quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Bad habits are like a comfortable bed: easy to get into, but hard to get out of...

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

boletim informativo

Porque é sempre bom saber...

Um estudo realizado em ratos, nos EUA, verificou que o Viagra aumenta a libertação de oxitoxina no cérebro, conhecida como a hormona do amor, que tem um papel importante na construção de laços e reprodução entre os seres humanos, escrevem os jornais internacionais.
Segundo as conclusões do estudo, a utilização do Viagra pode tornar os homens mais carinhosos e propícios ao amor, para além de melhorar o desempenho sexual. «Medicamentos contra a disfunção eréctil não induzem erecções espontâneas, apenas melhoram a resposta aos estímulos sexuais», disse à BBC um dos autores do estudo, Meyer Jackson, professor da Escola de Medicina e Saúde Pública da universidade de Wisconsin-Madison.
«O Viagra por si só não induz à libertação de oxitocina, mas melhora a quantidade libertada em resposta a um estímulo eléctrico», afirmou, explicando que a estimulação é necessária para que o comprimido tenha efeito.
O estudo não é ainda conclusivo em relação aos seres humanos, porque ainda só foi realizado em ratos. Contudo, a oxitocina está relacionada com o trabalho de parto, a amamentação de bebés, os orgasmos na mulher e sentimentos de satisfação sexual.
O facto de o viagra poder proporcionar outros efeitos para além de melhorar o desempenho sexual do homem, sugere que possa ser usado para outros fins como facilitar as pessoas a interagirem socialmente, segundo informou Jackson.
O viagra é um medicamento que necessita de prescrição médica para a disfunção eréctil, mas algumas queixas revelaram que muitas pessoas usam o medicamento só pelo divertimento de o experimentar.
RTL: Estudo afirma que o Viagra tem efeitos na hormona que está relacionada com o amor, o que pode tornar o seu utilizador mais carinhoso e sociável.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

...

…a língua acompanhava o movimento.
Com o sexo dele na boca, ela não sabia no que se concentrar, se no que estava a sentir, ou no que lhe estava a fazer, até que deixou que ele a fizesse vir.
Ainda sentindo os espasmos do orgasmo, com o coração acelerado, deixou-se cair na cama, ao lado dele.
Sem a deixar descansar, ele forçou-a a voltar-se de costas para ele, pondo-a de quatro.

Por trás dela, continuou a lambê-la e a acariciá-la, levando de seguida os seus dedos molhados até à boca dela.
Ela provou o seu próprio sabor e pediu-lhe que a penetrasse.

Voltou a senti-lo penetrá-la, desta vez mais vagarosamente, ao mesmo tempo que, delicadamente, lhe puxava o cabelo.
Sabia que ele estava a deliciar-se com as sensações de entrar nela. Sabia que, há muito tempo, ele tinha o desejo de a foder assim, tal como estava a fazer agora.
Deixou-o desfrutar do momento, permanecendo aberta só para ele, ao mesmo tempo que lhe dizia “Hoje sou a tua puta”.
Ele podia ter-se vindo logo, não fosse o desejo de prolongar aquela euforia pelo máximo de tempo possível. Por isso abrandou, deixou que ela o montasse de novo, e continuaram.

Ela movia-se de maneira sensual, e os seios balançavam mesmo à frente da cara dele. Ele tentava alcançá-los com a boca, enquanto as mãos lhe agarravam as nádegas.
Vendo-o prestes a atingir o orgasmo, ela pegou no pau dele, continuou os movimentos com a mão, e fê-lo vir-se contra o ventre dela.


Naquela noite fizeram sexo mais 3 vezes, até que adormeceram, exaustos.
Ao amanhecer, ela acordou antes dele, vestiu-se, deu-lhe um beijo com ele a dormir e foi-se embora.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Depois...

...de ficarem ali durante meia hora conversando um com o outro, decidiram ir procurar um hotel onde passar a noite.
Atravessando o areal, iam brincando e rindo como dois garotos na sua mais plena inocência.

