domingo, 30 de novembro de 2008

Pedido de desculpas

Especialmente para aqueles que me visitam e deixam aqui a sua marca, me acarinham tanto e tantas vezes me animam o dia, as minhas desculpas.

O que é certo é que nem sempre tenho tempo para deixar um ou outro comentário nos vossos cantinhos que sei serem especiais. O que não significa que não vos visite...

Um beijo

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ousavas

aceitar o convite?

(imaginando-te no lugar da Maria João)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Parte II


Passaram-se dias e aquela situação já se tinha dissipado na memória de Maria João, quando se apercebeu de risos e vozes vindas da janela vizinha. Estavam a dar um jantar e a conversa parecia animada.
De vez em quando, por entre o livro que lia sentada no sofá, ia espreitando. A um canto, um casal dançava divertido ao ritmo de uma musica mexida, enquanto os outros conversavam de copo na mão.
Concentrou-se de novo na leitura.

Noite dentro, vislumbrou os seus vizinhos caírem exaustos no sofá a rir, visivelmente satisfeitos com o decorrer da festa, e calculou que esta tivesse chegado ao fim porque não viu lá mais ninguém.
Cansada da leitura, abandonou o livro e ficou a observá-los, sem se importar se eles a viam ou não.
Não tardou muito para a ver sentada em cima dele, aos beijos.
Maria João estava com um desejo maior do que era habitual. Vestindo apenas uma leve camisa de dormir, começou a percorrer o corpo com as mãos, por cima dela. Sentiu os mamilos enrijecer com o seu toque e um calor a invadir o seu sexo.
Não tirava os olhos dos vizinhos, que se iam despindo, quando se apercebeu que havia mais alguém naquela casa.
Aproximando-se lentamente deles, apenas em lingerie, uma mulher instalou-se no chão, por trás da vizinha, e começou a acariciar-lhe os braços e a beijar-lhe as costas, enquanto o marido a beijava.
Maria João olhava agora abismada, e sem conseguir controlar a tesão que estava a sentir.
Levantou a camisa de dormir e deixou a tanga deslizar pelas pernas. Iria masturbar-se ali mesmo, à janela, correndo o risco de ser vista por eles. e continuava a não se importar.
As roupas iam desaparecendo e espalhando-se pelo chão daquela sala, e os risos de outrora davam agora lugar a gemidos de prazer.
Três bocas, três pares de mãos e pernas três corpos, entrelaçavam-se entre si, numa orgia de sensações, e Maria João imaginou-se no meio deles.
Tinha um desejo secreto de estar com uma mulher, fantasia essa que ainda não concretizara.
Sentiu vontade de sair porta fora, atravessar a rua e ir bater áquela porta, entrar sem dizer nada e juntar-se naquela profusão de corpos lascivos. Queria ela própria ser também um corpo cujo objectivo naquele momento seria pura e genuinamente a busca de prazer, dedicar-se a este como se fosse um rio que não pára, deixando-se ir.

Imersa nos seus pensamentos, mas sem deixar de olhar atentamente para os seus vizinhos e a sua amiga, tocou-se até atingir um orgasmo.
Eles continuavam na sua orgia, sem dar conta de que estavam ou não a ser vistos, e Maria João continuou também ela ali, no seu papel de mirone. A tesão não passava, bem pelo contrário, crescia desmesuradamente.
Fechou os olhos e imaginou o seu corpo ser teletransportado para aquela sala. Uma língua a lambe-la, uma boca a beija-la, e um sexo duro a fode-la por trás. E ela a sentir-se delirar.

Abriu os olhos e viu que o vizinho estava agora a olhar para ela.
Sentiu-se corar por ter sido descoberta. Ele sorriu-lhe e, quase imperceptivelmente, chamou-a.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Parte I

Maria João era uma mulher bonita, se bem que não fosse vistosa. Tinha um corpo esbelto e o cabelo longo e escuro, que usava quase sempre num rabo-de-cavalo, e fazia sobressair os seus olhos azuis.
Tinha um emprego pacato num escritório de uma seguradora e vivia sozinha num terceiro andar de um prédio na cidade.
O seu dia-a-dia era passado entre o trabalho, o ginásio e a sua casa, e entre isto mantinha contacto com um pequeno grupo de amigos, com quem saía esporadicamente.

