sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fonix

Sou só eu que acha hilariante o nome atribuído à nova rede móvel nacional?...

É natal?



Deixa cá ver se isto me desperta o espírito natalício...

Que me dizem, meninas?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Conto a três mãos - parte III

Rita levantou-se e foi ter com Nuno, que entretanto estava à porta do quarto, apreciando a cena ao mesmo tempo que se acariciava.
Chegando ao pé dele, voltou-se e moveu-se de forma insinuante, fazendo pressão com o rabo contra o sexo dele.
Ele agarrou-a pela cintura, e começou a deslizar a mão esquerda em direcção aos seus seios, enquanto que a direita deslizava no sentido contrário e se perdia no meio da vulva dela.


A música continuava a tocar, melodiosa, embalando os 4 corpos num estado puro de deleite e prazer.
Mariana beija o sexo de Miguel, enquanto olha para Rita e Nuno, e desamarra-o.
Sentindo-se livre, ele levanta-se e empurra-a em direcção à cama. Ela deixa-se cair e espera que ele se satisfaça da forma que quiser. Observa-o enquanto ele vai ter com Rita e a beija.
Ela sente um misto de ciúme, mas ao mesmo tempo um enorme tesão por o ver naquela situação.
E então Nuno dirige-se a ela…


Bruscamente, ele agarra-lhe um pé e afasta as pernas uma da outra, enquanto mergulha a língua no seu clitóris.
Mariana geme e contorce-se. Chama Rita e Miguel para se juntarem a eles na cama, ao mesmo tempo que se deliciava com a língua de Nuno a lambê-la.
As saudades que tinha de o sentir assim...


De facto, a paixão, o desejo e o tesão que sentia por ele não iam morrer nunca. Apesar de saber que não ligavam em mais nenhum lado, apesar de serem bastante amigos, na cama eram imbatíveis e o que faziam um com o outro era inesquecível e insubstituível.
Ao mesmo tempo que gemia e se contorcia, pensando em como era bom ter Nuno ali, olhou para o lado e viu que Rita se entretinha a chupar Miguel e que a forma como o fazia o estava a deixar completamente fora dele.
Por momentos pensou que, de uma só vez, ele estava a descobrir coisas sobre ela que ela nunca lhe contara, e a viver uma das experiências mais excitantes da sua vida.
Quando Nuno, ao mesmo tempo que a acariciava com a língua, lhe enfiou dois dedos dentro da vagina sentiu que não ia aguentar. Estava prestes a rebentar em mais um orgasmo e este ia ser ainda mais poderoso e intenso do que o anterior.


Há algum tempo já que não estava com Nuno e o desejo acumulado tinha um enorme poder afrodisíaco e excitante.
Foram precisos apenas mais uns segundos até rebentar num grito que não conseguiu, não tentou, nem quis controlar. Que delícia! As saudades que tinha de se vir assim.
Sem lhe dar tempo sequer para respirar, ele deitou-se em cima dela e beijou-a, fazendo com que ela sentisse o seu próprio sabor. Ondulou o seu corpo sobre o dela, fazendo-a sentir cada centímetro da sua pele, e o seu sexo duro a roçar na sua vagina húmida e ansiosa por o sentir dentro de si.
Beijaram-se, sentido o quão bem combinavam fisicamente e matando as saudades que sentiam um do outro. Foi um beijo lânguido, quente, sensual, pois as suas línguas já se conheciam e sabiam exactamente que recantos tocar e explorar para dar prazer ao outro.


Ao lado deles, Rita já tinha feito Miguel vir-se, e as posições haviam-se invertido. Agora era ele quem explorava Rita com a sua língua, no meio de um recanto quente e húmido devido à excitação. Rita estendeu a mão e procurou a dele, apertando-a e gemendo, enquanto se contorcia de deleite.