Mas não havia qualquer inocência... Ambos sabiam, mas naquele momento não interessava.
Aquela noite era apenas deles e seria algo único.

Encontraram um hotel simpático e fizeram o registo. Encaminharam-se para o quarto com a pequena bagagem nas mãos.
Ele abriu a porta e ela entrou primeiro.
Pousaram as malas no chão e ela olhou em redor, mas de imediato ele agarrou-a e deitou-a na cama, ficando por cima dela.
Os beijos que ele lhe dava despertavam nela uma vontade terrível de ser possuída. Mas desta vez seria mais sensual, e não tão rápido, nem cru, como tinha sido uma hora atrás, na praia.
Por mais que ela desejasse continuar com os beijos, e já sentindo a excitação dele, teve de o parar. Disse-lhe que queria tomar um banho, pois ainda tinha o sémen dele a escorrer pelas pernas abaixo.
Ele assentiu, dizendo que lhe fazia companhia.


Tomaram banho juntos e, pela primeira vez, estavam a ver o corpo nu um do outro.
Ele era atlético, másculo, bronzeado e bem dotado, e desde que estavam juntos ainda não tinha conseguido demover a erecção que teimava em o perseguir.
Ela, de corpo voluptuoso, seios proeminentes e pele branca, via isso como um elogio.
A nudez de ambos revelou-se algo de espontâneo, contrariando a tendência, e o medo, que ela tinha quando pensou que ele poderia não gostar do corpo dela e vice-versa.

Debaixo do chuveiro, com água quente a jorrar e a bater na pele, beijavam-se e entregavam-se aos prazeres das carícias.
Ela sentia a mão dele na sua vulva, cujos dedos mergulhavam no meio dos fluidos, roçando no seu clitóris, enquanto ela acariciava o pénis dele.
Ele encostou-a à parede e, com uma mão, içou-lhe uma perna. A água continuava a cair. Os beijos transformaram-se em fome, e eram dados como se o minuto seguinte fosse apenas uma miragem.
Quando ele já a ia penetrar, recuou e saiu da banheira, puxando-a pela mão. Saíram e, com os corpos molhados, dirigiram-se para a cama.
Era agora, era ali que iam realizar todas as fantasias que já tinham tido um com o outro, pondo em prática todas as posições de que já haviam falado.
Os corpos, húmidos, roçavam um no outro e era bom.
Sentiam os pingos escorrer e arrepiavam-se.
Ela subiu para cima dele e ofereceu-lhe o seu sexo a lamber, ao mesmo tempo que abocanhava o pau duro dele.
Assim que sentiu a sua língua tocar nos lábios vaginais, ela estremeceu e apertou ainda mais a tesão dele.
Os dedos dele entravam e saíam da racha dela, ao mesmo tempo que…

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Eles...

