terça-feira, 30 de setembro de 2008

Diz que é uma espécie de ilusão

Um dia ele vai dizer-lhe que esteve com outra.
E sem querer expor a raiva que vai sentir, ela vai dizer que era inevitável.
No seu interior vai imagina-lo a beijar uns lábios que não os seus…

vai imaginá-lo a sentir uma respiração quente, que não a sua…
o toque de uma pele, quiçá mais macia.
Vai imaginá-lo a ter prazer, a abafar gemidos, a vociferar gritos que devia ser ela a ouvir.

E sentir.

Um dia ele vai dizer-lhe que esteve com outra.
E nesse dia uma parte dela vai morrer.

Leituras

Na minha adolescência li um livro que foi dos melhores romances que já li até hoje.
Pássaros Feridos.
Quem não se recorda da série que dava na TV?
Uma história de amor impossível, sobre um padre que tem de optar entre o amor a uma mulher e o amor à sua profissão.
A escrita da autora, Colleen McCullough era-me tão cativante, que eu lia e relia vezes sem conta as passagens que me tocavam mais ao ponto de, quando limpava a estante e retirava de lá esse livro, a página já se abrir naquele determinado capítulo, tal era o vinco feito e as folhas enrugadas e mais amareladas do que as outras…

Mas o que me marcou mesmo foi talvez a introdução que lá está, e que agora partilho convosco.

Existe uma lenda acerca de um pássaro que só canta uma vez na vida, com mais suavidade que qualquer outra criatura sobre a Terra.

A partir do momento em que deixa o ninho, começa a procurar um espinheiro, e só descansa quando o encontra.
Depois, cantando entre os galhos selvagens, empala-se no acúleo mais agudo e comprido. E, morrendo, sublima a própria agonia e solta um canto mais belo que o da cotovia e o do rouxinol.
Um canto superlativo, cujo preço é a existência.
Mas o mundo inteiro pára para ouvi-lo, e Deus sorri no céu. Pois o melhor só se adquire à custa de um grande sofrimento...

Pelo menos é o que diz a lenda.[...]

E no fim do livro, pode-se ler


O pássaro com o espinho cravado no peito segue uma lei imutável; impelido por ela, não sabe o que é empalar-se, e morre cantando.
No instante em que o espinho penetra, não há nele consciência do morrer futuro; limita-se a cantar e canta até que não lhe sobra vida para emitir uma única nota.
Mas nós, quando enfiamos os espinhos no peito, nós sabemos, compreendemos. E assim mesmo fazemo-lo.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

I've got you under my skin



I've got you under my skin
I've got you deep in the heart of me
So deep in my heart that you're really a part of me
I've got you under my skin.

I try so not to give in
I say to myself this affair, it never will go so well
But why should I try to resist when baby, I know damn well
That I've got you under my skin.

I`d sacrifice anything come what might
For the sake of having you near,
In spite of a warning voice that comes in the night
It repeats, repeats in my ear
Don't you know you fool, you never can win
Use your mentality, wake up to reality"
And each time I do, just the thought of you
Makes me stop before I begin,
Because I've got you under my skin.

I would sacrifice anything come what might
For the sake of having you near,
In spite of a warning voice that comes in the night
It repeats, how it yells in my ear
Don't you know you fool, ain`t no chance to win
Why not use your mentality, get up, wake up to reality"
And each time I do, just the thought of you
Makes me stop just before I begin,
Because I've got you under my skin.
And I like you under my skin.

sábado, 27 de setembro de 2008

Uma história partilhada, by Lady X

Desta vez era em casa dele, algures no meio dos prédios velhos da antiga cidade.
Por meio de ruelas lá cheguei ao meu destino. Era um prédio antigo.

Toquei à campainha e senti que, pela primeira vez em alguns anos, não tremia.
Era a última noite, a noite da despedida, mas interiormente eu não queria que fosse!
Subi as escadas, com o cabelo comprido a cair-me no rosto e a sentir-me bem comigo própria.
Confiante.
Subi e subi... e lá estava ele à porta, à minha espera, com o mesmo olhar de sempre, com o mesmo sorriso de sempre e com a mesma expressão que sempre mexeu comigo.
Os olhares encontraram-se mas eu sabia que não podia ceder.

Ele queria sexo puro e duro.
E eu queria que ele me amasse...

