ser de sol), e uma postura descontraída.

Acho sexy uma mulher não ter medo de pegar num martelo, ou de se aventurar em mudar um pneu. E conseguir fazer o que os homens fazem, em saltos altos.

Acho sexy um homem dar uma de durão, ser algo egoísta mas de vez em quando surpreender-nos com uma pitada de romantismo.

Acho sexy saber usar as palavras, ter sentido de humor, ser inteligente, e conseguir manter um diálogo com nível.

Acho sexy dormir sem roupa.

E tu? O que achas sexy?

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Algo me diz que...



... esta semana me vou sentir assim...

(Mas , bem vistas as coisas, quando é que não me sinto?...)

sábado, 26 de julho de 2008

Insónia

Noite dentro, olho para os números luminosos que sobressaem da escuridão do quarto. A hora é tardia, e sou invadida por uma insónia que não me liberta.
Debato-me entre o cansaço e o sono, e os pensamentos que me enchem a mente.
Tu.

As tuas palavras ressoam como eco dentro da minha cabeça, e esforço-me por me recordar delas tal e qual como as disseste. Não as quero perder. Por serem tão perfeitas. Por serem tuas...
Penso continuamente no teu ser.
No teu sorriso.
E na vontade que tenho de beijar e morder esses lábios.

Fixando o tecto deformado pelas sombras, imagino se também estarás acordado. E se estarás igualmente a pensar em mim.

Ou a sonhar.
E no desejo que tenho em fazer parte desse sonho. Estar dentro de ti. Como tu estás dentro de mim.
Os olhos cansados e pesados querem-se fechar, e o sono, esse, começa a ganhar terreno.

Deixo-me ir. Talvez sonhe contigo... esta noite quero-te tocar.
Mesmo que não seja real.

Conversa de bastidores (ou a arte de galar gajos)

Eu Olha, mandei-te um mail. Uma foto dele...
Ela Deixa-me ir ver
Eu Aquele sorriso mata-me :S
Ela Foda-se!!!!!!!!!!!!!!
Ops
Óh boquinha perfeita!!!!!!!!
Oh olhinhos mai bons
Um torresminho
Tenrinho
Eu Lol cala-te!!!!!
Diz-me que é feio, vá
Ela É.... horrível
Fonix
Eu Poizé...
Ela Pois... Loooooooool
Eu Lol mas mata-me...... e tá a ser uma morte lenta e dolorosa......
Ela K idade tem ele?? Tem cara de puto
Eu (?) !!!!!!!
Ela Lolololol
Eu Pois...... E eu adoro gajos com cara de puto pá! Disse-lhe que o sorriso dele me matava
Ela Podes-lhe dizer k a mim tb ....lololololol
Eu Loooooool
Ela É unânime. Devia ser proibido haver gajos com carinhas dessas....
Eu Pois. E aquela boca tá mesmo a deixar-me zonza...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Jacuzzi party



Eu, a Alzira e a Piggy.

o R. no preciso momento desta foto, estava algures debaixo de água... Nota-se pelas nossas caras felizes, não?

terça-feira, 22 de julho de 2008

Como me calar em três tempos

Hoje estou de todo, parece que tenho o diabo no corpo.
Tenho de ir menos à net, ou então é o contrário...

Lol é um perigo, a net... e ter o diabo no corpo também! Eu que o diga.


Olha, se calhar estás a precisar de exorcizar isso.


Nã... eu gosto de o ter dentro de mim... dá gozo!


Ui... agora foste divina! Eu cá gosto de deitar tudo cá para fora...


E acho bem. Reprimir as coisas não é saudável... e basta uma mãozinha!


Eu adoro uma mão, amiga... estou a ver que tens a mão quente. Ou melhor, o dedo...


Toda eu sou quente! lol Devem ser as chamas do inferno.


Tu levas-me ao céu... se quiseres...


...


Para arrefecer, que o tempo anda quente



Por hoje deixo-vos apenas uma foto...

segunda-feira, 21 de julho de 2008

(Psssssssttttt...)

Já passámos as 80 mil visitas... :D

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Imagino-te...

...a beijares-me. Sem pressa... a tua mão a agarrar-me o pescoço, e a empurrares-me contra a parede do quarto.


