sexta-feira, 29 de junho de 2007

Lollipop


?

Noutro dia estava no café lá da terreola, quando vi um casal muito enamorado.
Ele era beijos, abraços, amassos, tudo muito bonito, e eu pensava cá para os meus botões “Devem estar muito apaixonados… ou tiveram uma bela sessão de sexo durante a noite!”
A coisa prolongou-se até que decidiram ir embora.
Nisto, está o protagonista da cena a meu lado, junto à caixa para pagar, com a miúda encavalitada nele.
Ele lá continuou com os beijos, abraços e amassos (só faltou apalpadelas à descarada, mas como até era um sitiozinho assim a fugir para o decente, deve ter-se contido) mas sempre com o olhar fixo em mim, e a modos que a sorrir.

Expliquem-me… é fetiche?

Qual o propósito do estar a “devorar” publicamente alguém, olhando fixamente para outra pessoa? No mínimo, disfarça-se.

Não percebo.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Doce sedução

Nas minhas divagações eróticas, imagino-me despida e deitada, servindo de prato a uma sobremesa que envolva chantilly e chocolate quente.
A ideia de algo delicioso em cima da pele, e depois de uma língua a lamber cada bocadinho como se de uma iguaria se tratasse, é bastante sedutora.
Imagino-te com uma lata de chantilly instantâneo, daquelas que fazem umas florzinhas engraçadas, a fazer desenhos na minha barriga.
Gemer quando sentir o frio daquele creme em contacto com o corpo, e depois pedir-te para lamber tudo até que o único sabor que sintas seja o da minha pele.
Deixar-te entornar umas gotas de chocolate quente sobre o meu mamilo, e lamber vagarosamente, repetindo vezes sem conta até que a luxúria se apodere do meu corpo.
E do teu.
Mergulhar um dedo no chocolate derretido e levá-lo à boca, dando-te de seguida um longo beijo.
Pôr uma noz de chantilly no teu sexo, e devorá-lo paulatinamente de modo a sentires cada milímetro de movimento da minha língua.
Por fim subir para cima do teu corpo.
E comer-te a ti...

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Uma realidade

O sexo domina-nos

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Words

As palavras formam-se no meu cérebro, flúem dos meus dedos e batem no teclado aparecendo num monitor…
A expressão que se faz de forma consciente e ponderada através da escrita, acaba por ser mais forte do que aquela que temos verbalmente, porque aqui há o tempo necessário para tornar as frases concisas, atraentes e capazes de traduzir o nosso estado de espírito.
É claro que também o interlocutor tem sempre uma maior capacidade de compreensão daquilo que é dito, pois enquanto a palavra verbal se dissipa no tempo a partir do momento em que é dita, levando consigo todas as entoações que poderiam ser analisadas até ao âmago, a palavra escrita permanece imutável.
Há possibilidade de ler e reler vezes sem conta, absorvendo todos os sentidos possíveis e imaginários, até que cada um de nós encontra um significado que se enquadra nos nossos desejos, fazendo com que cada palavra tenha uma interpretação divergente de pessoa para pessoa.

Exprimir sentimentos e sensações a partir da escrita é algo de genuíno.
E o que faço o interlocutor pensar quando lê o que escrevo, é algo que me faz sentir poderosa.

I like it!

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Nada a ver...

Diariamente, deparo-me com uma cena que me faz confusão… senhoras paradas à beira da estrada, esperando clientes!
Não é a prostituição que me incomoda, mas sim o facto de as ditas senhoras (pronto…nem todas) serem de um descuido tremendo. Não seria de esperar de alguém que vende o corpo, ter no mínimo algum cuidado com a imagem?
Expliquem-me como é que um homem se sente tentado a pagar para ter sexo com uma mulher feia, sem dentes, velha ou gorda… ou isto tudo junto!

Acho degradante. Mesmo.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

(continuação)

A chuva continuava a cair, e os trovões ressoavam cada vez mais fortes.