No prédio em frente ao dela, era comum as janelas estarem abertas. Por isso Maria João já achava normal deparar-se com cenas domésticas à hora de jantar e aos fins de semana, quando ficava por casa.
Morava lá um casal jovem, que não parecia muito incomodado com a invasão de privacidade de que eram vítimas. Ela pensava mesmo que eles até gostavam de ser observados, pois faziam tudo na maior das descontrações, e até já tinha acontecido sorrirem para ela e dizerem bom dia, enquanto ela andava nas suas limpezas a um sábado de manhã.
Uma noite, viu-os enroscados no sofá, numa troca de carícias mais íntima. Deixou-se ficar na penumbra da sua janela e observá-los. Viu-os a beijarem-se, a apalparem-se e rapidamente se apercebeu o que dali adviria.
Apesar da curiosidade, acabou por se retirar e deixá-los ali entregues ao desejo.

Sentia falta de um corpo quente ao seu lado, mas estava sozinha por opção. Muitas relações falhadas tinham-lhe tirado a esperança de um dia encontrar alguém. Não estava naquela fase de sentir falta de amor, mas era inevitável sentir fome de sexo.
Maria João não descurava o seu prazer. Por isso era comum brincar durante o banho ou na cama, quando se deitava.

Nessa noite foi para a cama a pensar neles. Imaginou beijos e mãos de alguém a percorrer-lhe o sexo, dedos e língua a entrar nela, a esfregá-la e a fazê-la vir.
Atingiu o orgasmo e adormeceu de seguida.
(continua)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Tenho sido...

...egoísta.


Preciso de pensar mais no teu prazer.

Citação

Há duas tragédias na vida: uma, é não concretizar os nossos desejos, a outra é tê-los concretizado.

by Oscar Wilde

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A menina sabe-a toda...

Todas as mulheres devem ter quatro animais de estimação na vida:
uma Marta no roupeiro, um Jaguar na garagem, um Tigre na cama e um Burro que pague tudo isto.

by Paris Hilton

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Post dissimulado


Podem achar que este blog já não é o que era, eu própria penso isso, mas a verdade é que quando chega a altura de postar, tudo o que me ocupa o pensamento é que Ela gosta dele.
Eu bem tento falar de tesão e luxúria, de corpos sedentos de sexo, prazer, loucura, paixão, mas na altura de passar para palavras estes desejos, tomo consciência de que ela
Sabe que é um gostar estranho, impossível, irritante, mas não consegue não gostar dele.
E por isso as palavras eróticas já não fluem com naturalidade. São forçadas e desprovidas de sentimento. E é assim que
Ele dá-lhe vontade de gritar e barafustar a torto e a direito, mas ela gosta dele.
Gosto da ideia de excitar, de provocar, de deixar com curiosidade todos aqueles que acompanham este espaço, mas neste momento sei que, mais do que isso, ela
Gosta de pensar nele noite e dia, dia e noite, e da forma como ele lhe invade a imaginação e os sonhos, e a deixa feliz.
E eu também gostava de escrever algo que vos deixasse felizes, ou simplesmente satisfeitos, porque sei que ele
A deixa “feliz”… como se fosse possível ficar feliz com o vazio (tão preenchido) que ele lhe deixa.
Quero falar de corpos quentes, orgasmos loucos, sexos palpitantes, mãos e bocas e línguas e fantasias, esvaziando a minha cabeça daqueles desejos mais secretos, mas ela… ela não me deixa. Porque
Ela (pensa que) gosta (mesmo) dele, mesmo sabendo que a vida não lhe permite viver da paixão que sente.
Por entre a procura incessante de uma fórmula de conseguir posts mais ou menos fáceis sobre sedução, tenho consciência de que na realidade é
Por isso ele a irrita da forma que irrita, umas vezes mais do que outras, umas vezes a brincar e outras a doer a sério.
Eu gostava de escrever algo para vos aquecer o corpo e a alma, mas quando olho para as letras à minha frente e tento formar palavras, a única coisa que vejo é o motivo… Ela gosta dele porque ele a desarma. Ela gosta dele porque ele é tudo e nada, porque ele lhe dá tudo e nada, e lhe tira tudo e nada.