Mais


Imagino-me a sentir o teu corpo contra o meu, a mão que desce pelo tronco até à cintura, e daí até à anca…

Imagino-te a cravares a tua mão no meu rabo, enquanto fazes mais pressão sobre mim, contra a parede, e a tua língua me explora a boca…

Imagino-te ofegante, já louco de tesão, a beijar-me o pescoço, a tua respiração quente contra a minha pele, e já não sei se é mesmo o teu calor ou a temperatura do quarto que ficou mais alta.

Imagino a tua boca que desce pelo meu decote, e me mordisca o mamilo mesmo por cima da roupa.

E eu toco-te... e vejo-te duro.

Puxas-me para a cama, e fazes-me deitar.

Vens para cima de mim, apoiado nos braços, roçando-te contra mim.

Dispo-te a t-shirt, e percorro o teu peito com as mãos.

E tu esperas.


E espero...


E então desabotoas-me a blusa. A tua boca percorre-me o pescoço, o decote, os seios e por fim o ventre, onde te deparas por momentos.

Gemo quando tentas ir mais abaixo.


E...


Desabotoas-me as calças, e eu dou um jeito para as puxar para baixo. Fico de cuecas por baixo de ti, com a blusa aberta, e o soutien ainda vestido.


Hmmmm...


Voltas a beijar-me o ventre, e eu contorço-me quando te sinto mais abaixo.

Adoro ser tocada naquela linha da cueca, mesmo por cima da púbis.

Um dedo teu passeia ali agora... para um lado e para o outro, devagarinho, sempre a insinuar que vai entrar, mas sem nunca o fazer.

Estás a torturar-me.

E eu adoro.


E eu também…


A tua boca volta ao meu ventre, mas desta vez trepa pelo monte-de-vénus

Fecho as pernas num acto reflexo. Adoro a sensação de estar a ser explorada... como se fosse forçada.

Adoro dificultar o caminho para lá chegar...

Sei que me queres tocar, sei que queres ver o quanto estou molhada e quente

Mordes-me a púbis por cima da minúscula peça de lingerie, e eu movimento-me em direcção à tua boca.

Ainda mais.


Hmmm...


Apetece-me que me lambas...
A tua mão navega agora pelas minhas coxas
Primeiro por fora...e aos poucos tentando passar a fronteira daquilo que eu te permito tocar

Se me tocares no sítio certo, com a intensidade certa, no momento certo, abrir-me-ei para ti.


Será que te consigo tocar?

Adoro explorar
Tocar

Observar as expressões de prazer que farias a cada ponto diferente em que te toco

Acho que percebo qual o sitio certo!


No entanto não te deixo avançar.

Levanto-me e dispo a blusa...

Ajudas-me a tirar o resto, e depois viro-me de barriga para baixo.

Voltas para cima de mim, primeiro estendido, roçando o teu pau duro no meu rabo, enquanto me beijas o pescoço.

Sabes que nessas alturas o meu rabo ganha vida... como se tivesse uma espécie de atracção.


Estou a visualizar tudo...


A tua mão consegue deslizar por entre o lençol, pela minha coxa, puxando-me contra ti

Mais.

Estamos numa espécie de jogo de cintura, movendo apenas essa parte do corpo

Puxas-me o cabelo, fazendo-me mover a cabeça para trás, e mordes-me o pescoço.

Depois soltas-me, deslizas para o chão, e ficas por trás de mim, ajoelhado.

Abres-me as pernas.

E a tua mão começa a brincar em redor da minha vagina. Está rosada, brilhante, húmida e quente.

O teu desejo é tocar-lhe, lambê-la, mas controlas-te, e brincas com o dedo em seu redor

Voltas à tortura!

Às vezes penso que finalmente te vou sentir, mas enganas-me… e apenas sinto o teu sopro, o que me deixa ainda mais excitada.

A ideia de ter a tua boca ali tão perto...

A tua língua...

O meu rabo dança no ar à tua procura, de pernas abertas, exibindo-me para ti.

Chamando por ti.

E finalmente sinto a tua língua no meu clitóris.

Tímida.

Provando o meu sabor...

Que é doce…

Adoro sabor doce e quente…


E lambes-me, sugas-me, chupas-me com uma ferocidade louca.