Estava excitada. Sentia o seu sexo duro contra mim e acariciei-o também por cima das calças. Ele olhou-me de novo e continuou a beijar-me.
A sua mão passou do meu seio para a minha pélvis, enfiando-a por entre as calças e por entre as cuecas, até que senti os seus dedos mergulhar nos meus fluidos e explorar a minha vagina.
O seu toque delicado acariciava o meu clitóris, deixando-me à sua mercê.
Nisto, senti o movimento parar. Ele retirou a mão e, olhando para mim, ergueu o braço e dirigiu-o à minha boca.
Senti o seu dedo molhado, o mesmo que tinha estado dentro de mim, delinear-me os lábios. Entreabri-os, deixei que ele entrasse na minha boca e lambi-o.
Brincou com a minha língua durante segundos e voltou a levar a mão até à minha vagina, onde continuou a masturbar-me.

Desapertei-lhe as calças, baixei-lhe os boxers e agarrei firmemente o seu sexo, fazendo-lhe o mesmo que ele estava a fazer-me a mim.

Eu gemia, e ia alternado o ritmo do movimento consoante o toque dele. É como se fossemos o espelho um do outro.
Olhando para ele presumi que o orgasmo estivesse próximo, e então aumentei o ritmo. E ele também, o que me fez ficar mais próxima do clímax.
Com os olhos fechados, mil e uma coisas me passaram pela cabeça naquele momento… Vi um imenso céu azul... um vulcão explodir... a vastidão do mar... uma flor abrir... o sol... uma garra... abri os olhos e vi-o a ele.
Um relâmpago detonou no céu, e eu senti-me explodir ao mesmo tempo que ele se vinha na minha mão.

(continua… ou talvez não)

sexta-feira, 15 de junho de 2007

No meio da tempestade

Numa noite de tempestade, consegui iludir o segurança, e escapuli-me para o último andar da torre Vasco da Gama.
A paisagem lá em cima era fantástica, e eu observava os relâmpagos que eram de imediato acompanhados de trovões.
A tempestade estava mesmo por cima da cidade, e sentia a adrenalina a correr, por estar no meio dela.
Apreciava, fascinada, aquele espectáculo de luzes, quando reparei que não estava lá sozinha. Um vulto, possivelmente alguém com o mesmo fascínio que eu, admirava igualmente o espectáculo.
Tentei que ele não me visse mas já era tarde de mais, pois notei pelo canto do olho que ele me fixava, sem dirigir palavra e sem se mover.
Permaneci no mesmo local, sem me incomodar com a companhia, pois afinal de contas estava ali para ver a fúria da natureza, e não era todos os dias que tinha oportunidade de o fazer num sítio como aquele.
Olhava para a chuva que batia no vidro, quando um trovão ecoou os céus e me fez dar um sobressalto.
Ri-me, tal como uma criança se ri quando gira sem parar num carrocel, e olhei para ele.
As suas feições tornavam-se visíveis sempre que havia um relâmpago. Tinha um ar sedutor e ao ver-me rir esboçou um sorriso.
Olhei para ele e aproximei-me, enquanto ele também olhava para mim. Parei a um metro dele, e desta vez foi ele que deu um passo, reduzindo a distância entre nós a um mero palmo.
A minha respiração acelerou-se quando senti a sua respiração contra mim. Fixei-lhe os lábios e só desejava tocar-lhes.
Ele ergueu a mão e afastou uma madeixa do meu cabelo molhado que pingava sobre a testa.
Sorriu para mim e beijou-me de uma forma super sensual e demorada. A língua dele explorava delicadamente a minha boca, e de vez em quando sugava-me a língua. Eu, deliciada, fazia-lhe o mesmo e mordiscava-lhe os lábios.
Só com um beijo eu já ardia… as mãos dele percorriam-me as costas, e quando parava de me beijar na boca para se dirigir ao pescoço, segurava-me delicadamente no rosto e percorria com os lábios toda aquela imensidão de pele que a roupa deixava a descoberto.
Suavemente, encostou-me à parede mais próxima, sem parar de me beijar. Sentia o seu corpo contra mim e a sua respiração ofegante, e isso excitou-me.
De repente parou, como se tivesse saído de um transe, olhou para mim confuso e a arfar, e pareceu pedir desculpa com os olhos.
Ergui as minhas mãos à altura do rosto dele e aproximei a sua cabeça da minha, para lhe poder dar um beijo. Quando sentiu os meus lábios tocar-lhe, retomou a avidez que tinha segundos antes e de imediato senti a sua boca descer pelo decote, e as suas mãos que me apertavam as nádegas.
Mordiscou-me um mamilo por cima da roupa e depois o outro, e as suas mãos foram até à minha cintura e puxaram a blusa para cima. Senti a sua mão quente em contacto com a minha barriga e estremeci. Com essa mão abriu caminho por entre a roupa, passou por baixo do soutien, e apertou-me o seio, continuando a mordiscá-lo por cima da roupa.

