quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Posso?...

Posso encostar-te à parede e fazer-te suplicar por mais?
Posso beijar-te?
Provar a tua boca, beber o teu sabor
Brincar com a tua língua e morder-te os lábios?

E tocar-te?
Deixas-me?

Deixas que a minha mão se introduza nas tuas calças?
E te ponha duro para receber a minha boca?
Mostrar-te a minha volúpia?
E despir-me para ti?


Posso?




(hoje estou sonhadora...)

Nem tudo o que parece é

cartoons

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Desafio BNC

Sou boa na cama (BNC)… Porque sou! E quem o diz é a Bad girl e o Ervilha!

Pois que da cabeça destes dois senhores surgiu um novo desafio ligeiramente-a-atirar-para-o-provocador (tal como eu gosto) e eis que estou nomeada!
E que honra… a minha primeira nomeação!

Reza a lenda que agora terei de nomear 5 bloggers… e ainda definir o que é, para mim, ser bom na cama.

Assim sendo, aqui vai:


Insaciável É que nem necessito de justificar o porquê! Ela é BNC e assunto encerrado!

Lancheira Ele é cheio de teorias, cheio de histórias, cheio de idiotices. Transborda confiança em si próprio e como tal só pode ser BNC

Gajas podres de boas Elas sabem muito bem o que querem e não têm papas na língua. Mais a mais, gajas que se afirmam como podres de boas têm de ser BNC

Garamond O seu mau-feitio que muito faz rir, ser sempre do contra, ser tão irascível. Cá para mim ela também é BNC, mas não quer que isso se saiba

Lado obscuro da força Porque por baixo de tanta coisa obscura, de tantos palpites e conselhos pseudo-sexuais estes senhores têm de saber do que falam, e por isso são BNC

Eu também queria nomear o Mourinho… se alguém souber que ele tem um bloguezito (vá, até pode falar de bola) indiquem-me o link p.f.

E por fim também nomearia o Ervi… mas pronto, se eles dizem que não pode ser…

E agora, a minha definição de “bom na cama” (um pouco tosca, eu sei, mas que querem? Isto é coisa que se sente no corpo, e não que se defina…)

Saber o que se quer, como se quer e quando se quer.
Deixar-se envolver por completo, querer dominar e ser dominado, ter sentido de humor, provocar, seduzir, usando para tal todos os sentidos.

É mais do que gostar... é amar dar e receber prazer.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Orgasmo

apetece-me
v i r - m e

Tantas estórias possíveis...


fotografia: tuta

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

No escritório

O telemóvel, pousado na secretária, dá sinal de recepção de sms.
Sem pressas, ela pega-lhe, ainda absorvida pelo trabalho que está a fazer. Sorri quando vê que o remetente é ele.


“Nem imaginas o quanto me apetece tocar-te neste preciso momento”

Sabendo que ele a observa, do outro lado do escritório, ela esboça um ligeiro sorriso e adopta uma postura mais provocadora, no entanto subtil o bastante para passar despercebida perante o resto do pessoal que por ali circula. Enche o peito de ar e faz os seios ressaltarem por entre a abertura da blusa.
Sem desviar os olhos do monitor, ajeita o cabelo com uma mão, e vai deslizando os dedos pelo pescoço, até ao decote.
Finge que se compõe e debruça-se para a frente, ficando com um cotovelo apoiado na mesa.
Um dedo passeia vagarosamente pelos lábios, aparentando espalhar o lip gloss.
Discretamente, procura o seu olhar, e quando se cruzam o telefone dele toca.

Irritado devido à interrupção inesperada, ele pega no auscultador e atende de maneira ríspida. No entanto o tom de voz altera-se quando se apercebe que é um cliente importante, o que quer dizer que não pode despachá-lo rapidamente.
Ela pega no telemóvel e escreve um sms

“Queres que me toque por ti?”

Ele, apesar de ocupado com o telefonema, lê o sms e fixa-a, enquanto lhe responde

“Só se eu puder ver”

Lendo isto, ela olha em redor. Apesar de os colegas estarem entretidos com os seus afazeres, a situação é arriscada.
Ele, ainda ao telefone, olha-a à espera que a ousadia dela o excite mais ainda.
Sentindo-se longe dos olhares alheios, ela encosta-se para trás da cadeira, e deixa uma mão deslizar para dentro da blusa.
Por baixo da roupa, aperta os mamilos e faz com que estes fiquem hirtos.
Uma porta abre-se e rapidamente ela é obrigada a compor-se.
Ajeita-se na cadeira, e lança-lhe um olhar de esguelha.
Novo sms

“Quero mais”, diz ele em tom de desafio.