E só me apetece dizer

"Fode-me"

Sem me aperceber que as palavras saíram realmente da minha boca.


Hmmm...


Levantas-te, desces as calças e os boxers e entras em mim sem pedir licença.

Gemo quando te sinto entrar...

Ergo-me então um pouco, fico de gatas, em cima da cama, e tu no chão, por trás de mim.

A tua pila desliza no meio daquele mar de fluidos, e é maravilhoso…

Sinto-te com vontade de te vires, mas não pode ser já.

Levanto-me, ficando agora de joelhos, e sinto o teu abraço.

Continuas dentro de mim...

E eu afasto-me, volto-me, e puxo-te para mim.

Agarro-te no pau. Está hirto, molhado de mim, e de ti.

Olho-te nos olhos e sorrio-te, um sorriso maroto...

Abro a boca e faço-te entrar dentro dela.


Hmmm...


Sabes a mim e a ti ao mesmo tempo.

E eu delicio-me, brincando com a língua em redor do teu pau.

Trincando a cabecinha...

Lambendo até onde consigo, e chupando sem dó nem piedade.

Gemes e moves-te lentamente, e sinto que estás quase a vir-te.

As minhas mãos acariciam-te os testículos. Brinco com eles, e lentamente vou deslizando mais para trás.

Tenho uma mão marota... e um dedo ainda mais rebelde.

Estou a explorar-te, e quero ver a tua reacção quando te tocar no ânus. Sei que não são todos os homens que gostam…

Porém a posição não é boa. Tens de te deitar. Puxo-te para a cama e fico de gatas à tua frente.

Agora sim... tens as pernas abertas, o pau hirto, brilhante e a palpitar.

Chupo-te a exploro-te com os dedos…

Aumento o ritmo.Estás quase a vir-te?... Adoro deixar-te assim.

E quando estás lá quase...

Eu paro.


Nem imaginas como estou


Volto para cima de ti, fazendo-te penetrar-me outra vez.

Adoro estar em cima.... Tenho liberdade de movimentos, e posso ter as mãos onde quiser...

Adoro masturbar-me enquanto fodo

Deixas-me?...

Agarras-me as mamas e tentas beijá-las.

Estou quase a vir-me, e sinto-te vir nesse preciso instante.

Caio então para cima de ti...

Imagino-nos ofegantes

Suados,

Exaustos,

Satisfeitos,

Mas não saciados…

Um pouco de mim


Há pessoas que entram e saem da nossa vida sem nós darmos por isso.
Não notamos quando entram, nem notamos quando se vão, tal a indiferença com que nos deixaram.
E há aquelas que entram e se alojam dentro de nós, entranhando-se no nosso ser e mesmo que desapareçam, momentaneamente ou para sempre, estão eternamente presentes na nossa mente.
Gosto quando as pessoas me “tocam”. E gosto quando sinto que “toco” em alguém. Fico feliz e a certa altura penso que tudo será eterno.
Mas este sentimento é sempre acompanhado com a angústia, ainda que muitas vezes imperceptível, de um dia poder haver privação em alguma das partes envolvidas, seja uma relação de amizade ou algo mais.
Porém já aprendi que nada é eterno. Tive amizades e paixões que se perderam no tempo, e agora não passam de recordações. Boas ou más.
Mas ainda me custa assimilar esta ideia. A felicidade não é um sentimento incessante, tal como não o é a tristeza. E há episódios que nos fazem mergulhar na mais profunda das amarguras.

Gostava de ter a fórmula de me sentir sempre feliz…

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Lamento...



...mas hoje está calor demais para postar...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

terça-feira, 15 de julho de 2008

Alguém?...



Alguma alma caridosa me oferece umas férias aqui?...

domingo, 13 de julho de 2008

Sonhei contigo

Um misto de sonho e pesadelo.
Que nos encontrávamos... que realizávamos as promessas feitas em todas as conversas que tinhamos tido. Que dávamos asas ao nosso desejo que tinha sido reprimido durante meses.
Foi um sonho bom, a parte em que me entregava a ti, em que eu era apenas um corpo ávido de sexo, uma mente apenas virada para a luxúria.
E estava a ser, enquanto senti que contigo tudo corria de igual forma.
Possuíste-me.
Saboreaste-me.
Fizeste-me vir, e eu fiz-te vir. Gemidos de prazer rompiam o silêncio daquela noite.
E o teu esperma quente escorria-me pelos seios, como tantas vezes revelaste ser teu desejo.