(continua)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Chuva

Vinha eu para o trabalho hoje, a pensar no que poderia escrever neste post, quando dei por mim a olhar para este tempo cinzento. Cheguei à conclusão de que a chuva e o vento pouco ou nada têm de excitante nem de inspirador!
A não ser, claro, quando é uma chuvita assim nos trópicos, onde estão 35 graus à sombra, com areal branco e água quente…
Pois bem, como não é o caso, e numa tentativa de dar a volta à coisa, insistindo comigo mesma de que teria de haver algo excitante que pudesse ser posto em prática neste nosso país e com este triste clima, lembrei-me:
No alto da Torre Vasco da Gama!
Numa noite de tempestade daquelas de meter respeito, com trovões e tudo!
Estou a imaginar-me lá em cima, rodeada de vidro, mirando uma paisagem mergulhada na escuridão.
Relâmpagos que iluminam e deixam a descoberto a silhueta de uma cidade adormecida, trovões, o silvar do vento e a chuva que bate forte na vidraça…
Encontrei o meu cenário.
Depois conto o resto da história!

quarta-feira, 13 de junho de 2007

(continuação)

...
Quando recupero, retiro a venda e beijo-te.
É a minha vez de brincar. Fico indecisa entre vendar-te ou amarrar-te à cama…mas opto por te vendar também. Preciso do teu toque, e sei que também gostas de sentir que tens controlo na situação, para teres prazer.
Deito-te na cama, nu, envolvo o teu falo com uma mão, e acaricio-te enquanto refresco a minha boca com o cubo de gelo. De seguida abocanho-te ao de leve, mas apenas durante uns breves segundos.
Gemes.
Volto a refrescar a boca com o gelo, e repito o acto.
Mais uma vez.
E outra.
Da vez seguinte, tiro-o da minha boca e subo para cima de ti onde, devagarinho, te faço penetrar-me.
Vou até ao fundo, e saio, voltando a enfiá-lo na minha boca.
Chupo-te e volto a metê-lo dentro de mim…faço isso inúmeras vezes, até tu estares à beira de um orgasmo.
Olho para ti, vendado, e vejo a tua expressão de prazer, a gozar em pleno todas as sensações.
Saio de cima de ti e afasto-me da cama. Chamo-te suavemente e tu tiras a venda.
Sem desviares os olhos, levantas-te e vens ao meu encontro.
Dirijo-me para junto da janela, onde uma velha mesa permanece encostada à parede, e debruço-me sobre ela, ficando de costas para ti e convidando-te a penetrar-me por trás.
Segues religiosamente as indicações que te dou, e após teres percorrido o meu corpo com a tua boca, teres beijado o meu pescoço e as minhas costas, envolves firmemente as minhas ancas com as tuas mãos e sinto-te penetrar-me.
Emito um gemido.
As tuas investidas fazem com que a mesa bata na parede, e o barulho vai aumentando de ritmo.
Entras e sais cada vez mais rápido, até que te faço parar.
Afasto-te de mim, volto-me, beijo-te, e sento-me na mesa, olhando para ti com um ar sedutor.
As tuas mãos dirigem-se para as minhas pernas, e com um gesto dominador, afastas uma da outra, fazendo-me apoiar uma na cadeira de modo a tornar a posição mais confortável. Inclino o corpo para trás e fecho os olhos.
A tua mão acaricia-me o interior das coxas e dirige-se à minha vagina, onde sinto os teus dedos a entrar no meu orifício húmido.
Penetras-me de novo, ao mesmo tempo que levas os meus mamilos à tua boca.
Sinto os teus braços fortes segurar-me e fazer-me movimentar ao ritmo que desejas.
Tens o controlo.
Lutas para prolongar a sensação durante mais tempo mas não aguentas e, quando eu te digo “vem-te”, tu explodes com tal intensidade ao ponto de eu sentir o teu sémen ser ejaculado dentro de mim.

