segunda-feira, 30 de junho de 2008

Porque hoje é segunda feira...



(e as segundas feiras não são, de todo, o meu dia preferido da semana)

Fazes-me falta...

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Lamento informar, mas...



AQUI PROVOCA-SE!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Aventura virtual

Naquele dia, o convite que ele lhe fez para ligar a webcam deixou-a divertida. As insistências dele eram já longas, e ela sabia que mais cedo ou mais tarde acabaria por ceder.
Aceitou, pois até estava com disposição para tal.

No monitor, apareceu a imagem dele, sorridente e simpático como de costume, e ela ligou a sua webcam também. Ajeitou a câmara e sorriu para ele, um pouco nervosa.
As palavras fluíam nos dedos dela, conversa de circunstância por assim dizer, tentando disfarçar a vontade de fazer o que queria fazer. O do que sabia que ele queria que ela fizesse.

Sem pudor e atrevida, perguntou-lhe se a queria ver despir-se, ao que ele respondeu que sim sem vacilar e com um enorme sorriso estampado na cara.
Viu-o inquieto na cadeira, denunciando uma excitação precoce, e isso deu-lhe alento.

Gostava de o deixar excitado. Sabia que o fazia sem dificuldades, e ele delirava sempre que ela dava mostras de ordinarices.
Estranhamente, era assim só para ele. Sem justificação, ele fazia-a revelar o seu lado irracional e obsceno.
E por saber que ele facilmente a deixava fora de controlo, recusou sempre os seus convites para um encontro.

Afastando todos os outros pensamentos da sua mente, concentrou-se no que iria fazer. A ideia de estar a ser observada já a tinha deixado excitada.
Consciente da sua falta de jeito para fazer um grande exibição, recordou uma ou outra cena de filmezinhos porno, e imaginou-se no lugar da protagonista.
Do outro lado da linha, ele dizia-lhe o que gostava que ela fizesse. E ela ia-lhe fazendo as vontades.
O seu vestido decotado revelava os seios que ele estava ansioso por ver.
Mostra, insistia ele. Quem em dera poder tocar-te agora...

Ela introduziu a mão dentro de decote, e apertou.
A agitação dele pareceu aumentar, pois não parava quieto na cadeira.
E ela sorriu.

Por baixo do vestido, desapertou o soutien, tirando-o sem revelar muito do seu corpo. No entanto, e propositadamente, a alça do vestido deslizou pelo ombro, deixando-a exposta aos seus olhos.
O seu sexo estava mais quente, e a vontade de se tocar aumentava à medida que o via delirar.
Recostou-se na cadeira e começou a acariciar os seus seios, lenta e sensualmente.

Ele ia escrevendo palavras soltas, e estava já visivelmente excitado. Gostava de ver o seu rosto, as suas expressões sempre que ousava um pouco mais e sim, também tinha vontade de ser tocada por ele nesse momento.

Já completamente alheada da própria ideia de loucura daquilo que estava a fazer, para grande gáudio dele, levantou-se e afastou-se um pouco mais de forma a ele ter uma visão mais alargada do seu corpo.
Içou o vestido até à coxa, e introduziu uma mão dentro das cuecas.
Sentiu a sua pele lisa e macia, desprovida de pêlos e gozou a sensação do seu próprio toque.

Via-o tocando-se também por cima das calças, sem tirar os olhos do ecrã.
De vez em quando lá escrevia uma ou outra palavra, só para que ela soubesse o quanto ele estava a gostar.

A mão deslizou ainda mais para o interior daquela peça de roupa que cada vez mais se tornava incómoda, e desapareceu.
Ele podia ver perfeitamente os movimentos que os dedos iam fazendo mas agora, mais do que a vontade de o deixar excitado, ela tinha uma necessidade terrível de se vir.

Deslizou as cuecas pelas pernas abaixo, e sentou-se de novo.
A mão voltou ao sítio de onde tinha saído, e continuou o que estava a fazer. As pernas ora abriam ora fechavam, revelando o seu sexo rosado e molhado. Teve pena de ele não conseguir ver o quanto ela estava húmida, mas fazia tudo para que ele percebesse

Mete um dedo pedia ele, ao que ela obedecia.