Depois mudou.
Vi-te adormecido sobre o meu ventre, com os braços entrelaçados em mim. Tal como sempre dizias que querias dormir. Aninhado e sereno como uma criança.
A tua serenidade resplandecia e acalmava a fera que tinha em mim.
Vi-me a acariciar-te o cabelo.
Senti o teu odor, a tua respiração sobre a minha pele, o teu coração a bater sobre o meu corpo, e então apercebi-me.
O meu desejo não era apenas querer.
A minha luxúria não era apenas sexo.
O teu corpo não era apenas teu. Tinha-se tornado um pouco de mim.
Estremeci perante esse pensamento incontrolado e completamente irracional.
Agitei-me e acordaste.
Os teus olhos procuraram os meus, que te miravam, assustados.
Tentei disfarçar. Não poderia dar-te a entender o que se passava na minha alma. Não estava previsto, não era o que procurava, era algo impossível.
Levantei-me daquela cama, naquele quarto a meia luz, e afastei-me de ti.
Despi-me do meu eu com sentimentos. Ou pelo menos tentei.

Não queria que me visses tremer, naquele preciso momento em que o meu sangue fervilhava, acabada de tomar consciência do que sentia.

Encostei-me à parede e sorri-te, como se tivesse colocado uma máscara.
Um sorriso desafiador, maroto, que eu sabia que te seduziria. E que te faria vir ao meu encontro.
Ergueste-te, e dirigiste-te a mim, tal como eu esperava.

O teu corpo, nú, movia-se devagar, talvez devido à exaustão do sexo que tinhamos feito naquela noite. Mas o teu membro semi-hirto revelava que ainda não estavas totalmente saciado.
E os teus olhos também.
A tua mão agarrou-me o pescoço, com firmeza, e beijaste-me.
Senti aquele beijo mais intenso do que qualquer outro.
Senti aquele beijo como sendo um beijo único, e afastei-me de ti ainda com a máscara no rosto.
O metro e meio que andei foi o suficiente para mudares.
Agarraste-me violentamente e empurraste-me para a cama. Assustada, mas ainda ciente de que eu era uma peça deste jogo de loucuras, deixei que me fizesses o que querias.
Penetraste-me violentamente, mostrando a força que tinhas e imobilizando-me, cravando as mãos no meu corpo e agarrando-me os pulsos.
Sei que não querias saber do meu prazer, mas pouco me importei.
Por entre aqueles gemidos, mais de dor do que de outra coisa, senti que nem tu estavas a ter prazer.

E demorei algum tempo a perceber.
Quando te olhei, caíam-te lágrimas do rosto.
Agarravas-me com uma fúria indescritível, como se quisesses desaparecer dentro de mim. E perante a dor que se alojou naquele quarto, comecei a chorar contigo.

O sonho tornou-se pesadelo no momento em que me apercebi que estava apaixonada por ti.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A minha maior fantasia



é poder ter quem queria...

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Segredos

Para quem ainda não conhece, recomendo vivamente uma visita a este blog

A fugir a tudo o que é normal, é impossível ficarmos indiferentes… pelo menos eu não fico.

Além de que estou cheia de vontade de lá publicar umas coisas!

Mas shiuuuu...


quarta-feira, 9 de julho de 2008

Duffy - Mercy

Quase...


Quase que senti a tua mão deslizando a alça do meu vestido que teimava em cair,
como se fosse o teu olhar que o estivesse a fazer.

Quase que senti o teu sopro junto à minha pele,
como se a tua boca estivesse perto de mim.

Quase que senti o calor do teu corpo,
como se o teu desejo fosse o suficiente para me tocar.

Quase que senti os teus beijos, a tua língua, o teu sabor...

Quase que te senti enlaçado em mim, corpo no corpo, apenas com a paixão como companhia.

Quase que te senti dentro de mim...
Quase que te senti…
Quase que te tive…

terça-feira, 8 de julho de 2008

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A minha vida...