Entrei no quarto, sentei-me e comecei a brincar com ele. Como simples amigos.
Ao mesmo tempo olhava para os olhos dele. Transmitiam ansiedade e li no rosto dele a impaciência. Talvez a pensar que nada estava controlado como ele tanto queria.
Vi-o a tremer, sim!! Pela primeira vez ele tremia e senti que o jogo estava na minha mão...
Falei do amor (foi o que me ocorreu) e ele doente de ansiedade delicadamente pediu-me para me deitar junto a ele.
Deitei-me e sussurrei-lhe ao ouvido:

O que é que tu queres?

Um bico!

Aquela brutalidade deixava-me excitada, e ele sabia.

Para isso vais ter que pagar , respondi.

A casa estremeceu... Levantei-me e fui para a varanda. Tirei um cigarro enquanto o olhava nos olhos.
Ele veio ter comigo, brusco, virou-me de costas, agarrou-me nos cabelos e disse

E se fizessemos nus aqui na varanda?

Mais uma vez resisti

Se for não será contigo...

Mais uma... e mais um tremer no corpo.

Começou a despir-me. A sua mão invadiu-me o corpo, e rapidamente o senti na minha vulva. Tocou-me no clítoris.
E eu estremeci.
Eu queria e queria muito, mas respondi-lhe secamente que não estava a sentir nada.

Mostrei-lhe o peito pela última vez e vesti-me. Fui para a cozinha, enquanto me sentia tremer.
Tremiamos os dois.
Veio atrás de mim, confuso.
Despejou-me água no corpo e isso excitou-me. No entanto disse-lhe que isso já não me satisfazia...
Pedi-lhe um beijo, ele deu-me secamente.

Satisfeita?!

Bati com a porta.
Ele chamou-me puta.
E eu gostei.

Menti naquele momento, mas sabia que se me tivesse rendido mais uma vez o meu coração tinha ficado ali despedaçado...

Todas nós temos o nosso ponto fraco e o meu é este. Sei que um dia irá ser a última vez, só não sei é quando...

Autoria:
Lady X

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O meu maior desejo



(É para quando?...)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Como...


...se mais nada importasse.
Não será bom?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Para pensar

Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays .
Os homens bonitos , bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás do seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e nunca dão o primeiro passo!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa.

AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?

Obrigada!

Quero agradecer a todos os que participaram neste desafio.
Gostei de vos ver animados a comentar, e a mostrar a vossa sensualidade numa imagem.
Estou agradavelmente surpreendida pelo contributo masculino (sim, eu tinha sérias dúvidas!), e pela beleza e erotismo das fotos femininas.

Um beijo a todos!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Fazes-me sonhar


Com os teus beijos
Com o teu toque na minha pele
Com o teu calor
No meu corpo e…
Na minha alma.
Fazes-me sonhar
Com o próprio sonho
De um dia podermos ser
Apenas um
Fazes-me querer
Ter outra vida
Onde o sonho
Passa a ser real
E tu passas a ser meu…
Fazes-me sonhar
Com a lua
Que me acompanha nas noites claras
Fazes-me desejar ter o teu sopro
O teu calor
O teu olhar
Em mim…

Les femmes #12


Akrasia

sábado, 20 de setembro de 2008

Les femmes #11



Piggy (desta vez a sério!)

Les femmes #10



After eight

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

É a vez das meninas

A quem ainda não sabe, está na altura de revelar o lado mais sensual das leitoras femininas deste blog.

A partir de hoje (e por tempo indeterminado, dependendo este da resposta a esta iniciativa), iniciarei a publicação das fotos.

Já tenho algumas... mas espero receber muitas mais.
Fiquem atentos, pois em breve, muito em breve, sairá a primeira...

Les femmes #1





Felina

Les femmes #2



Miss D

Les femmes #3


Piggy

Les femmes #4


Les femmes #5



Beautiful

Les femmes #6


Anónima

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Desafio #12


Eu não queria manifestar o meu gosto e tomar o partido por alguma, mas... não resisto.
Esta foto é qualquer coisa.
Shelyak ai ai...