Gostava tanto de sentir o teu sabor, continuava.

E ela retirou o dedo de dentro de si e levou-o à boca. A língua desenhava espirais em torno do dedo, saboreando aqueles fluidos que jorravam sem parar.

Ele já tinha desapertado as calças e descido os boxers justos, e masturbava-se agora só para os olhos dela. Estava duro e a cabeça dele reluzia de tão excitada.

Quero que te venhas disse-lhe ela.

A mão dele deslizava num vai vem frenético que a estava a deixar inebriada.
E ela abriu as pernas, exibindo-se ainda mais.

Pela cabeça só lhe passava o prazer que sentia naquele momento, e encostou-se na cadeira de forma a ficar mais confortável e dar-lhe um bom ângulo de visão.
Ele já não dizia nada.
Via-o tocar-se cada vez mais depressa, e ela aumentou o seu ritmo também.

O orgasmo não tardou a chegar e ela teve finalmente consciência da loucura que tinha acabado de fazer.
Bastante corada, e passados uns breves minutos que demorou a recompor-se, voltou ao teclado, sem esconder o rosto envergonhado.

Gostava tanto de te foder … disse-lhe ele.
E ela sorriu.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

É lixado

Ter a sensação de, no meu próprio blog, não poder dizer aquilo que quero e me apetece...



Grrrr

terça-feira, 24 de junho de 2008

Unfaithful

Bife na pedra



recebido por e-mail

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O que és capaz de fazer por...



...sexo?

Mentir?

Trair?

Pagar?

Até que ponto esta necessidade revela o pior que há em ti?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Um presente original

No seu 40º aniversário, Brad recebeu uma prenda no mínimo original: a sua mulher, Charla Muller, prometeu-lhe um ano com relações sexuais todos os dias. Agora, a norte-americana lançou o livro que relata a experiência deste casal que reside na cidade de Charlotte, na Carolina do Norte. «365 Nights: A Memoir of Intimacy» (365 Noites: Memória da Intimidade) é o título, refere a BBC.

A fantasia surgiu da própria Charla, cansada da rotina monótona de um casamento de oito anos. «A ideia cumpria todos os requisitos de um bom presente: inesperado, bem pensado, memorável, com boa relação custo-benefício e, especialmente, perfeito para quem o recebe», pode ler-se no livro. No entanto, Brad até começou por recusar, embora tenha cedido à proposta de seguida.

O livro conta como criou um calendário para executar a tarefa e revela as regras básicas do casal, entre as quais se encontravam a duração de cada relação e a possibilidade de qualquer um se poder negar a fazer sexo. «A proposta não foi feita para se tornar uma maratona ou para batermos algum recorde, mas uma tentativa sincera de aproximação pela intimidade e conexão diária», escreveu Charla.

No final, Charla e Brad Muller não cumpriram os 365 dias, mas asseguram que conseguiram uma média de 26 a 28 relações por mês. É a própria escritora quem garante que o casamento saiu deveras beneficiado desta «aventura».

in Portugal diário

A melhor foda da minha vida

Todas aquelas que ainda não dei...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

Desafio

O Vertigo nomeou-me para um desafio
Achei
interessante, por isso despendi algum tempinho para responder a este questionário. Este será talvez o registo mais pessoal que já postei neste blog...
A coisa é simples… dizer 5 coisas que aconteceram na minha vida:

Há 10 anos
estava na universidade provavelmente preocupada com exames
sofria por estar longe de casa
era apaixonada pelo meu namorado
era feliz e tinha uma vida pacata
não me preocupava muito com o futuro

Há 5 anos
ano de mudanças profundas na minha vida
fiz uma tatuagem e um piercing de forma a lembrar-me sempre deste ano
já tinha entrado no mercado de trabalho
fiz o sexo mais louco da minha vida
preocupações? O preservativo que se rompeu…

Há 2 anos
já estava casada e tinha responsabilidades
trabalho instável
vi a minha família desmembrar-se
ano de grandes preocupações e depressão
tudo era negro

Há 1 ano
a vida estabilizou um pouco
criei um blog e comecei a pensar mais em mim e na minha sexualidade
planos para o crescimento da família
emagreci
conquistei a minha auto-estima

Ontem
vim trabalhar
almocei com colegas
combinei uma loucura
fiz depilação
dormi mal de noite

Hoje
levei um sermão do chefe
stressei por causa do trabalho
almocei com o marido
respondo a este questionário
aguardo notícias de alguém de quem tenho saudades

Amanhã
vai ser um dia complicado...