...é uma novela!

domingo, 6 de julho de 2008

Conversas

Eu: As ideias são sempre brilhantes.
Até ao momento em que se vão pôr em prática...

Ele: Porquê? Porque deixam de ser brilhantes?

Eu: Porque passam a ser loucura.

Ele: Mas as loucuras trazem adrenalina.
E a adrenalina faz o coração palpitar
E quando o coração palpita, significa que estamos a viver!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Doce Diabrura III



Agora sim, sabia que ela tinha provado o veneno… Doce… mas venenoso.

Mas queres saber o que se passou antes?... Clica aqui

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Doce Diabrura II


Quando os seus lábios tocaram nos meus, tão doces como ela, senti um súbito desejo de mais. Foi naquele momento que tive a certeza de que queria explorar-lhe o corpo, vê-la arrepiada, a gemer e a pedir-me prazer.

Aquelas sensações eram todas novas para mim, mas estava admirada comigo própria por estar a reagir com tanta naturalidade. Nunca tinha estado com nenhuma mulher, nem tão pouco tinha sentido qualquer desejo por alguma, apesar da crescente curiosidade. Mas a Doce era especial.

Os seus cabelos longos e louros, brilhavam ao sol, o que lhe dava uma aura distinta, e era como se aquele brilho se estendesse até ao seu interior e se difundisse a tudo em seu redor.

O seu olhar era meigo, e as suas palavras estavam em concordância com o resto, mas tinha uma inexplicável capacidade de passar de um ser angélico para alguém prestes a explodir de desejo e luxúria.

O seu beijo deixou-me desnorteada. A urgência que senti de cair nos braços dela, fizeram-me alterar os planos do local para onde nos dirigíamos, e acabámos por estacionar à entrada do primeiro motel por onde passámos.

Anda disse-lhe eu, saindo do carro.

Dirigimo-nos à recepção e pedimos um quarto, perante o olhar do recepcionista que esperava, a todo o momento, ver entrar mais alguém atrás de nós.
Divertidas com a situação, e já bastante excitadas, seguimos as indicações dele e acabámos por entrar no quarto.

Era espaçoso e agradável, decorado com cores neutras, e tinha uma cama bem grande, mas o melhor de tudo era a enorme banheira que espreitava da outra divisão, separada do quarto apenas por um enorme vidro.
A porta fechou-se atrás de nós e já mais sérias, deixámo-nos cair na cama.
O silêncio instalou-se naquele quarto, salientando o bater dos nossos corações que mais pareciam tambores.

Deitadas de barriga para cima, olhando para o tecto e sem saber bem o que fazer ou dizer, senti a mão dela a tocar na minha.

Os seus dedos delicados tocavam-me suavemente, subindo pelo pulso e pelo interior do braço. Involuntariamente, provocavam-me um ligeiro formigueiro, muito agradável, até que olhei para ela e lhe sorri.

Ergui-me e debrucei-me sobre ela, dirigi-me à sua boca e beijei-a com um simples toque de lábios.
Rapidamente passámos ao encontro de línguas, e a partir daí tudo foi descoberta para mim.
Trepámos para cima da cama e ficámos de joelhos, frente uma à outra. Os beijos continuavam, melodiosos, quentes, sensuais, e agora eram acompanhados por movimentos de mãos inquietas e tímidas, que exploravam delicadamente o corpo uma da outra.

A Doce tomou a iniciativa e, beijando-me o pescoço, dirigiu-se ao meu decote.
Senti a sua respiração quente contra a minha pele, e desabotoou-me a blusa, lentamente, seguindo com um dedo a linha dos seios, até desaparecer no meio do meu soutien.

Seguindo o exemplo dela, puxei-lhe a t-shirt justa que trazia para cima, e despi-a.
A lingerie que trazia era bastante simples mas sexy, cor-de-rosa e de algodão. Combinava com ela.
Os seus seios redondos espreitavam por entre aquele soutien, e eu não disfarçava a vontade de lhes tocar.
Olhando-lhe para o peito, deslizei uma alça do soutien, depois outra, e agarrei um seio com a mão.
Era macio e firme, e debati-me a acariciá-lo durante uns momentos, completamente extasiada.
E depressa esta peça de vestuário desapareceu.