Sentindo-se muito excitada, com o coração aos pulos com receio de que alguém a veja, por baixo da secretária ela abre as pernas e desliza a mão saia acima.
Ele continua a olhá-la, quase que alucinado.
Quando se toca, está completamente encharcada. Mergulha os seus dedos naqueles fluidos, deliciando-se durante breves segundos com o toque, até que se recompõe.
Com a mão ainda húmida, levanta-se, pega num ofício que estava em cima da secretária, e dirige-se ao cubículo dele.
Pousa o papel em cima da mesa, e inventando uma desculpa qualquer sobre o trabalho, passa discretamente os dedos húmidos pelos lábios dele.
quando ela volta para a sua secretária, ainda o ouve engasgar-se ao telefone com o cliente.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Perigo

Hoje, durante a viagem para o trabalho, fui assolada por um terrível desejo…
Ultrapassando um carro, a 120km/hora, o meu corpo estremeceu.

Fui obrigada a semicerrar os olhos, levada pelo ímpeto do momento.
Naquele preciso segundo pensei para mim mesma o quão perigoso era aquilo…mas era um anseio mais forte que eu e só me queria libertar.
Finalmente dentro do veículo ressoou aquele som tão característico…
Atchimmm.

"Devo estar a chocar alguma!"

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

O banho

...está a saber-me maravilhosamente bem. Aos poucos vou esquecendo o stress e as preocupações do trabalho.
Relembro o momento em que recebi o teu sms, e como estava preparada para te responder quando o chefe me interrompeu e me levou para uma reunião. Maldito!
Deixei para mais tarde.
Quando recebi a segunda mensagem, fizeste-me sorrir. Estavas a ser a única coisa que naquele dia me dava alegria.
Tinha saído do escritório entusiasmada por ir ter contigo e, mesmo antes de chegar a tua casa, o chefe ligou-me por causa de mais uma chatice. Cheguei ao pé de ti a barafustar, quando na realidade precisava era dos teus beijos. Soubeste dar-mo na altura certa.
E este banho que me preparaste… hum…

Quando me senti com as baterias recarregadas, saí do banho e limpei-me.
Com água a escorrer pelo cabelo, olhei para a t-shirt que me tinhas deixado, sorri e, apenas com uma toalha na mão, fui ter contigo.
Estavas atarefado na cozinha e surgi sem que te apercebesses. Pelo caminho roubei um morango e refresquei a boca com ele.
Contigo de costas, encostei o meu corpo nu ao teu. Estremeceste com o susto e tentaste voltar-te, mas eu não deixei.

Sem pedir licença, despi-te a t-shirt e desabotoei-te as calças. Comecei a acariciar-te, fazendo o teu sexo crescer com uma rapidez veloz.
Foste mais forte que eu quando insististe em voltar-te. Vendo-me nua, à tua frente, esqueceste tudo o resto. E eu também esqueci quando, nos teus olhos, vi o teu desejo por mim.

Beijaste-me.
Ajoelhei-me à tua frente. As tuas mãos pousavam sobre o meu cabelo molhado, e eu sentia os pingos de água a escorrer pelas costas e pelos seios, até desaparecerem algures. Com delicadeza peguei no teu sexo e comecei por o beijar, alternando os beijos com lambidelas, até que o meti todo na boca.
Continuei por uns minutos, e depois parei. Levantei-me, peguei num copo e na garrafa de vinho e servi um pouco.

Bebi. Estava fresco e soube bem.
Sorri e olhei para ti de maneira maliciosa, beijando-te de novo.

Sem dizer nada, fui até ao quarto, onde me deitei em cima da cama.
Seguiste-me, talvez pensando que o jantar precisava de atenção, mas precisavas de me ter naquele momento. Eu deixava-te doido.