Mariana sentiu então Nuno a penetrá-la, deitado em cima dela, deslizando o pénis para dentro de si de uma só vez, tão molhada que ela estava.
Suspirou.
Era, de facto, maravilhoso sentir-se novamente preenchida por ele.
Ao lado, ouviu Rita gemer, enquanto atingia um orgasmo, e de imediato Miguel fê-la voltar-se, curvou-a e penetrou-a por trás.
Aquela posição estimulava-lhe o clitóris, e seria uma questão de segundos até atingir o orgasmo. Por isso pediu-lhe para parar, enroscou-se e fez com que os seus corpos mudassem de posição, ficando por cima dele.
Com o movimento, o pénis de Nuno saiu de dentro dela, e ela aproveitou para lhe lamber o sexo. Tinha tantas saudades de o chupar...
Ele gemeu quando sentiu a sua boca quente. Ninguém fazia sexo oral como ela. A forma como ela intercalava a língua com a boca e os dentes, não se esquecendo de, com as mãos, lhe acariciar a base do pénis, causava-lhe uns arrepios profundos e levava-o ao mesmo tempo à loucura, ao céu e ao inferno, tudo de uma vez, tudo ao mesmo tempo.
Era uma mistura de tantas sensações tão diferentes e tão boas ao mesmo tempo que ele não tinha sequer palavras para o descrever. Quase que se veio na boca dela, mas ela parou. Ainda deitado na cama, ela encavalitou-se em cima dele e, beijando-o roçou-se nele.
Ajoelhou-se sobre a cama, sem descolar a parte de cima do seu corpo do dele e, com a mão, pegou no pénis dele e introduziu-o dentro de si movimentando-se num vai vem que o deixou louco. E a ela também.
Ao lado deles, Rita e Miguel atingiam o orgasmo com grande intensidade e emitiam gemidos profundos. Abandonaram-se então na cama e permaneceram deitados, enquanto a respiração voltava ao normal.


Mariana e Nuno continuavam, até que ele a voltou, e ficou novamente por cima dela. Queria vir-se assim.
Ela abraçou-o e entrelaçou as suas pernas à volta da cintura dele, para o sentir mais perto e mais fundo, ao mesmo tempo que sentiu os lábios dele aproximando-se dos dela e começar a beijá-la, sensual e languidamente.
E foi com um gemido mudo, que o orgasmo chegou, intenso.



Co-autoria de Mar de Avessos, Diabo no corpo e "O Tal"

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

E agora?


Conto a três mãos - parte II

Quando Mariana regressou, deu, sem disfarçar, uma chave a Rita e disse ao Miguel para subir com ela. Mas ver aquela cena deixou-o num estado louco de intriga.
“O que se passa afinal?”, perguntou.
“Schiuu, já vais ver…”, segredou-lhe Mariana.
Miguel subiu as escadas atrás de Mariana que lhe indicava o caminho, mas não conseguia deixar de olhar para trás, para Rita, que fazia questão de mostrar, através do decote generoso, um soutien rendado vermelho.
Quando chegaram aos quartos, Miguel estava confuso mas excitado. Todo o cenário o estava a deixar louco de desejo.


Mariana começou por colocar uma cadeira no meio da sala e despiu-o vagarosamente, porém defendendo-se sempre das suas investidas. Todo nu, prendeu-o à cadeira com um lenço deixando-o imobilizado. Abriu a porta contígua ao quarto do lado vindo, logo em seguida, de encontro a Miguel, escostando-lhe um dedo à boca e dizendo…
”Não podes falar…”
Colocou uma música a tocar e começou lentamente a despir-se. Fez um elaborado entre um strip-tease e uma lapdance.
Havia muito contacto, muito roçar o que deixou Miguel duro como nunca o tinha sentido. Despiu-se toda até que ficou apenas com a lingerie preta transparente que trazia.
Miguel ficou ainda mais louco mas, de repente, reparou que estava a ser observado pela porta contígua. E quem lá estava era aquela presença feminina que lhe cativara o olhar apenas de lingerie vermelha.


Era uma provocação de mulher. De repente uma pergunta segredada ao ouvido deixa-o quase a rebentar.
“Queres que se junte a nós?”
“Sim”, foi a resposta imediata
Ouvindo isto, Mariana afastou-se dele e, lentamente, iniciou um bailado sensual com Rita.


Miguel observava, extasiado, aquelas duas belas e ardentes mulheres à sua frente.
Embaladas pela música, elas começaram a beijar-se por entre um sem número de movimentos sensuais que o deixaram à beira da loucura.
Despindo-se lentamente percorreram com a boca cada centímetro do corpo uma da outra, lascivamente, até ficarem completamente nuas.
De imediato, dando resposta a um desejo existente, mas contido, desde que se conheciam, encostaram a boca no clitóris ao mesmo tempo. A humidade apenas confirmou o que tinham estado a perder. Loucas, entusiasmadas quase esqueceram a presença do Miguel e deixaram-se envolver pelo momento, introduzindo os dedos num vai vem doido, lambendo, trincando, beijando até atingirem um orgasmo que as deixou num estado de absoluto delírio.


Com o coração a bater forte, ainda com o corpo em rebuliço e sentindo os espasmos do orgasmo, viraram-se, em simultâneo, as duas para Miguel.
De gatas, aquelas beldades loucas dirigiram-se a ele, ambas subindo até ao pénis, que estava cada vez mais duro e começaram as duas a lambê-lo. Quase de imediato, ele sentiu que ia explodir.
E elas, num gesto que parecia combinado, pararam, deixando-o a ponto de quase suplicar por mais.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Provoco-te?



how much?