Sempre tinha sentido vontade de ter na boca um mamilo de mulher, e sem pudores foi o que fiz.
Senti-lo com a língua, inchado de tão excitado, ao mesmo tempo que acariciava os seios com as mãos, fez-me ir ao céu.
Era ainda melhor do que aquilo que eu imaginava.



(continua)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Doce Diabrura



Querem ver o início de um conto doce?...

cliquem aqui

terça-feira, 1 de julho de 2008

Maria e Miguel

...tinham sido namorados quando adolescentes, no tempo em que tudo era simples, em que as preocupações eram mínimas, em que se podia ser feliz sem ter de se pedir licença a ninguém…

Tiveram um namoro curto, porém longo o suficiente para Maria recordar aqueles anos, e a ele, como sendo o amor da sua vida.

Os anos passaram e ambos seguiram por caminhos diferentes, talvez num triste acaso do destino.
Maria arranjou novo namorado, um amigo por quem sentia algo especial. Com ele viveu uns anos loucos, correndo riscos e sentindo adrenalina, até que assentaram. E desta união nasceu uma filha.

Miguel passou igualmente pela experiência de casamento, não tendo no entanto corrido muito bem. Em compensação, viveu como homem livre que era.

O grupo de amigos em comum não tinha permitido que eles se afastassem por completo. Sempre tiveram contacto, e sempre sentiram uma certa empatia, a partilha daqueles momentos de um namoro que terminou sem se saber bem como nem porquê.

No ar tinham ficado sempre as incertezas. Se os beijos que davam eram assim tão intensos, se o tesão que sentiam era real ou fruto de imaginação causada pela falta daqueles momentos de maior intimidade que não tiveram oportunidade de experimentar.

Eram amigos e confidentes. Costumavam encontrar-se no café, depois do almoço ou ao final do dia, quando saíam do trabalho. Partilhavam alegrias e tristezas, conquistas e derrotas ou apenas um silêncio, mas sempre sobre a alçada daquela nuvem de erotismo.
Aos poucos e sem se aperceberem, foram construindo a relação que antes lhes foi impossível viver, apenas por meio de palavras, olhares e toques fortuitos.

A Miguel, pela liberdade de que gozava, era-lhe permitido sonhar alto. Planeava viagens e fins-de-semana românticos a dois, com a intenção de fugir dali com ela e sentir-lhe aqueles lábios para os quais olhava todos os dias e desejava beijar. De novo. Mais uma e outra vez, um beijo sem fim que não a deixasse, nunca mais, ir embora.
Maria, envolta no terror de cair nos braços da traição, no medo da descoberta, na mágoa que poderia causar, na filha que não queria perder, fugia dele. Tentava afastar-se, não pensar naqueles beijos, não pensar naquelas mãos nem naqueles olhos negros que a hipnotizavam.

Ela pensava nele cada vez mais. Sentia a paixão crescer e temia que já não conseguisse disfarçar.
As mensagens que ele lhe mandava deixavam-na em sobressalto, sentindo-se tal e qual uma adolescente apaixonada. Contava os minutos para aquele simples e inocente encontro no café. Que de inocente não tinha nada.
Enquanto ele falava das chatices do trabalho, ela controlava a respiração, sentia as faces ruborizarem, tentava desviar o pensamento da intenção de se escapar até à casa de banho com ele e deixar-se levar ali mesmo.
Ela queria. Queria tanto, que esse desejo já a consumava. Dia e noite.

O casamento não corria bem, e ela já não sabia se isso era bom ou mau. Em casa, as discussões eram amargas, e em Miguel procurava um refúgio. Ele era o seu porto de abrigo.
Maria sabia que estava a brincar com o fogo. E sentia-se a correr para a chama em vez de se afastar dela.

Naquela tarde soube que ia haver, em breve, um concerto jazz. Apaixonada por este tipo de música, e sabendo que ele também o era, apressou-se a ir comprar dois bilhetes, e foi deixá-los no escritório dele.

O concerto é dentro de dias, e Maria vive na dúvida sobre o que irá acontecer nessa noite, quando sair sozinha com ele.

Vamos ajudá-la a decidir?