Entraste no quarto e livraste-te da roupa que ainda trazias. Debruçado sobre a cama, começaste por me pegar num pé, beijando cada dedo, e acariciando as pernas. Sentia a tua boca e a tua respiração sobre a minha pele, e as tuas mãos que me tocavam de forma única.
Mergulhaste a tua língua no meu clítoris e deliraste quando te apercebeste o quanto eu estava excitada.
Queria-te, mas esperei pacientemente que terminasses a tua exploração pelo meu corpo, gemendo a cada toque mais intenso que fazias.
Queria que me fodesses.
Ergui-me e, bem encostada a ti, voltei-me, ficando de costas e ajoelhada na cama, com as pernas abertas. Beijaste-me o pescoço, fazendo-me estremecer, enquanto as tuas mãos me envolveram a cintura depois de me terem agarrado num seio e terem ido ao meio das pernas. Curvei-me para a frente, deixando-te o caminho facilitado, e penetraste-me.
Senti cada milímetro do teu sexo entrar em mim.
Observava a cena através de um espelho pendurado na parede, e ainda te desejava mais. Fiz-te parar (queria prolongar tudo por mais tempo, e sabia que aquela posição te faria atingir o orgasmo rapidamente) e pedi para te deitares de costas.
Não resistindo, subi para cima de ti, montando-te, mas saindo logo e alternando a penetração com sexo oral.
Estava a ficar complicado conter o orgasmo, por isso pegaste em mim com força, e fizeste-me ficar por baixo de ti. Esmagada pelo teu corpo, deliciava-me com os movimentos que fazias, com os teus braços que suportavam o teu peso em cima de mim, com o teu sorriso e a tua concentração no meu prazer.
Foi uma questão de segundos até explodirmos de deleite, abandonado os nossos corpos ao silêncio do quarto.
Naquele preciso momento fui invadida por uma enorme sensação de paz e felicidade por estar ao pé de ti, apenas interrompida pelo cheiro a queimado que vinha da cozinha, e do teu grito quando disseste

“Oh não! O jantar!”

Perdi-me de riso ali na cama, enquanto saías disparado porta fora a barafustar.


quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Desafio

Prezados leitores:
Fui desafiada pelo meu querido "tal" a continuar este conto, totalmente escrito por ele (imagem incluida).

Como nunca deixo um desafio para trás, em breve publicarei a continuação da história.


"Agora imaginem

Vejo-te ao longe pelo canto do meu cubículo que estás embrulhada em trabalho, vejo-te tensa e stressada com a infindável pilha de serviço. Já é tarde. Passo por ti e levantas a cabeça, pisco-te o olho, olhas-me com ar de cansada mas não me negas um sorriso maroto. Não queres dar sinal de que nos conhecemos intimamente, afinal de contas, fofocas de escritório não são nada o teu estilo.
Prossigo e vou-me sentar no meu cubículo novamente.
Mando-te um e-mail… apetece-me!
Mando-te um sms…apetece-me!
Não me respondes…não te levo a mal

Passo por ti, preparado para sair, continuas ocupada…mando-te novo sms…espero por ti!

Passado algum tempo bates-me à porta…rompes pela sala cheia de vontade de explodir com o que correu mal e de desabafar…sem te dar margem agarro-te com força e beijo-te. Abafo-te as palavras todas que querias despejar e digo-te baixinho…mais logo!
Encaminho-te ao banho e mostro-te uma banheira cheia de água quente. Saio e fecho-te a porta deixando para trás uma t-shirt das minhas para vestires. Demoras…
Preparo-te uma massa com verduras e natas, pois sei que carne só comes de um tipo, um belo vinho branco e corto morangos e pêssegos.

Agora preenche o resto…
Mas lembra-te que no fim…quero-te assim..."

Caution: highly flammable

Dois dias depois, liguei-te. Já tinha pensado meticulosamente naquilo que ia dizer.
Quando atendeste, não te deixei falar. Sussurrei apenas o teu nome. Do outro lado da linha, só se ouvia a tua respiração, e eu disse


“Quero mais… vem ter comigo. Estou em casa”.

Desliguei o telefone e senti o coração aos saltos, enquanto uma onda de excitação se apoderava do meu corpo.
Só me restava aguardar que chegasses.
Quando a campainha tocou, fui abrir a porta. Trazias-me uma rosa, que eu aceitei com um sorriso. Enquanto te aproximavas de mim para me beijar, afastei-me e puxei-te para dentro, fechando a porta atrás de nós.
Conduzi-te até à sala e com voz calma expliquei-te

“Quero que fiques aqui. Senta-te, põe-te confortável, e aprecia o que vais ver…”

A televisão em frente ao sofá estava ligada e projectava uma imagem imutável do quarto a meia-luz. Na mesa ao lado estava uma garrafa de whisky e um copo com gelo. Ficaste confuso.
Dei-te um beijo e afastei-me, sorrindo.
Quando deixaste de me ver na divisão, a minha imagem apareceu no ecrã. Sorri-te de novo através da câmara.
Apreciaste-me enquanto eu desabotoava lentamente a camisa branca que envergava. A seguir, despi os jeans, ficando apenas com a camisa e de tanga branca.
Aproximei-me da câmara para poderes ter um grande plano dos meus seios que espreitavam por baixo da camisa, e com os mamilos espetados, enquanto os acariciava.
Ficaste surpreso quando te apercebeste que não havia duas mãos em cima de mim, mas sim quatro.
Fui recuando lentamente em direcção à cama, enquanto aquele par de mãos, para além das minhas, me tocava.
Na sala, incrédulo, deleitavas-te com o que vias. Sentias uma enorme vontade de ir ter comigo, mas ias cumprir o que te tinha pedido.