Não posso viver sem
comida
sexo
amor
internet
paz

5 coisas que eu compraria com 1000,00€
roupa
telemóvel
colecção de livros da Anaïs Nin
algumas coisinhas para decorar o meu quarto
(será que 1000 euros dá para tudo?)

5 maus hábitos
preguiçosa
tomar banho de imersão em vez de duche
resmungona
beber menos água do que devia
preocupar-me demais

5 programas de TV
notícias
euro2008
documentários
prison break
californication

5 coisas que me assustam
a morte
andar de avião
ratos
cobras
que o meu marido descubra este blog

5 lugares que quero ir de férias
qualquer um onde não precise de entrar num avião
norte da Europa
cruzeiros
praia
serra

5 vítimas desta enciclopédia
todas aquelas que quiserem… sirvam-se à vontade!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Relato de um homem que depilou os tintins

Estava eu a ver TV numa tarde de domingo, naquele horário em que não se
pode inventar nada para fazer, pois no outro dia é segunda-feira, quando a
minha esposa se deitou ao meu lado e começou a brincar com minhas 'partes'.

Após alguns minutos ela teve a seguinte ideia:

- Por que é que não me deixas depilar os teus 'ovinhos', pois assim eu
poderia fazer 'outras coisas' com eles.

Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos imaginei
o que seriam 'outras coisas'. Respondi que não, que doeria coisa e tal, mas
ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de depilação e eu a imaginar
as 'outras coisas', não tive argumentos para negar e concordei.

Ela pediu-me que me pusesse nu enquanto ia buscar os equipamentos
necessários para tal feito. Fiquei a ver TV, porém a minha imaginação
vagueava pelas novas sensações que sentiria e só despertei quando ouvi o
beep do microondas.

Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de
plástico. Achei estranhos aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de
'dona da situação' que deixaria qualquer médico urologista sentir-se um
principiante.

Fiquei tranquilo e autorizei o restante processo. Pediu-me para que eu
ficasse numa posição de quase-frango-assado e libertasse o acesso à zona do
tomatal.

Pegou nos meus ovinhos como quem pega em duas bolinhas de porcelana e
começou a espalhar a cera morna. Achei aquela sensação maravilhosa! O Sr.
'tolas' já estava todo 'pimpão' como quem diz: 'Sou o próximo da fila!'

Pelo início, imaginei quais seriam as 'outras coisas' que aí viriam. Após
estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou-os no plástico com
tanto cuidado que eu achei que ia levá-los de viagem. Tentei imaginar onde é
que ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou
pela Internet?

Porém, alguns segundos depois ela esticou o 'saquinho' para um lado e deu um
puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro ' A
PUUUUTA QUEEEE TE PARIUUUUUUU', quase gritado letra por letra.

Olhei para o plástico para ver se a pele do meu tin-tin não tinha vindo
agarrada. Ela disse-me que ainda restavam alguns pelinhos, e que precisava
repetir o processo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles vão ficar
aí para a eternidade!

Segurei o Sr. Esquerdo e o Sr. Direito nas minhas respectivas mãos, como
quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazónica em extinção, e fui
para a banheira. Sentia o coração bater nas 'pendurezas'.

Abri o chuveiro e foi a primeira vez na minha vida que molhei a salada antes
de molhar a cabeça. Passei alguns minutos deixando a água gelada escorrer
pelo meu corpo. Saí do banho, mas nestes momentos de dor qualquer homem se
torna num bebezinho: faz merda atrás de merda. Peguei no meu gel pós barba
com camomila 'que acalma a pele', besuntei as mãos e passei nos 'tomates'.