terça-feira, 12 de junho de 2007

Às vezes fecho os olhos e viajo para outra vida onde desejo...

Que me leves daqui por uma tarde… pelo tempo suficiente.
Surpreende-me com um quarto rasca alugado algures. Um sítio onde me faças despir para ti.

Um quarto com raios de sol a entrar pelas frestas da persiana semi cerrada,
Onde me ponhas uma venda nos olhos e me faças sentar numa cadeira velha,
Onde me desorientes.
Onde me toques aleatoriamente, me beijes e me deixes em extâse.

Anseio sentir a tua respiração no meu pescoço, os meus dedos na tua boca
E os teus na minha.
Sentir-te girar à minha volta pensando, meticulosamente, onde será o próximo toque.

Gemo quando sinto algo gelado tocar-me no meio dos seios, e uma gota de água que vai escorrendo até ao meu ventre.
Sem aviso sinto a tua língua lambendo esta gota, e como é bom o choque entre o frio da água e o quente da tua boca…

Sinto o gelo nos meus mamilos, que se imediato ficam duros, e de seguida a tua boca que os chupa e trinca delicadamente.
Voltas a tocar-me com o cubo de gelo, que rapidamente se vai transformando em água, desta vez na minha barriga.
Uma gota volta a cair, escorrendo ao encontro da minha vagina.
E de novo a tua língua lambe esta gota que escapa furtivamente entre os pêlos púbicos.

Estou sentada, vendada, vulnerável,
E tu ajoelhado à minha frente vais-te deliciando com os meus fluidos corporais que jorram só para ti.
Contorço-me e gemo de prazer, encostada para trás na cadeira e com as mãos na tua cabeça, que lentamente se vai movimentando.
Fazes-me vir, e eu deixo-me ficar, sentindo os espasmos do meu corpo com toda a intensidade.

(continua..)

segunda-feira, 11 de junho de 2007

O poder da palavra

Num período mais conturbado da minha vida, esqueci-te.
Ou melhor, não esqueci. Apenas arrumei o assunto num cantinho dentro de mim, dentro de uma caixinha fechada a sete chaves.
Nos dias de hoje, com estas palavras que escrevo (e outras que apenas penso e nem me atrevo a divulgar), tenho-me deliciado a abrir, aos poucos, essa caixinha.
Desde os momentos mais intensos, aos mais hilariantes, dos mais descontraídos aos mais preocupantes, tem-me vindo à memória alguns instantes, e agora percebo, tenho plena consciência, do quanto eu realmente pensava em MIM.
É uma maneira egoísta de ver as coisas, mas é a verdade. Pensava em mim, no meu prazer. E tu davas-me prazer.
Saber que te excito para mim continua a ser afrodisíaco. Ainda hoje. E uso e abuso do poder da palavra.
Por isso às vezes não resisto e digo-te coisas que não devia... Eu bem tento controlar-me, mas não consigo…
Estou grata por poder ter uma certa liberdade de expressão para dizer abertamente o que me vai na alma.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Notícia do dia