“Fica”

ressoou na tua mente, como se da minha boca tivesse saído.

Pelo ecrã, vias-me meia despida, a ser acariciada por outro corpo nu, feminino. Ela tinha-me deitado na cama, de costas, e nesse momento estava a tirar-me a tanga, enquanto a sua cabeça mergulhava por entre as minhas pernas.
Estavas já com uma tesão desmesurada. Aquilo para ti estava a revelar-se uma tortura, e não sabias como irias aguentar.
Vias-me excitada, contorcendo-me e gemendo, com os olhos fechados e procurando com as mãos os seios dela para os lamber.
Erguemo-nos ambas, ficando frente a frente e ajoelhadas em cima do colchão. As mãos e a boca percorriam cada milímetro do corpo, fazendo a excitação aumentar a cada segundo.
Olhei para a câmara e fiz-te sinal com o dedo para te juntares a nós.

Vertes um pouco de whisky para o copo, dás um gole seco, e levantas-te, dirigindo-te para o quarto.
Quando entras, diriges-te a mim e dás-me um beijo demorado, e de seguida dispo-te a t-shirt, enquanto ela te desabotoa as calças.
És invadido por uma profusão de mãos e línguas, ao ponto de não saberes o que fazer, onde tocar, como beijar.
Vais alternando os toques entre mim e ela, entre os meus seios e os dela, entre o meu sexo e o dela.
Deito-te de costas e beijo-te o corpo, descendo lentamente até ao teu pau, e quando o ponho na boca, gemes.
Ao mesmo tempo, ela sobe para cima de ti, dando-te o seu sexo a lamber.
Levanto-me e faço-te penetrar-me. Cavalgo em cima de ti, enquanto a lambes e eu lhe envolvo os seios com as mãos.
Ambas gememos e acabamos por nos vir quase em simultâneo e, ao nos veres, acabas por te vir também.

Três corpos nus, transpirados e abandonados em cima de uma cama é a imagem que, na sala, aparece no ecrã da TV.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Say me

...something hot

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Quente ou frio?


Foto: João Freitas

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Hoje

Apetece-me que me desejes
Que me digas “vamos?”
Que me puxes pela mão e me leves sem esperar pela resposta
E me fodas como só tu sabes…

Apetece-me ter-te
Brincar contigo, seduzir-te,
Deixar-te embaraçado e sem saída
E foder-te, como só eu sei…

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Também...

Gosto que me devores com o olhar
Que sintas desejo de me tocar
Gosto que te roces a mim
E que me mostres o quanto me queres
Gosto que murmures, que sussurres o meu nome
Enquanto me beijas o pescoço
Gosto que me puxes o cabelo
E me domines
Gosto de sentir as tuas mãos nos meus seios
A tua língua nos meus mamilos
E os teus dedos no meu sexo
Gosto de ficar molhada
E de me vir só para ti

Eu

Gosto de verde e de árvores
Gosto do cheiro a terra molhada
Gosto de sol e de praia
Gosto de serra e de rios
Gosto do planeta
Gosto de reciclar
Gosto de sorrir
Gosto de rir à gargalhada
Não gosto de discussões
Gosto de beijos e de mimos
Gosto de sexo
Gosto de um banho quente
Gosto de massagens nos pés
Gosto de vermelho
Gosto de amar
Gosto de seduzir
Não gosto de intolerância
Não gosto de prepotência
Não gosto de arrogância, nem altivez
Gosto de compreensão
Gosto de paz
Gosto de animais
Gosto de andar
Não gosto de correr
Gosto de jeans e de saltos altos
Gosto de música
Gosto de surpresas
Gosto de mim…

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ando...

...a modos que “assim assim”.
Para além de não ter nada de fascinante para contar, também não ando com vontade de sexo!
Eu sei, parece incrível!
Para quem pensa que eu só vivo “de” e “para” sexo, sei que custará a acreditar…
A não ser que haja por aí alguma alma caridosa capaz de me aguçar a imaginação, temo que o futuro que se avizinha não será muito interessante.

Vou aguardar por uma reviravolta. Pode ser que tudo volte ao "normal"!
Ou se calhar é por ser segunda-feira.