Conto a três mãos - parte I

Naquele dia, Mariana tinha acordado diferente.
Durante todo o dia, o desejo turvara-lhe o pensamento.
Não que isso não acontecesse frequentemente, mas desta vez era um desejo diferente; além de mais intenso, o alvo era outro.
Porque é que, mesmo depois de se ter comprometido com o Miguel, continuava a desejar tanto Nuno? E depois havia ainda a história com a Rita, uma mulher extremamente sensual e sedutora que tinha conhecido há pouco tempo, mas que se tornara numa das suas melhores amigas… uma relação que deixava antever que no futuro seria uma amizade com benefícios, ao contrário de todas as outras que tinha.
Já por uma vez ou outra tinha havido uns olhares entre ambas, uns toques, umas sugestões malandras que deixavam antever que havia vontade de descobrir a outra de uma forma mais íntima.
Sabia que Miguel estava na sala e que daí a pouco viria para o quarto. Amava-o, não tinha dúvidas disso. Sim, era, de facto a melhor pessoa que podia ter ao seu lado e aquele com quem queria partilhar a vida, mas… havia um “mas”.
Ele não conseguia dar conta da sua fogosidade. Até gostava de fazer amor com ele, mas, de vez em quando, o que ela gostava mesmo era de sexo, puro e duro. Sem mais nada. Sem amor, sem carinho, sem cortesias.
Sexo, desejo, paixão, tesão, vontade.
E isso era o que tinha com o Nuno.
Tinham sido namorados em tempos, uma coisa pequena, que não deixou grandes marcas na vida de nenhum dos dois. Mas, dessa história, ficou para sempre o desejo e o tesão que sentiam um pelo outro.
Durante anos, depois de terminarem o romance, continuaram a encontrar-se, na clandestinidade, sem ninguém saber. O que até tornava tudo mais excitante. Quase como se fosse uma coisa altamente proibida, que apenas eles sabiam.
Depois, quando se voltaram a apaixonar, cada um por pessoas diferentes, combinaram não se encontrar mais. Estava errado, não podia ser, as pessoas com quem estavam não o mereciam.
E Mariana sabia bem disso, mas a carne é fraca e o lume ao pé da estopa arde.
Por isso, naquele dia à tarde não tinha resistido e tinha mandado uma mensagem a Nuno. Ele, para seu espanto, tinha correspondido positivamente. Também continuava louco de desejo por ela, também a sua relação o preenchia em todos os campos menos no que dizia respeito ao sexo, também ele estava cheio de vontade de a voltar a possuir e viver momentos tórridos de puro êxtase e prazer.
E, mensagem cá e mensagem lá, o desejo fora crescendo, até que ali estava ela, prestes a subir às paredes de tão excitada.
Nessa tarde tinha contado tudo a Rita. Não aguentara e sabia que ela a ia entender. Como ela, era uma mulher quente e fogosa, que adorava sexo. Para seu espanto, Rita dissera-lhe para não ter medo e combinar encontrar-se novamente com Nuno, nem que fosse mais uma vez. Mas, para desta vez, partilhar essa fantasia com Miguel. E sugeriu, ao de leve, que também gostaria de participar nesse encontro a quatro…
Por isso, as mensagens de telemóvel que a tinham deixado neste estado tinham sido não a dois, mas a três. Porque ela tinha decidido que, já que se ia meter de novo nesta aventura, ia também, de uma vez por todas, matar a curiosidade que tinha de experimentar envolver-se com uma mulher e sugerira isso mesmo a Nuno e Rita, que tinham alinhado desde logo.
Assim, o cenário estava montado. E por isso, tratou de pôr mãos à obra.
Escolheu um motel rasca com fama de ser mal frequentado. Apetecia-lhe mesmo fugir à rotina, sentir-se, por um dia, marginal e mal comportada.
Pediu dois quartos com uma porta de ligação. Combinou com o Miguel às 16H e a Rita e o Nuno estariam à espera no pequeno átrio, com dois sofás de frente um para o outro. Mariana tinha pedido a Rita para se vestir da forma o mais minimalista e provocante que conseguisse.
Quando o Miguel chegou, disse-lhe para se sentar no sofá em frente e que esperasse um pouco enquanto fazia o check-in.
Demorou. Propositadamente.
Rita não se fez de rogada e aproveitou-se de Nuno para se insinuar descaradamente ao Miguel, deixando-o louco, atesoado, mas desconfortável com a situação. Afinal, estava ali apenas para, pelo que percebera, viver uma aventura com a sua namorada.
Ou não?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Sabor


Um corpo esmaga-me contra os lençóis ainda frios
Dez dedos são poucos para tocar em tudo…
E há urgência
E a mesma boca que me prova
Que me explora e me suga
Traz até aos meus lábios o sabor que me encharca

Em breve

Aqui e aqui vai surgir um conto escrito a três mãos e que será publicado em três partes. Esperamos que gostem.

domingo, 25 de novembro de 2007

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Best of you



foo fighters

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Apanhada de surpresa...