Ser seduzida

faz-me sentir

Desafio #11



Mais uma!
Outro anónimo que preferiu não dar a cara. Mas ao menos deu o corpo, o que já não é mau! :)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Desafio #10



O autor desta bela foto preferiu ficar no anonimato. No entanto merece à mesma um aplauso pela participação :)

Desafio #9


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O prometido é devido


Em agradecimento a todos os corajosos participantes que me surpreenderam...
Em comemoração dos 100 000 visitantes...
Em lançamento do desafio às leitoras femininas...
Um Beijo

Desafio #8





O Principe mostra-nos que um homem também pode ter curvas!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Desafio #7


A foto mais esperada...
Txarammmm.......
O R. !!!!
(acho que vou ter de publicar uma minha...)

Desafio #6



O noivo...
E não preciso dizer mais nada, pois não?

Desafio #5


O nosso querido Rafeiro Perfumado... nem sei explicar o que gosto mais nesta foto... derreti-me toda!

Desafio #4



"Em algum lugar do passado"

Desafio #2




Zoukangel, no seu melhor!

Desafio #1


Uma perspectiva interessante!
O autor desta primeira imagem que publico preferiu anonimato.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Desafio



Não.
Esta não é nenhuma foto das que me foram enviadas por e-mail.
Essas, ainda estão guardadas a sete cheves... à espera de mais algumas para lhes juntar!
Sim, porque isto é tal e qual como eu pensava. Os nossos meninos andam muito pouco corajosos e, à parte aqueles que tiveram a gentileza de responder ao desafio (obrigada!) , só confirmam o que nós já pensávamos!
E não preciso repetir o que a gente pensa não é?!
Mas, para que não digam que eu sou uma tirana, dou-vos mais uns dias!
Ah... não façam caso da imagem acima. É obvio que não espero nada com esta qualidade! :D

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Eu vou!


Mas, por favor, alguém que meta uma cunha junto ao S. Pedro... é que desse lado eu não tenho muito boas relações!
Grata!

Desafio

Quem acompanha este blog sabe que eu sou cuidadosa nas imagens que escolho para ilustrar os meus posts. Procuro sempre aquela que transmita algo, sobretudo erotismo e sensualidade.
Daí surgiu-me a ideia de lançar um desafio.
Gostava que me mostrassem o vosso melhor. O vosso lado sexy!
Não me refiro a fotografias explícitas, mas sim às mais subtis que sejam capazes de revelar muito, sem nada mostrar. Daquilo que vocês quiserem, que eu não sou ditadora!
São capazes? Aceitam?

Vou ficar a aguardar a vossa criatividade…
Devo apenas dizer que este desafio se dirige apenas ao público masculino.
Porquê? Perguntam vocês.
E eu respondo: Porque sim, porque o blog é meu e quem manda aqui sou eu!
He He He
Mas na verdade dirijo apenas a eles porque acho que os homens são mais envergonhados! E necessitam de um incentivo… (além de que, quem sabe, se isto correr bem lanço o mesmo desafio a elas...)
Têm a vossa oportunidade! Agradar à Diaba! (e às leitoras femininas também, de certeza!) :D

Podem enviar o número de fotos que quiserem.
Publicarei apenas aquilo que me permitirem, fazendo sigilo do autor, se for caso disso!

Não me deixem ficar mal!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Entrevista

ao psicoterapeuta brasileiro Flávio Gikovate, na Sábado (n.º225)



(...) No seu último livro afirma que o amor romântico tem os dias contados. Porquê?

Porque o mundo mudou. O amor romântico - ciumento, opressivo e sufocante - já não tem hipóteses porque é incompatível com o desejo crescente do individualismo. Aos poucos, as pessoas estão a reconhecer que o amor tradicional é imaturo e desgastante. No mundo moderno, em que há muitas actividades interessantes e individuais, o amor como remédio não funciona. Este amor vai sendo substituído por outra qualidade de relação.




Quando é que chegou a essa conclusão?

Trabalho com essa hipótese há muitos anos, mas só agora consegui colocá-la num livro de maneira completa. Muitos casamentos entre opostos, com a ideia de fusão, ainda vão acontecer antes que as pessoas se dêem conta que já não dá para insistir nesse tipo de relacionamento. Antes, o amor ganhava à individualidade porque não havia o que fazer com a individualidade. (...) a individualidade é tão preciosa que ninguém quer (e não deve) abrir mão dela para viver com alguém.



Diz aos seus pacientes que, entre o amor e a individualidade, devem optar pela segunda?

Sim. (...) A mulher tornou-se independente económica e sexualmente e põs fim à estabilidade conjugal. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado está para uma boa relação afectiva.



Então os solteiros são mais felizes?