...eram dois desconhecidos rumando ao encontro um do outro. Os vastos quilómetros que os separavam rapidamente foram superados por uma viagem que parecia ter sido feita através de uma porta do tempo, ao ponto de ela não se lembrar sequer do caminho que tinha percorrido.
Desde que saíra de casa até parar no parque de estacionamento de uma praia, algures a meio do caminho e escolhida ao acaso, tinha entrado num transe profundo.
Um nervoso miudinho fazia-a hesitar entre estar ali ou fugir. A hora aproximava-se e com ela a inquietação aumentava.
Procurando acalmar-se, ia bebericando água por uma pequena garrafa, mas não estava a resultar. Olhou para o relógio e sentiu um nó no estômago. Sabia que não tardava muito para ele estar ao pé dela.
Ia vê-lo pela primeira vez. E tinha medo.
Saiu do carro e caminhou em direcção à praia, como se desta forma se pudesse esconder. Não queria estar ali quando ele chegasse.
O sol já se tinha posto e o céu estava com uma magnífica tonalidade amarela e rosada.
Descalçou os sapatos e foi até à beira da água. Sentou-se na areia e ficou a mirar a imensidão do mar azul.
Concentrou-se naquilo que a tinha levado a fazer aquela viagem.
Desejo.
Desde que, meses antes, iniciara uma troca de palavras com ele, rapidamente surgiu uma empatia sexual fora do comum. Ela desejava-o. E ele desejava-a.
A ideia de pôr em prática tudo aquilo que já tinham falado, estava a deixá-la excitada em detrimento do receio de estar prestes a encontrar-se com um estranho.
Se bem que não fosse um estranho… conhecia-lhe a vida, conhecia-lhe os sonhos, conhecia-lhe os receios, e apesar de não conhecer o rosto, é como se isso não interessasse.
Ainda não sabia ao certo qual seria a primeira coisa a dizer quando o visse, por mais que já tivesse imaginado aquele momento.
Só sabia que tinha vontade de o olhar nos olhos, mesmo que da boca não saísse qualquer som. Pelos olhos veria a pessoa que só conhecia através de palavras.
Recordava-se das conversas que tinham tido, daquilo que tinham prometido fazer um ao outro quando estivessem juntos, e reparou que não estava a fazer nada do que tinha sido combinado. Estava a esconder-se, estava a hesitar. Ela, que tinha prometido ficar firme. Fechou os olhos, respirou fundo e levantou-se para rumar de novo até ao carro e lá aguardar por ele com um grande sorriso nos lábios.
Quando se voltou deu de caras com ele, parado a cinco metros dela e a fixá-la.

As coisas já não estavam a correr bem como ela queria. Mas tudo bem, não era agora que ia dar parte de fraca. Esboçando um ligeiro sorriso, ele disse “Olá!”. Ela sorriu e balbuciou também um “Olá” que mal se ouviu.
Assim que o olhou nos olhos sentiu o receio a desvanecer-se e, sem desviar o olhar um do outro, aproximaram-se.
Ela ergueu uma mão e tocou-lhe nos lábios, fixando-os à espera de um beijo. Ele aproveitou ela estar tão próxima, e beijou-a abraçando-a pela cintura.
Um longo beijo, tal como ambos tinham imaginado, que depressa se transformou em algo entusiástico e lascivo, trazendo à memória tudo aquilo que tinham falado. As mãos dele desceram pelas costas dela até ao rabo e a sua boca desceu pelo pescoço, decote dentro.
Ambos sabiam como aquilo iria terminar. E deixaram-se ir.
Deitaram-se na areia e ela subiu para cima dele, beijando-lhe a boca e o pescoço. Já o sentia duro por baixo da roupa, desejoso de a possuir, e ela também estava encharcada e sentia o sexo a palpitar.
Tinha consciência de que não deveriam estar ali. Havia pessoas a passear na praia e podiam ser vistos, mas não conseguiam parar. Tinham de o fazer naquele instante.
Sentindo as mãos dele nos seus seios, e sem parar de o beijar, tirou o sexo dele de dentro das calças e começou a acariciá-lo. Tinha imaginado muitas vezes como era ele, qual o sabor dele, se a preencheria, e finalmente estava com ele nas mãos, prestes a levá-lo à boca.
Quando os lábios dela tocaram na cabeça do pénis, ele gemeu, e ela deliciou-se com o seu sabor.
De seguida ergueu-se, afastou o fio dental por baixo da saia, e montou-o.
Só alguns minutos depois de se virem é que foram capazes de assimilar o que tinha acontecido e onde estavam.

E foram assim os primeiros minutos daquele encontro que se prolongou noite dentro...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Ter ou não ter...

Se bem que naqueles momentos em que nos entregamos à luxúria possamos pensar que as roupas são um empecilho a toda ou qualquer actividade sexual, e a nossa maior vontade seja a de nos libertarmos de tudo para melhor servir os nossos intentos, a verdade é que para mim é muito mais provocante manter vestida uma peça de roupa durante o acto.
Basta “esquecer-me” de vestir a tanga e, claro está, fazer questão de que ele veja esse esquecimento, para o clima se incendiar.