"Mais da metade das mulheres britânicas preferem comer chocolate a fazer sexo, revelou um estudo da Universidade do País de Gales divulgada esta terça-feira. Já os homens no Reino Unido confessam que, como seria de esperar, preferem acto sexual, em detrimento do chocolate.
Dos 1.500 entrevistados, metade de cada sexo, 52 por cento das mulheres afirmaram preferir o «prazer garantido» de uma barra de chocolate a ter relações com alguém do sexo oposto. Já para 87 por cento dos homens inquiridos, o sexo é a primeira escolha.
O estudo foi encomendado pela Cadbury. O trabalho consistiu em analisar a ligação entre o chocolate e a produção da endorfina, conhecida como a «hormona da felicidade». Segundo o inquérito, tanto os homens (57 por cento) como as mulheres (66 por cento) consideraram que comer chocolate melhora o humor.
O inquérito revelou também que embora os homens prefiram uma noite de amor ao doce, metade dos britânicos costuma oferecer chocolates."


Gostava de saber como é cá em Portugal!...
A sério que sim!

Era uma vez...

“...Um rapaz que viajava sozinho num comboio, Europa fora.
Durante o trajecto, partilhava o pequeno compartimento da carruagem com inúmeras pessoas, que entravam e saíam, seguindo cada uma com a sua vida.
Num dos percursos mais longos, numa tarde quente de verão, repartia o espaço com um casal de idosos e com uma rapariga, que viajava igualmente sozinha.
A viagem era feita em silêncio, apenas com os velhotes trocando palavras de vez em quando. O som característico do comboio dominava tudo.

O calor era forte, e a rapariga envergava um vestido fresco. A corrente de ar que circulava na carruagem, saindo de uma janela semi-aberta, fazia o vestido esvoaçar, deixando momentaneamente a descoberto as suas pernas.
Ela parecia despreocupada com isto, bem como com o facto de uma alça deslizar insistentemente pelo ombro, mostrando mais do que devia.
Estava a gostar de o ver a olhar para ela, devorando com os olhos cada centímetro de pele que ela revelava.
Trocavam olhares e nada diziam, mas era evidente que havia ali uma atracção que não conseguiam evitar.
De vez em quando olhavam para os velhos, na esperança que estes adormecessem.
Quando já nem o mais forte trepidar do comboio os parecia acordar, ela levantou-se e tirou as cuecas.
Dirigiu-se ao rapaz, que permanecia sentado à sua frente, e começou a desapertar-lhe a breguilha. Tirou de lá o sexo duro e sentou-se em cima dele. Deslizou facilmente, tal era a humidade dela.
Ela sentia as mãos dele nas suas nádegas, marcando o ritmo, e a sua respiração acelerada junto aos seios.
Movia-se lentamente em cima dele, sentindo-o a entrar e a sair, e permaneceram assim durante instantes, até que o comboio apitou, deixando-os de sobressalto com a hipótese de os vizinhos de viagem acordarem.
Detiveram-se e olharam para o casal adormecido. O velho, que estava sentado ao lado deles, junto à janela, abriu parcialmente os olhos e fixou a paisagem que corria feroz, mas fechou-os de imediato, rendendo-se de novo ao descanso.
Olharam de novo um para o outro, e retomaram o acto. Os corpos estavam agora ainda mais quentes, mais excitados devido à adrenalina.
Os movimentos dela em cima dele aumentaram gradualmente, cada vez mais rápido, fazendo-os abandonar por completo a lucidez… até que se vieram ao mesmo tempo, no meio de uma tentativa de abafar os gemidos.
Permaneceram imóveis nos segundos seguintes, até a respiração retomar o ritmo normal.
Ela saiu de cima dele, vestiu as cuecas e sentou-se de novo no seu lugar, até chegar à estação seguinte.
Aí, saiu e despediu-se apenas com um olhar, sem uma única troca de palavras. E ele seguiu viagem.”