Foi como se tivesse passado molho de piri-piri. Sentei-me no bidé na posição
de 'lavagem checa' e deixei a água acalmar os ditos. Peguei na toalha de
rosto e abanei os 'ditos' como quem abana um pugilista após o 10° round.

Olhei para meu 'júnior', coitado, tão alegrezinho uns minutos atrás, e agora
estava tão pequeno que mais parecia o irmão gémeo de meu umbigo.

Nesse momento a minha esposa bate à porta da casa de banho e perguntou-me se
eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual a uma
gralha. Saí da casa de banho e voltei para o quarto. Ela argumentava que os
pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam a voltar a crescer. Pela
espessura da pele do meu tin-tin, aqui não vai nascer nem sequer uma
penugem, disse-lhe.

Ela pediu-me para ver como estavam. Eu disse-lhe para olhar mas com meio
metro de intervalo e sem tocar em nada, acrescentando que se lhe der para
rir ainda vai levar PORRADA!!

Vesti a t-shirt e fui dormir, sem cuecas. Naquele momento sexo para mim nem
para perpetuar a espécie humana.

No outro dia de manhã, arranjei-me para ir trabalhar. Os 'ovos' estavam mais
calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o
vento bater em lugares nunca d'antes soprados.

Tentei vestir as boxers, mas nada feito. Procurei algumas mais macias e
nada. Vesti as calças mais largas que tenho e fui trabalhar sem nada por
baixo.

Entrei na minha secção com uma andar igual ao de um cowboy cagado. Disse bom
dia a todos, mas sem os olhar nos olhos, e passei o dia inteiro trabalhando
de pé, com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.

Resultado, certas coisas só devem ser feitas pelas mulheres. Não adianta
nada tentar misturar os universos masculino e feminino.

Recebido por e-mail

Ainda Anais Nïn

Nessa semana juntos, pensaram que íam enlouquecer. As carícias de Robert deixavam Dorothy em tal estado que ela suplicava: «Possui-me!» Ele fingia negar-se, só para a ver rebolar numa deliciosa tortura, à beira de um orgasmo, bastando para isso que lhe tocasse simplesmente com a ponta do pénis. Depois, ela aprendeu a espicaçá-lo também, a afastar-se quando ele estava prestes a vir-se. Fingia que tinha adormecido. E ele ficava prostrado, torturado pelo desejo de ser novamente tocado, com medo de acordá-la. Aproximava-se dela, colocava o seu pénis contra as suas nádegas, tentando mover-se contra elas, vir-se só de lhe tocar, mas não conseguia, e depois ela acordava e começa a tocar-lhe e a chupá-lo de novo. Faziam-no com tanta frequência, que se tornou uma tortura. O rosto de Dorothy estava inchado de beijar e ela tinha marcas dos dentes de Robert no corpo e, no entanto, não podiam tocar um no outro na rua, mesmo enquanto caminhavam, sem estremecerem de desejo.

in Passarinhos

sexta-feira, 13 de junho de 2008

"O sexo"

Prezado coleccionador:

O sexo perde todo o seu poder, toda a sua magia, quando se torna explícito, abusivo, quando se torna mecanicamente obcecante. Passa a ser enfadonho.
Nunca conheci pessoa que melhor provasse o erro que é não se lhe juntar a emoção, a fome, o desejo, a luxúria, os caprichos, as manias, os laços pessoais, relações mais profundas, que lhe mudam a cor, o perfume, os ritmos, a intensidade.
Nem o senhor sabe o quanto perde com esse seu exame microscópico da actividade sexual e a exclusão dos outros aspectos, que são o combustível que a faz atear. Intelectual, imaginativo, romântico, emocional. Eis o que dá ao sexo as suas surpreendentes texturas, as mudanças subtis, os elementos afrodisíacos. O senhor restringe o seu mundo de sensações. Disseca-o, definha-o, tira-lhe o sangue.
Se o senhor alimentasse a sua vida sexual com todas as aventuras e excitações que o amor instila a sensualidade, seria o homem mais poderoso do mundo.