No outro dia estava deitada na cama, a ser presenteada por um delicioso sexo oral, enquanto usava apenas uma pequena camisa de dormir.
A língua, a boca e as mãos dele faziam um trabalho de mestre e era excitante senti-lo a levantar a roupa para chegar onde queria.
Sei que, a certa altura, o meu pensamento estava apenas centrado na peça de roupa que tinha erguido até à barriga e na cabeça dele que oscilava vagarosamente no meio das minhas pernas. Senti-me a ficar ainda mais húmida (ou seria da saliva dele?...), até que atingi o orgasmo.

A ideia de estar a ser explorada para além daquilo que mantém o nosso corpo longe dos olhares alheios, é apenas mais um indício de que não é a nudez integral que é incitadora, mas sim o conjunto de atitudes que fazem revelar aos poucos, e de forma inteligente, essa nudez.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Mulher é...

o anjo e o diabo num só corpo

Alexandre Dummas Filho

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Dúvidas

Para haver atracção sexual tem de haver atracção física?

Ou é possível dissociar uma coisa da outra?

Ou primeiro há atracção física, e depois segue-se para o desejo sexual?

Ou vice-versa?

Ou será atracção física e atracção sexual a mesma coisa?

Xiii... que bico de obra...

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Lembras-te?

Ainda te sinto em cima de mim, cumprindo a promessa de me fazeres uma massagem.
Nua, deitada na tua cama, com a cabeça enterrada na almofada
O quarto iluminado a meia-luz, com um friozinho próprio da época pairando no ar
Apenas sentindo as tuas mãos no meu corpo,
Suaves e ao mesmo tempo fortes, subindo e descendo entre o pescoço e o fundo das costas.

Em cima de mim, também nu, não sei se estás concentrado na massagem
Ou no teu sexo que tenta furar por entre as minhas nádegas, na procura daquele imenso mar quente que palpita
À tua espera.


O teu toque é desconcertante e dá-me uma desmesurada vontade de içar o rabo.
Lembro-me do controlo que fiz para não me abrir naquele instante…
Ao sentir o teu pau roçar em mim com um movimento torturante
Louco
Quente

Ainda te sinto, como se fosse ontem

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O fim ou o princípio?

Conhece-se alguém. Há flirt, sedução, entendimento e por fim, sexo.
Este “por fim, sexo” deverá ser levado à letra para o entendimento deste post.
Duas pessoas que não procuram mais do que uma simples relação ocasional, sem qualquer tipo de compromisso. As razões podem ser as mais variadas, ficando estas ao critério de cada um.

As coisas evoluem, prolongam-se.

O sexo é fantástico e quer-se mais.
E mais.
Se não for, a coisa acaba por aí mesmo. Game over.

Quanto mais tempo passamos com essa pessoa, mais a ficamos a conhecer.
Inevitavelmente, os assuntos e as acções deixam de ser só em redor (e a roçar) do sexo.
Fala-se de coisas da vida, sonhos e pesadelos.
Se estes assuntos não flúem normalmente no desenvolvimento da relação, então são uns "felizardos", pois conseguem abstrair-se de sentimentos, e levar a bom porto o propósito inicial da relação.
Mas são estas pessoas que não choram. E não acredito que exista muita gente que não chore…

Se as emoções andam à deriva, estamos vulneráveis.

E acontece a paixão.

“Por fim, sexo”,pode ser apenas o início de algo mais.
Por isso, pergunto-me…

Não seria mais correcto dizer “E o sexo foi o início de tudo”?

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Flirt

Quando chego procuro indícios da sua presença.
Uma breve passagem com o olhar por entre as pessoas presentes é o suficiente para vislumbrar o seu perfil. Cá dentro, sinto um “bac” e um nervoso miudinho seguido por uma pequena euforia que me permite assimilar a ideia de que vou passar a hora de almoço a flirtar com ele.

Flirt… que é isso? Um desvaire? Olhares que se cruzam? Indirectas?

Há sempre alguém que nos chama a atenção no meio da multidão. Num café, na rua, no trabalho ou na praia, temos tendência a procurar aquilo que visualmente nos agrada.
Os nossos olhos prendem-se nessa pessoa, assim que a encontramos.
Não porque precisemos disso, mas porque está na nossa natureza.