...Rita ficou sem ar, mas não se mexeu. Sentia a respiração dele contra a boca dela, e as mãos dele que lhe agarravam na cintura.
João interpretou esta inércia como licença, e beijou-a.
O beijo dele denotou desde logo desejo, e ela retribuiu da mesma forma. Os dedos esguios dele entrelaçavam-se agora nos seus cabelos, agarrando-lhe na cabeça com medo que ela pudesse recuar.
Rapidamente aquele beijo inocente, que iniciou com um simples roçar de lábios, se transformou num lascivo encontro de línguas.
A boca dele devorava-lhe cada bocadinho de pele que existia, dos lábios ao queixo, e do queixo ao pescoço. Sentia-lhe o cheiro do perfume, e nem se importou com o sabor amargo que este causava na sua língua. Estava embriagado.
Rita gemia, enquanto as suas mãos tomavam vida própria, lhe despiam o casaco e se introduziam por baixo da sua camisa, sentindo-lhe a pele quente.
João desapertava agora os botões da blusa dela, e mirava-a. Sem o deixar parar, ela puxou-o para si e continuou a beijá-lo.
Com um gesto seco, pegou nela ao colo e sentou-a na mesa, entreabrindo-lhe as pernas com o joelho e aninhando-se contra ela, sexo com sexo. Mesmo por baixo da roupa, ela sentia-lhe a pau duro que se insinuava contra ela.
As mãos dele percorriam-lhe as costas, e a boca permanecia agarrada ao decote.
Rita desapertou-lhe as calças e pressionou-lhe o seu sexo por breves segundos. Desceu para o chão e despiu as suas, ficando de tanga.
Ele agarrou-a de novo e sentou-a, tal como estava minutos antes. Entre os beijos, as mãos dele passeavam-se agora no meio das coxas dela. Delicadamente, afastou a tanga para o lado, e mergulhou os dedos no meio daqueles fluidos.
Os dedos dele brincavam dentro dela, despertando nela o desejo de ter mais. E puxou-o para si.
Com as calças pelos tornozelos, e os boxers descidos, ele penetrou-a enquanto ela afastava a tanga com uma mão.
Sentia-se dominada e deixou-se cair para trás enquanto com os dedos estimulava o clitóris.
E ele fodeu-a.
Ela veio-se e ele, não aguentando quando a ouviu gemer e contorcer-se, veio-se a seguir.

A reunião iniciou passados 10 minutos, após se terem vestido e recomposto…
E foi a primeira de muitas.

(Pequeno aparte)


quando sabe a pouco...

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Naquela manhã...

...Rita acordou bem disposta.
Depois do duche matinal, abriu o guarda-fatos e olhou pacientemente para a roupa que pendia nos cabides. Pensativa, retirou de lá as suas jeans preferidas, e uma blusa de cetim verde. Gostava de usar aquela cor, pois realçava a cor dos seus olhos. Era um look simples e indicado para o dia de trabalho que se avizinhava.
Abriu a gaveta da lingerie, e retirou o seu melhor soutien, preto, e a tanga condizente. De seguida, vestiu-se apressadamente enquanto olhava para o relógio. Deu um jeito ao cabelo, mas nada que valesse a pena a preocupação, pois o seu cabelo era indomável. Ela gostava dele assim e era, aliás, um dos traços que a caracterizava.
Frente ao espelho, passou à tarefa de se maquilhar. Era aqui que gostava de despender mais tempo. O resultado era sempre perfeito e, no fim, vaporizou um pouco de perfume no pescoço e ficou a olhar para a gota que escorria até ao meio dos seios. Sorriu.
Calçou uns sapatos de salto alto, pegou num casaco, na carteira, nas chaves e saiu à pressa, mas não sem antes dar um relance no espelho da entrada.
Sentia-se bonita.
Depois de estacionar, dirigiu-se ao pequeno café que existia ao lado do seu escritório, para tomar o café habitual. Quando entrou, entoou um alegre “bom dia” ao rosto familiar que estava atrás do balcão, acompanhado de um sorriso, e foi-se sentar.
Enquanto aguardava pelo seu café, retirou da mala a sua agenda e verificou as tarefas para esse dia.
Iria ter uma reunião daí a 15 minutos, com um cliente novo, que tinha ligado no dia anterior. Pelos vistos era alguém importante, tal foi a ênfase dado ao assunto que tinham falado por telefone.
Quando a empregada lhe deixou o café na mesa, ela ergueu a cabeça e agradeceu de forma simpática, ainda com um sorriso no rosto.
Apercebeu-se então de um indivíduo que estava sentado na mesa ao lado. Não era um rosto habitual naquele espaço, e isso chamou-lhe a atenção. Era um homem bastante atraente e com ar distinto e parecia-lhe um pouco desenquadrado do ambiente. Apesar de intrigada, voltou a olhar para a agenda e concentrou-se no que estava a fazer ao mesmo tempo que mexia o café.