A fonte da potência sexual é a curiosidade, é a paixão. O que o senhor vê é sua débil chama a morrer de asfixia.
O sexo não pode medrar na monotonia. Sem invenções, humores, sentimentos, não há surpresa na cama. O sexo deve ter à mistura lágrimas, riso, palavras, promessas, cenas, ciúme, inveja, todos os condimentos do medo, viagens ao estrangeiro, novas caras, romances, historias, sonhos, fantasias, musica, dança, ópio, vinho. O que o senhor perde com esse periscópio na ponta do sexo, quando podia gozar de um harém de maravilhas várias e jamais repetidas!
Não há dois cabelos iguais; mas o senhor não quer que desperdicemos palavras a descrever uns cabelos. Não há dois cheiros iguais; porém, se nós nos detemos com isso, o senhor exclama: "Suprimam a poesia." Não há duas peles de igual textura; nunca é a mesma luz, a mesma temperatura, as mesmas sombras, nunca são os mesmos gestos; porque um amante, quando animado do verdadeiro amor, é capaz de vencer séculos e séculos de ciência amorosa. Quantas mudanças de tempo, quantas variações de maturidade e de inocência, de arte e de perversidade...
Discutimos até à exaustão para saber como seria o senhor. Se fechou os sentidos à seda, à luz, à cor, ao cheiro, ao carácter, ao temperamento, deve estar nesta altura totalmente empedernido. Há tantos sentidos menores que se lançam como afluentes no rio do sexo!


Só o bater em uníssono do sexo e do coração pode provocar o êxtase.

Anaïs Nin, 1941

Henry Miller e Anaïs Nin, durante a Segunda Guerra Mundial, dedicavam-se à escritura de contos eróticos feitos por encomenda, para um anónimo que se intitulava Coleccionador.
No entanto ele achava uma perda de tempo as descrições dos autores e mandava-os deixar a poesia de lado e concentrarem-se no que interessava: o sexo.
Revoltada com a insensibilidade do “mecenas” Anaïs Nin escreveu esta carta para afrontá-lo, que é uma espécie de tratado sobre o erotismo.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Este blog



apoia a selecção nacional!

Chegou o Verão

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Keyword analysis

De vez em quando dou uma vista de olhos nas pesquisas que são feitas e me trazem alguns leitores perdidos por esta Internet fora, e devo dizer que já encontrei coisas muito estranhas, mas que nunca considerei serem caso para comentários.

No entanto, hoje, isso não aconteceu.

Porque quando vejo algo do género “o que faço para deixar de masturbar-me” no meio de tantas outras dúvidas e/ou problemas existenciais, como por exemplo “como faço para deixar a minha namorada excitada” (vires aqui ao blog leva-te pelo bom caminho!), “gajas nuas com o pipi à mostra”, (aqui também temos disso, mas não em demasia), “fetiches com freiras” (???) ou “o rosto do diabo” (eu sei que não sou muito bonita, mas daí a ter o rosto do diabo…) sou verdadeiramente invadida por um sentimento de pena, dado o desespero com que este leitor/a parece procurar ajuda.

Deixa-me que te diga que se queres deixar de te masturbar, em primeiro lugar, não é boa ideia andares por um blog (pseudo) erótico, como este.

Aqui, não só não digo como deixar a masturbação, como a incentivo!

Pois é… é que não sei se sabes, mas a masturbação é coisa do diabo! Por isso eu estou completamente à vontade com o acto.
E, vejam bem… não sinto qualquer sentimento de culpa…

No entanto, sei bem que há por aí muita alma que acha que isto é uma doença grave, e que se não deixa de o fazer, vai ficar sem dentes e sem cabelo antes dos 25!

Fico profundamente sensibilizada com a questão… e com pena.
Muita pena!

Semana de paz

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Escova de dentes eléctrica


As coisas que se podem fazer com alguns objectos...
Como este...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Preciso de ti

Preciso do toque das tuas palavras

Do som das tuas mãos


Do sabor do teu olhar


Do sopro da tua voz

Do ardor

Que me fazes


Sentir...

quarta-feira, 4 de junho de 2008

The lovers - René Magritte



(Já passou o mau humor mas sinto-me estranha... nota-se, não?)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Aviso

Este blog está de mau humor!