Para mim flirt é apenas o primórdio na vasta arte de sedução.

O jogo começa quando, confiantes de nós mesmos, decidimos dar tudo por tudo para que essa pessoa também repare em nós.
Sorrimos mais, falamos mais, estamos mais atentos ao que se passa em nosso redor, ao mesmo tempo que tentamos um contacto visual.
A sensualidade dos gestos, os sorrisos e a boa disposição fazem com que a nossa confiança atinja os píncaros, tornando-nos numa poderosa arma de sedução.
Sem que seja perceptível, disfarçamos o nervosismo mexendo no cabelo ou no anel que temos no dedo, ao mesmo tempo que vamos tomando atenção a todos os seus movimentos.

Ele olhou!

Resultou!
O simples facto de ele ter olhado já é bom. É porque o nosso charme, pelo menos em parte, funcionou (ou então estamos a fazer umas tristes figurinhas e nem sabemos…).

Resta saber se gostou do que viu.
O nervosismo aumenta. Como tal, já não falamos tanto, não nos rimos tanto, optando por sorrisos mais discretos, ficamos submersos nos nossos próprios pensamentos e na nossa imagem. O cabelo estará bem? O decote estará suficientemente provocador? Será que tenho comida nos dentes??
Ajeitamo-nos na cadeira e vamos deitando olhares de soslaio.
Ficamos mais atentos, na esperança de que o cruzamento de olhares se repita e se mantenha por mais tempo.

E insiste!

Bingo.
Olhou de novo e fez questão de que nos apercebêssemos disso desta vez. Uma boa sensação de vitória enche-nos o ego.
Sentimo-nos bem.


A prova de fogo é saber se no dia seguinte o flirt continua...


nota mental: vestir algo um bocadinho mais sensual amanha

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Virgindade

Faz-me confusão saber que, nos dias que correm, ainda há quem vá virgem para o casamento.
Fora os casos que até acontecem com mais frequência do que pensamos, não estamos a falar de zonas rurais, aldeias perdidas na serra.

Aqui até compreendo este tipo de opção...
Que, verdade seja dita, não é bem opção... mas sim a falta dela!

Não percebo!

Fazer juras de amor eterno a uma pessoa com quem nunca se esteve, de quem não se conhece o corpo e se calhar não faz a mínima ideia de como nos dar prazer…
A desilusão de na noite de núpcias nem tudo ser o mar de rosas que se pinta…
A insatisfação, a ideia de que sexo é apenas para procriar, ao ponto de ser tabu mesmo entre um casal!
É arcaico.
Arrisco-me a dizer que acho mesmo que, nos nossos dias, é uma tremenda falta de amor-próprio.

(Pronto… já vou ter a Igreja à perna!)

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Sabias que...

Estive a p a i x o n a d a por ti?
Acho que sabes, apesar de nunca te ter dito
E até o ter negado… a ti e a mim mesma.
Hoje, passado o tempo que passou, posso dizer sem receio…

Sim, apaixonei-me
Fizeste-me conhecer uma faceta de mim própria que desconhecia
E gostei de mim assim

De me saber louca
De me saber tão viva

Sim, senti-me triste e sozinha
Nas noites e dias em que nada me dizias
Em que eu ansiava pela tua companhia
Pelas tuas palavras

Pelo teu toque

Sim, repensei o meu futuro
Avaliando cada situação e tentando ser racional
Pondo à prova os meus sentimentos
Sabendo que haviam vidas para além da minha
Que eu não queria destroçar

Sim, senti saudade
Dos momentos que estivemos juntos
Dos encontros furtivos
Das palavras trocadas
Dos olhares
De ti

E sim, senti dor
Naquela última noite que te pedi
E que me concedeste
Em tom de despedida.

Felizmente o tempo apaga tudo.
Ou quase tudo
E hoje olho para trás e não me arrependo de nada
Nem da paixão que senti
Por ti.