Uma das minhas fantasias é fazer sexo com um estranho, alguém de se cruze comigo em algum momento da minha vida, e de quem eu não saiba nem o nome.
Talvez por isso adore esta história.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Orgasmo

Naquelas noites quentes e calmas, deito-me nua na cama e desperto os sentidos
Gemo de prazer só com a ideia de um toque ou um sopro na minha pele
Ofereço o meu corpo a uma mão inquieta, que me acaricia
Aqui, ali e mais além

Adoro quando sinto uns lábios beijar-me na boca e quando eles começam a descer, lentamente
Pelo pescoço e pelos seios
Saboreando a fragilidade da pele e enriçando os mamilos
Pelo ventre
Demorando uma eternidade, deixando-me a arder de desejo de descer mais um pouco
Só mais um pouco
Até que duas mãos abrem caminho expondo um órgão húmido e excitado

Gemo quando sinto o delicado toque de uma língua quente
Que vai aumentando de intensidade
Até se tornar na única coisa que interessa naquele momento
E perante a sofreguidão, o corpo explode de prazer exalando ondas de calor
E uma genuína sensação de paz

segunda-feira, 4 de junho de 2007

...

Adoro, naqueles dias quentes de sol, céu azul e sem nuvens, deitar-me sob um manto fofo de relva verde e fresca num jardim.
Adoro fechar os olhos e sonhar com aquele preciso momento, em que tudo o que sinto é o sol a bater e queimar a pele.
Adoro sentir as comichões causadas pelas gotas de suor que vão escorrendo pelo corpo, e pelas formigas que passeiam despreocupadamente pelos braços.
Adoro sentir a brisa roçar na pele, como um sopro, fazendo enriçar os pelos e arrepiar a pele
Adoro abrir os olhos e não conseguir ver nada durante segundos, apenas sombras, após minutos com o sol a bater no rosto.
Adoro admirar os choupos e olhar para as folhas que alegremente dançam ao sabor do vento.
Adoro estes momentos, em que se ouve, se vê e se sente a natureza, e eu desejo ser de novo criança.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Sem papas na língua

Erradamente, a pornografia é tida como algo masculino.
Calculo que isto aconteça devido a pressões sociais, uma vez que nos deparamos com o eterno estigma… se uma mulher admite que gosta de pornografia, passa por depravada. Por isso a maior parte das vezes é melhor ficar de boquinha fechada.

Ora eu, como já se sabe que sou tarada, não tenho problemas em admitir (aqui, claro). Eu adoro ver pornografia!

Falando de filmes pornográficos, a verdade é que, salvo raras excepções, o conteúdo é muito, mas mesmo muito, pobre. Pelo menos, dentro daquilo que vou vendo uma vez por outra no canal adulto da tv por cabo.
Por mais que permaneça céptica perante uma cena de sexo num desses filmes (lamentávelmente legendados em português do brasil), fazendo juízos inevitáveis às cenas insólitas e surreais que levam a que se comece a transar a torto e a direito com quem vai aparecendo à frente, sem falar no tempo interminável que a cena dura (consigo ver apenas durante uns 5 ou 10 minutos, porque depois farto-me), aquilo excita.
Isso eu garanto! Porque quando vejo, não consigo evitar masturbar-me.

Ver os grandes planos de fellatio, cunnilingus e/ou penetração filmados de todos os ângulos possíveis e imaginários, nos locais mais bizarros, ou o facto de haver mais do que duas pessoas envolvidas no acto, tudo ajuda. São tantas coisas que acabo por não saber o que é que, especificamente, me excita.

Mas, dizendo desde já que não tenho qualquer tendência lésbica (não é necessáriamente o meu cenário predilecto), gosto de ver duas mulheres juntas. Confesso! E penso que percebo o porquê de esta ser uma das fantasias masculinas mais comuns:

A mulher tem o corpo bonito! Ver duas mulheres de corpo bonito juntas, é ainda mais bonito. E ver as duas mulheres a brincar com o corpo uma da outra, é sexy.

E, sinceramente, não há melhor, para quem quer aprender a agradar à namorada, mulher, ou vizinha, do que ver uma cena de uma mulher a acariciar outra.