São mais felizes que os mal casados. Antigamente havia um enorme preconceito em relação às pessoas solteiras, sobretudo as mulheres, as "encalhadas". Hoje, sem esses preconceitos, o mundo é mais favorável aos solteiros. (...) As boas relações afectivas são parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.



Como define "mal casados"?

É uma relação entre opostos, um egoísta e um generoso. Essa relação é a que mais acontece porque está no imaginário das pessoas há séculos. No entanto, é muito perigoso depender de "terceiros" para ser feliz. Quando um dos dois se apercebe que não encontrará no outro aquilo que procura, a separação é inevitável, porque no amor dito romântico responsabilizamos o outro pelo nosso bem-estar (...).



Então, com o fim do amor romântico, as pessoas vão passar a fazer sexo de ocasião?

Não necessariamente. (...) O meu livro tem dois finais: um é ficar sozinho; outro, bem acompanhado. (...) Mas a união tem de acontecer entre pessoas semelhantes, com os mesmos planos e projectos, e não entre opostos.



As pessoas casadas são na sua maioria infelizes?

Os divórcios comprovam que o número de pessoas felizes no casamento é cada vez menor. A noção de amor actual revela um sentimento que temos pela pessoa cuja presença provoca em nós a sensação de paz e aconchego que perdemos ao nascer. Desde o nascimento, temos a impressão de ser uma "metade" (...). E assim vamos repetindo a fórmula do início da vida e persistindo no erro. Temos de entender que não somos metade. (...) insitem na ideia do amor romântico, que une duas metades incompletas, o que é um erro.

(...)



Uma pessoa sozinha não tem inevitavelmente momentos em que sofre?

Depende de como entenda a solidão. Se for como no amor romântico, com a sensação de desamparo, sofre. Mas se tiver maturidade emocional haverá um momento em que terá a necessidade do aconchego físico. É preciso conhecer-se a si mesmo e ser capaz de viver sozinho. Depois, procurar alguém com afinidade principalmente de carácter intelectual. Amor significa aconchego físico, amizade é afinidade intelectual. (...) Mas individualismo não é egoísmo. O outro deve ser escolhido por afinidade intelectual, como os amigos. Lealdade, cumplicidade, respeito pelo outro são características de um relacionamento maduro, com qualidade.



Há uma fórmula para ter um casamento feliz?

Não há fórmula, mas um caminho. A união tem de acontecer entre pessoas semelhantes, com os mesmo planos e projectos, e não entre opostos. É o que eu chamo amor. É uma relação mais parecida com a amizade. é a aproximação de duas pessoas inteiras e não de duas metades. Esse é o melhor passo para aprimorar uma relação.

(...)



quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Abusa


de mim...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ter-te um pouco

Pegaste em mim pela mão e saímos do edifício. Para trás ficava uma conferência que não tinha sido mais que uma desculpa para nos encontrarmos. E que tinha servido o seu propósito.
O nervoso continuava dentro de mim, porém a calma que me transmitias era tanta que eu estava disposta a te seguir, sem perguntas.
Fomos para o estacionamento e entrámos no teu carro.

As palavras eram mudas e apenas os olhares que trocávamos, e o sorriso que esboçava de ambos os rostos permitiam viver aquele momento com serenidade.
Fui para onde me levaste.


Subimos a um 4º andar de um prédio antigo e sombrio, por um elevador que guinchava e abanava efusivamente deixando-me, momentaneamente, com o coração nas mãos. A tua mão acariciou-me o rosto, e mais uma vez sorriste para mim.
O soalho rangia a cada passo e parámos frente a uma porta igual a todas as outras.
Quando a abriste entrei num mundo novo.

O ambiente em nada tinha a ver com o prédio. Era sereno, moderno e minimalista, e imaginei que realmente tinha tudo a ver contigo. Entrei, curiosa.
Um sofá escuro ocupava o meio da sala, e encostada à parede havia uma secretária coberta de papéis. Um portátil espreitava por entre eles, e sorri por te imaginar lá sentado a falar comigo.
Não resisti em ir tocar nas teclas que tantas vezes tinham sido tocadas pelos teus dedos, para me escreverem aquelas palavras.
Tu sabias quais.