Na mesa ao lado, João reparou nela assim que ela entrou. O sorriso dela e a voz melodiosa eram impossíveis de passar despercebidos. Era uma mulher atraente, transbordava auto-confiança e isso agradava-lhe.
Vira-a a olhar para ele, mas fingiu estar ocupado a ler os cabeçalhos do jornal que jazia na mesa. Só quando ela baixou os olhos em direcção à agenda, é que voltou a olhá-la. Não conseguia evitar.

Rita terminou de beber o café, pegou na carteira e deixou uns trocos. Levantou-se e dirigiu-se para a porta, enquanto se despedia das pessoas conhecidas com um “obrigada e até logo”.
João reparou que ela tinha deixado os óculos em cima da mesa e apressou-se para pegar neles e chamá-la
“Desculpe”, disse ele enquanto se levantava apressadamente “Os seus óculos!”. Ouvindo-o, ela parou e voltou-se. “Que cabeça a minha”, disse ela fixando os seus enormes olhos azuis que a deixaram hipnotizada. Ele estendeu a mão para os dar, e ela estendeu a dela para os receber, sem deixarem de se olhar.
“Obrigada” disse ela com um sorriso. Baixou a cabeça e foi-se embora com aquele olhar azul penetrante na cabeça.
João voltou para a sua mesa e viu-a a afastar-se até que ela desapareceu.

Já instalada no seu escritório, foi interrompida por Leonor, secretária na empresa mas sobretudo uma grande amiga, que anunciou: “O cliente já chegou”, enquanto entreabria a porta do gabinete e lhe lançava um olhar cúmplice. Rita olhou para ela e não entendeu a indirecta, mas respondeu “Manda-o entrar, por favor”
“É para já!” respondeu Leonor “E vou fazer questão de que não sejam interrompidos”, continuou ela com olhar malicioso.
Rita ficou admirada com aquela tirada, mas rapidamente percebeu onde ela queria chegar, quando viu o cliente que tinha acabado de entrar.
João dirigia-se a ela com um sorriso discreto no rosto, agradavelmente surpreendido.
“Voltamos a encontrar-nos”, proferiu ele.
“Pois parece que sim… respondeu ela, meio embaraçada”.
Deram um aperto de mão demorado, o que a deixou nervosa, e encaminhou-o para a pequena mesa de reuniões daquela sala, onde se sentaram frente a frente.
Ela sentia o seu perfume. Era intenso. Como ele. Como os olhos dele.
Ele disse algo mas ela não ouviu. Estava presa naquele olhar.
O telefone tocou, e ela despertou. Levantou-se, pedindo desculpa, e foi atender. “Sim… mas agora não pode ser, estou numa reunião”.
João observava-a falando, movendo-se, ajeitando os óculos na cara, e estava fascinado com a beleza dela. Apetecia-lhe beijá-la.
Quando ela se foi sentar, após ter desligado, ele ergueu-se e agarrou-a. Aproximou os seus lábios aos dela e ficou ali parado, à espera que ela desse permissão para lhe tocar.


(continua)

terça-feira, 20 de novembro de 2007


De facto, não há como descansar as pernas...

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Porque eu hoje estou mãos largas…

O que sempre quiseram saber sobre mim e nunca tiveram coragem para perguntar...

Vá, aproveitem porque é só hoje!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Segundas-feiras



Quando mergulhava numa banheira de água quente, pensava em ti.
Não resistia em levar o telemóvel comigo, e mandar-te um sms.
Sabes o que estou a fazer?
Provocava-te.

A água abraçava-me, e eu sentia-a como se fosse o teu corpo.
Ria-me sozinha, com as coisas que te ia dizendo, ou com aquilo que me respondias.
E ficava excitada.
Tinha dado tudo para que pudesses estar ali comigo, naquele momento, pois a vontade de te ter era louca, após o fim-de-semana longe.
Estou tão molhada dizia-te eu.
Fechava os olhos e fazia de conta que a minha era a tua mão. Acariciava-me e, apesar de não ficar saciada, vinha-me...
A satisfação plena, essa, só era conseguida horas mais tarde, quando vinhas ter comigo…

Lap dance

Porque nem mil palavras chegariam para descrever isto...



Death Prof, de Tarantino

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Striptease

Para ler vagarosamente, ao som de you can leave your hat on

Despe-te para mim, pediu ele.
E ela obedeceu.