A foto... é apenas um exemplo do que Ela se imagina a fazer com Ele.

Obrigada

a todos pelas vossas palavras!

A emissão segue dentro de momentos...

(Espero)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Cala-te


e beija-me

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Diálogos

Eu: devia ser proibido ver pornografia no trabalho

Ele: então?

Eu: não tem jeito...

Ele: só vês se quiseres!

Eu: e quem disse que não queria?

Ele: então não te queixes... boa?

Eu: está bem, pronto, também não me tava a queixar

Ele: pareceu

Eu: eu lá me queixo de estar com uma puta duma tesão?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Provocar


Quem não gosta?
Quem não sente a adrenalina por sentir o “alvo” da provocação agitar-se, impelido pelo desejo de mais?
Quem não provoca inconscientemente?
Seja com palavras ou gestos, a provocação faz parte de nós.
E tu, como provocas?
O que dizes ou fazes?

(mais um post com teor de confessionário)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Um mimo doce


Para um amigo especial. ;)

sábado, 8 de novembro de 2008

O corpo é que paga - António Variações



Quando a cabeça não tem juízo
Quando te esforças
Mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'o pagar
Se tu estas a gostar...

Quando a cabeça não se liberta
Das frustrações, inibições
Toda essa força, que te aperta
O corpo é que sofre
As privações, mutilações

Quando a cabeça esta convencida
De que ela é
A oitava maravilha
O corpo é que sofre
O corpo é que sofre
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te dá prazer...

Quando a cabeça está nessa confusão
Estás sem saber que hás-de fazer
E ingeres tudo o que te vem à mão
O corpo é que fica
Fica a cair sem resistir

Quando a cabeça rola pró abismo
Tu não controlas esse nervosismo
A unha é que paga
A unha é que paga
Não páras de roer
Nem que esteja a doer...

Quando a cabeça não tem juízo
E te consomes, mais do que é preciso
O corpo é que paga
O corpo é que paga
Deix'ó pagar, deix'ó pagar
Se tu estas a gostar...
Deix'ó sofrer, deix'ó sofrer
Se isso te dá prazer...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Apetece-me festa...


Ou serão festas?...
Docinha, tudo a postos para o fim de semana?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Fazer "amor"

Sinto o teu corpo encostado ao meu, as nossas pernas entrelaçadas, o bater do teu coração nas minhas costas, a tua respiração que lança um sopro quente no meu pescoço.

Estou embalada pelo teu calor, com a cabeça apoiada no teu braço, e sinto o cheiro da tua pele.
Respiro-te...

Encosto-me mais a ti, a tua nudez contra a minha, e o desejo desperta-me.
Volto-me, quero ver o teu rosto ainda adormecido, beijar-te os lábios que tanto desejo e acordar-te assim.
Abres os olhos e a primeira coisa que vês é o meu sorriso, feliz por estar ali contigo.

Moveste, as tuas mãos percorrem-me o corpo e puxam-me para ti. E eu vou, impelida pelo desejo que sinto do teu corpo.
Subo para cima de ti, esmagando-te, mas sei que não te importas.
Beijo-te de novo, desta vez com mais intensidade, e sinto o teu abraço que me aperta contra ti.
Sinto que mais do que a fusão dos corpos, procuramos uma fusão de almas...

O teu sexo cresce no meio das minhas pernas, num acto reflexo dos meus gemidos e delicadamente faço-te entrar em mim.
Ergo o corpo sobre o teu, o lençol desliza pela pele, deixando-me descoberta perante o teu olhar.
Os teus gemidos dão-me alento, e as tuas mãos agarram-me, como se tivessem medo que eu, a qualquer momento, desaparecesse...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Sinto-me um pouco...



...selvagem.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O meu maior desejo hoje

Era passar o dia contigo...

Mas só posso dizer

Que estou feliz por teres entrado na minha vida.

Adoro-te

domingo, 2 de novembro de 2008

Uma perguntinha inocente...

O programa "Lucy" que dá na Sic ao domingo de manhã, é suposto ser para criancinhas ou para os papás delas???

A propósito disso, podem ver um belo post sobre o assunto aqui, pois aparentemente não sou a única a ter estas impressões...

Tenho saudades


dos momentos que (ainda) não vivi...