Vieste por trás de mim e abraçaste-me.
Senti a tua respiração na minha nuca, o aperto dos teus braços que me envolviam. E de repente apercebi-me que tinha deixado de tremer, abandonando no chão a mala que segurava firmemente nas mãos até então.
Entrelacei os meus dedos nos teus, e voltei-me, ficando frente a frente contigo.
Eras um pouco mais alto que eu, mas eu sabia que essa diferença se acentuaria mais quando eu tirasse os meus sapatos. Gostava da ideia de te abraçar e encostar a cabeça junto ao teu coração. Ouvi-lo bater.
Os beijos eram ternurentos e preenchidos de desejo, e a cada aproximação nossa aumentava a necessidade de te ter ainda mais perto. Dentro de mim.
Queria-te em mim.

Pegaste-me de nova na mão e fizeste-me seguir-te. Encaminhaste-me para um quarto.
Estava escuro e enquanto os olhos se habituavam à penumbra, despertei outro sentido.
Cheirava a ti. Ao teu perfume. E senti-te ainda mais perto. Senti-me a respirar-te.

Acendeste o pequeno candeeiro que descansava ao lado da cama, e pude apreciar aquela divisão. Era como a sala. Minimalista, masculina. E forte. Um enorme quadro estava pendurado à cabeceira, e fiquei fascinada com a pintura. Era um corpo feminino, voluptuoso, algo abstracto, que posava numa forma bastante sensual, e pensei que eu poderia ter servido de modelo àquele artista.
Senti os teus dedos deslizarem pelas minhas costas, e a tua boca no meu pescoço. Arrepiei-me.
E ouvi-te, pela primeira vez, dizer o meu nome.

Não te queres sentar? Perguntei

Afastaste-te de mim, sem deixar de me fixar, e sentaste-te à beira da cama, com o corpo apoiado nos braços que pendiam para trás. Sabia que estavas excitado, mas até agora tinha resistido ao impulso de te tocar. Queria que aquele momento se prolongasse ao máximo.
A um metro de ti, iniciei então o processo de me despir.
Sabia que os meus movimentos não primavam pela graciosidade, mas pelo menos tentaria. E na pior das hipóteses, conseguiria arrancar-te um riso que, bem vistas as coisas, até daria uma certa graça e serviria para quebrar o gelo.
Acima de tudo, sentia-me à vontade.

Desabotoei lentamente a blusa que trazia, deixando-te ver a lingerie preta por baixo dela, e deixei-a ficar aberta sobre o corpo.
Sem parar de te olhar, e afastando a tua mão que insistentemente procurava tocar-me, por entre alguns Não que se seguiam de um sorriso maroto, deslizei a minha mão pelo meu peito e pelo ventre, demorando-me um pouco enquanto acompanhava com gemidos.
Passei para a parte de baixo e introduzi a mão dentro das calças. Desabotoei-as e voltei a entrar com a mão, desta vez mais fundo, desta vez tocando-me.
Estava toda molhada e quente, e mergulhei um dedo nos meus fluidos, retirando-a de seguida e dirigindo-a à tua boca.
Desenhei com esse mesmo dedo, ainda molhado, o contorno dos teus lábios. E rapidamente a tua língua lhe tocou, lambendo-o.

Retomei o que estava a fazer. Despir-me para ti.
Voltei-me, ficando de costas, e lentamente deslizei as calças para baixo, debruçando-me e deixando o meu rabo a poucos centímetros da tua cara.
A tanga, também preta, não tapava nada e tu deliciavas-te com tanta carne exposta.
Deixei-te tocar-me. E trincaste-me uma nádega.

Rapidamente me puxaste para cima de ti, e deitaste-me na cama. A tua boca percorria o meu corpo, ora por cima da lingerie, ora em cima da pele. E eu delirava.
Os corpos estavam quentes. Ambos. E comecei a despir-te, desabotoando a tua camisa azul e as calças de ganga.
Finalmente toquei na tua tesão. E como estava grande…
Meti a mão dentro dos boxers, e senti o teu calor na minha pele. Uma gota de um líquido translúcido jorrava de ti. E tive vontade de o sorver.

Provei-te.
Chupei-te.

E fiz-te vir.

E os mimos continuam...

A Desire está em alta, e tem ando imparável na distribuição de prémios (bem merecidos) que vai recebendo.
Eu, para ser sincera, não sei o que fazer com estes mimos todos, por isso deixo aqui apenas um agradecimento a ela, e um recado para vocês... se não conhecem o blog dela, visitem sem falta!
É uma autêntica injecção de tesão!