Sentado na cama, ele fixava-a no meio daquele quarto iluminado a meia-luz. O seu rosto estava sereno.
À sua frente, de pé e sem proferir palavra, ela iniciou a tarefa.
Lentamente, desapertou o primeiro botão da blusa que vestia. Os seus dedos moviam-se delicadamente, como se estivessem a tocar numa jóia preciosa.
Desapertou o botão seguinte.
E outro.
Por baixo, transparecia um soutien branco, acetinado e macio, e o peito dela brotava com voluptuosidade.

Mirou-a.

Após uma pequena pausa, o suficiente para o deixar embevecido com aqueles centímetros de corpo descoberto, chegou ao último botão. Via-se agora um rio de pele, do pescoço até ao ventre, que brilhava com os reflexos da luz. E o olhar dele permanecia imóvel, concentrado naquele delicioso sulco que os seios formavam.

Olhando para ele, ergueu ambos os braços, e agarrou a blusa junto ao peito, fazendo um gesto lento que a fez deslizar pelos ombros. A sua pele arrepiou-se e os pelos eriçaram-se ao sentir aquele tecido macio a acaricia-la.
Ela olhou para os seus seios, com a blusa ainda caída nos braços e, ao de leve, tocou num com a ponta dos dedos.

Ele sorriu.
Ela também.

Decidida, despiu a blusa por completo, deixando-a cair no chão.
O movimento fez o peito dela projectar-se para a frente, e um mamilo espreitava agora por entre a copa do soutien.

Ela tocou-lhe.
E ele vacilou.

Inebriado, ele ergueu a mão e tocou-lhe no ventre com a ponta dos dedos. Aproximou a sua boca desse mesmo sítio, beijou-a, e ela sentiu os seus lábios entreabrirem-se e deixarem sair uma língua quente e ávida.
Ao afastar-se, ela sentiu o sopro quente dele na pele que entretanto tinha deixado húmida, e gemeu.

Continua, pediu ele, enquanto se tentava controlar para não lhe tocar.

E ela continuou.

Quando começou a desapertar os jeans, fechou os olhos e movimentou lentamente as ancas. As calças deslizaram pelas pernas, e ficou em roupa interior.
Uma alça do soutien tinha deslizado pelo ombro, e pendia agora no braço. O seio, cujo mamilo antes espreitava, revelava-se agora ainda mais.

E ele não resistiu.

Mais do que apenas admirar o seu corpo, ele estava envolvido pela sensualidade dela. Puxou-a para si num gesto seco, e mergulhou de novo a boca no ventre dela.
Enquanto lhe beijava a pele e respirava o seu cheiro, as mãos dele percorriam-lhe o fundo das costas, as nádegas, e aventuravam-se ainda mais para o interior das coxas.
Sentia o calor que emanava dela…

E desejava-a.

Sou blogger



Nestes poucos meses de existência, este blog tem-me permitido revelar um pouco os meus sentimentos… os meus desejos, medos e segredos. Se é real ou não, é indiferente. Interessa apenas saber que a minha mente o assimila como tal.
Escrever e fantasiar faz-me bem à alma. É uma terapia e com ela tenho aprendido a conhecer-me melhor, e as visitas que vou recebendo têm alimentado este meu desejo de dar prazer.
Porque dando prazer eu própria também o tenho.
Vocês, que me lêem, vão partilhando comigo um bocadinho da minha vida e da minha face oculta.
E apraz-me ver que os vossos comentários são sempre positivos, sejam eles incentivadores, atrevidos, extasiados ou apaixonantes.
Por isso, a todos o meu obrigada por fazerem deste blog aquilo que ele é.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Pedro e Inês II




...
Primeiro só nos lábios, depois com as línguas que brincam, provocam, jogam às escondidas.
Inês coloca-lhe as mãos nas nádegas e puxa-o de encontro a si. Sente-o duro, pronto para tudo e sabe que já passou o ponto em que quereria ter o controlo da situação. Nada mais interessa, o resto do mundo não existe.
Ocorre-lhe que a electricidade pode voltar a qualquer momento e sente-se acometida de uma pressa insólita, de uma sofreguidão imensa de o ter todo dentro dela.
Mas luta contra esse desejo, e com a mesma sofreguidão com que o puxou para si, afasta-o.
Pedro sente-a retrair, e compreende, mas está demasiado excitado para parar. Acreditando que aquilo é apenas uma tomada de consciência momentânea, diz
- Nunca estive com uma mulher assim. Há algo em ti terrivelmente excitante, e tenho de te ter agora.
Ouvindo isto, ela sorri e abandona-se de novo àquele prazer perigoso, enquanto sente as mãos dele subir pelas pernas, por baixo da saia, e puxar as suas cuecas para baixo. A boca dele percorre-lhe o pescoço, os seios, o ventre e depois de um bocado que lhe pareceu uma tortura interminável sente finalmente a boca de Pedro em si. Tem as cuecas nos tornolezos e as pernas arqueadas, de forma a se abrir o mais possível para que Pedro a leve à loucura. Este está hipnotizado com o sabor e o odôr dela. Enquanto que com os lábios lhe acaricia o clitóris, usa um dedo para entrar dentro dela pela primeira vez. Sente-a quente, encharcada, palpitante. Inês geme cada vez mais alto e suplica-lhe, por favor, que não pare agora.
Quando atinge o orgasmo, o corpo explode em espasmos e um inevitável grito abafado sai da boca dela. Naquela fracção de segundo em que volta a si, acaricia-lhe os cabelos com ambas as mãos e olha para ele, sorrindo.
Pedro, ainda alucinado, senta-se no chão e recupera o fôlego. Ela junta-se a ele, mas não sem antes despir as cuecas que lhe pendem nas pernas.
Devagarinho, desaperta-lhe as calças enquanto o vai acariciando, e entre beijos longos e quentes, pega-lhe no membro hirto e senta-se em cima dele.
Pedro está tão duro que chega a ser doloroso. Desliza para dentro de Inês com facilidade. Parece-lhe que ela é a peça adjacente desse puzzle gigantesco que é o mundo, tal a forma perfeita como encaixam.
E desencaixam.
O elevador começa a ranger com a coreografia ritmada deste par de amantes improvável. Um movimento mais amplo faz com que o sexo de Pedro saia, por completo, de dentro dela.
Ao tentar reentrar, Inês ri-se e diz-lhe:
- Não é por aí, a menos que queiras...
Pedro estremece quando se apercebe do significado daquelas palavras e, mais uma vez, a atitude dela deixa-o extremamente excitado. Sem ter tempo de dar uma resposta, Inês leva o sexo dele à boca e deixa-o molhado o suficiente para que ele a consiga penetrar por trás.
Põe-se de gatas à frente dele e chama-o
-Vem… fode-me assim, eu sei que queres…
Os olhos de Pedro já se habituaram à escuridão e conseguem vislumbrar na penumbra os contornos de Inês. Uma silhueta de sonho, de quatro, à espera que ele a desfrute por trás. Pedro penetra-a devagar e com cuidado. Inês incita-o:
- Vem, vem...mais, mais... isso...
Pedro segura-lhe firmemente nos quadris, enquanto a possui em profundidade. Inês consegue equilibrar-se só no braço esquerdo, usando a mão direita para estimular o clitóris. Pedro começa a perder o controle e a emitir sons guturais.
- Vem-te todo... vem-te em mim...
Pedro grita, grunhe, hurra e quando atinge o clímax sente-se a ejacular profusamente.
Ofegante e o rir, diz a Inês:
- Eu sou o Pedro, já te tinha dito?

Agora, Pedro e Inês já se conheciam.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Pedro e Inês




Esta saborosa obra de ficção é uma co-produção DNC e EA. Qualquer semelhança com pessoas reais, actos sexuais ou lugares transcendentais terá sido mera coincidência.

Pedro e Inês não se conheciam. Mas isso estava prestes a mudar. A manhã arrastava-se indolente aquecida pelo sol outonal. Os pombos reinavam nas ruas desertas e Pedro guiava, no meio das duas faixas de rodagem, absorto na irritação causada pelas diferenças conjugais, aparentemente irreconciliáveis, que teimavam em assombrá-lo diariamente. Ir trabalhar num feriado era um escape, sentia-se bem com o escritório vazio e sabia que concentrar a sua mente noutros assuntos era exactamente o tipo de solução temporária que precisava.

Pedro e Inês não se conheciam. Mas talvez até já se tivessem cruzado no gigantesco edifício de escritórios em que ambos trabalhavam.
Depois de passar pelo sonolento segurança, Inês dirigiu-se aos elevadores. Os seus saltos ecoavam no frio chão de mármore. Estava com pressa de ir recuperar o telemóvel esquecido, pois era aguardada para cozinhar um bacalhau com natas num almoço de família.

Pedro e Inês não se conheciam. Mas iam andar no mesmo elevador sozinhos. Quando o ascensor chegou, Pedro deixou-a entrar primeiro e, de seguida, perguntou:
- Para que andar é que a senhora vai?
- Décimo nono, obrigada – retorquiu Inês com um sorriso fechado, mas educado
A viagem não era longa, mas foi subitamente interrompida por um soluço do elevador, seguido da imobilização total do mesmo, entre os nono e décimo andares. As luzes apagaram-se e Inês suspirou:
- Ai, só me faltava mais esta
- Deve ter havido uma quebra de energia, por isso não se preocupe – disse ele, tentando acalmá-la.
A serenidade dele contrastava com a inquietação dela. Pedro pegou no auscultador que existia dentro daquela caixa que se encontrava suspensa no ar, e tentou uma ligação para o segurança.
Sem êxito.
- Bom, parece que estamos aqui prisioneiros… continuou ele, enquanto tirava o telemóvel do bolso e o ligava, na tentativa de iluminar o espaço.
A luz era fraca mas a suficiente para ver as feições finas de Inês. Um nariz pequeno vagamente empinado, uma boca bem desenhada, uns olhos vivos e curiosos, se bem que a denotar alguma agitação.
- Vou ver se tenho rede...
- Agradeço-lhe, deixei o meu no escritório.
- Parece que não, nem uma barrinha. Mas não se preocupe que o segurança lá em baixo, mais cedo ou mais tarde, dará por nós.
Inês estava a começar a sentir-se fisicamente mal. Taquicardia e respiração algo acelerada. Num impulso absolutamente fora do comum disse:
- Peço-lhe imensa desculpa, mas não me estou a sentir bem. Seria possível que me desse a mão?
Sem pensar duas vezes, Pedro agarrou-lhe de imediato a mão, assustado com o facto de que lhe estivesse a acontecer alguma coisa grave. Assim que as suas mãos se tocaram, Inês sentiu uma energia emanar dele e acalmou-se.
- Obrigada… isto já passa, disse ela enquanto o olhava através daquela luz ténue. A quietude que transparecia dos olhos dele era o suficiente para a deixar reconfortada.
Sentiu calor e tirou o casaco, ficando apenas com uma blusa sobre o tronco. O botão de cima tinha-se desapertado com o movimento, e só se deu conta quando, por entre as palavras reconfortantes de Pedro, reparou que ele olhava de soslaio para o decote dela.
- A propósito, sou a Inês, disse ela emitindo um sorriso.
Acto contínuo, sem que Pedro tivesse tempo de proferir uma palavra, Inês pega na mão dele e coloca-a sobre o seu seio direito. Pedro não oferece resistência, está surpreendido e fica completamente imóvel, como uma estátua, durante alguns instantes. Depois começa a acariciar-lhe o peito, mesmo por cima da blusa e do soutien. Quando lhe encontra o mamilo, aperta-o, o que faz com que os lábios de Inês se entreabram para soltar um gemido de prazer.
- Muito prazer, Inês – diz Pedro com segundo sentido, enquanto as suas mãos se começam a aventurar mais e a desapertar os botões da blusa dela – Eu sou o Pedro...
Ainda absorta com aquela situação, e com o seu próprio descaramento, Inês limita-se a sentir aquela mão que a acaricia delicadamente, agora por baixo da blusa e do soutien, sem proferir uma única palavra.

O elevador continua estático e às escuras, o que torna tudo mais inebriante. Ela não o está a ver, apenas a sentir o seu toque e a ouvir a sua respiração que, gradualmente, vai aumentando.
- Isto está a ser um bocadinho inusitado… diz ele, como que a desculpar-se.
- Sim, sem dúvida, responde ela de forma arrastada, embriagada pelas sensações.
E beija-a.

(continua)

Fome de nós

Não sei se houve algum momento de consciência
Vindo à baila por entre um toque ou um beijo
Quando o tesão se apoderava de nós…


(mas será que alguma vez ele esteve ausente?...)

O quanto te desejei é hoje utopia
Tudo o que te fiz é hoje meria
Aquilo que te disse, são hoje palavras queimadas pelo tempo
Recônditas
Levadas para a clandestinidade numa ânsia de se tornarem imortais
E a fome que tive de ti…
Essa…
Perdurará para sempre presa no meu olhar quando te vejo

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Beija-me

Beija-me

Agarra-me e beija-me


Toca-me, despe-me, deseja-me

Tira de dentro de mim este diabo maldito


Coming Soon



Por muito que as coisas mudem, as mulheres gostam sempre quando um homem toma a iniciativa.
Foi exactamente isso que o Ervilha fez ao desafiar-me para escrever um texto a meias. Não me fiz rogada e disse logo: "Começa tu".
E assim foi, sem plano, sem regras, só pelo prazer de escrever o prazer, sem preocupações nem contracepções.
Se for um décimo de bom para vocês do que está a ser para nós (prazer pela escrita, seus perversos… que isto está a ser tudo muito casto!), então já valeu a pena!
Fiquem atentos e usem sempre roupa interior lavada, pois nunca se sabe o que o dia vos reserva...

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Apetece-me...



É ou não é boa maneira de começar a semana?