quinta-feira, 29 de maio de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

Excita-me



Excitar-te

Continuação

Carlos tenta concentrar-se no trabalho, mas depressa se apercebe que o corpo dele não deixa. Lança um olhar de soslaio para Marta enquanto está de costas, e admira-lhe as formas. Sente-se uma espécie de voyeur, ainda mais depois de ter visto os mamilos dela a espreitarem por entre o soutien.
E ficou de novo excitado. O que vale é que desta vez estava sentado e poderia disfarçar.
Sem conseguir (nem querer) abstrair-se dela, começou a sonhar acordado.

Imaginou que se levantava e dirigia-se a ela, encostando o seu corpo no dela e apertando-a contra si…
Imaginou os seios dela a caberem na palma das suas mãos, transbordando um pouco até…
Imaginou ela a corresponder ao desejo, e voltar-se para ele beijando-o e acariciando-o sobre a roupa
Imaginou despi-la e deitá-la ali mesmo, no chão, e saborear o corpo dela, inalar o seu odor, sorver-lhe aqueles lábios de cereja…
Imaginou-a cavalgando sobre ele, vendo o corpo dela a ondular sobre o seu, os seios dela a abanarem com os movimentos, gemendo, contorcendo, pedindo para ser tocado, pedindo para ser fodido…

Sr Dr…


Sr. Dr… Importa-se de se levantar por um segundo para eu limpar o pó debaixo da secretária?

Acordando, ele estremece, e em pânico devido à erecção descomunal com que está, balbucia e a custo levanta-se, tentando disfarçar.

Marta nota de imediato que algo de estranho se passa, e não é ingénua ao ponto de não ter reparado. Sabe que o excitou. O olhar dele é semelhante ao dos namorados que ela vai tendo uma vez por outra, quando se entregam aos prazeres da luxúria.
O engraçado é que ela também se sentia excitada. Talvez fosse o olhar intenso dele que teimava em não se desviar dela, ou aquele perfume inebriante que ele usava.
De pé, frente a frente, ela esquece por uns momentos quem é e onde está, e assume o seu papel de mulher ardente.
Encosta-se à secretária e olha para ele. Fixa-lhe os lábios, como que pedindo um beijo, e é invadida por uma onda de calor que lhe ruboriza as faces.
A respiração acelera, e os seios dela aumentam e diminuem de volume à medida que inspira e expira, e a mão dele finalmente toca na sua, quebrando de vez aquela barreira imaginaria que eles pensavam existir entre eles.

A partir desse primeiro toque, foi como se tivessem desejado aquele momento a vida inteira.
A cabeça de ambos estava vazia, só conseguiam assimilar o desejo pelo corpo um do outro.
E as roupas estavam a mais… Marta desapertou a camisa, e tocou-lhe nos pêlos do peito com a ponta dos dedos. Era tão macio… e quente. Quis tocar-lhe com os lábios.
Carlos beijava-lhe o pescoço, com fome, enquanto as suas mãos entravam dentro da camisola sem pedir licença. Desejava tocar naqueles mamilos, para ter a certeza que eram reais. Queria metê-los na boca, trincá-los, beijá-los como se não houvesse amanha.
Foi uma questão de segundos até as roupas terem desaparecido... Marta exibia agora orgulhosamente a sua lingerie, e davas graças a deus por ter essa tara.
O ambiente estava extremamente erótico.
Deitados no chão sobre um tapete insípido cuja rigidez era atenuada pelas roupas que se amarrotavam debaixo deles, a luz quente e ténue do candeeiro da secretária, e o ruído do computador era o único som que se ouvia.
Sentia a força dele contra si, o desejo dele de a ter e a tanga dela ensopar. Estremeceu quando a mão dele incorreu pelo tecido, dirigindo-se sem cerimónias até ao clitóris dela, seguindo o trilho deixado pelo pequeno risco de pêlos que ela tinha. Sentiu-o tocá-la, lenta e delicadamente, como quem toca numa relíquia, e gemeu.

Sentiu-o forçá-la para se deitar, para de seguida ter a mão dele a desviar a tanga para o lado, e substituir o dedo pela língua… e ele lambeu-a até ela se vir, sentindo-a tremer e latejar. E pedir por mais.

Depois do orgasmo, Marta demorou alguns segundos a vir a si. O corpo dela emanava minúsculas gotas de suor, que faziam a pele reluzir.

Despiu a tanga, enquanto ele desapertou o soutien e lhe beijou os seios, e subiu para cima dele.
Com a mão encaminhou o seu membro hirto para dentro de si. Não que fosse necessário, pois naquele momento, ali, tudo deslizava sem dificuldades. Estremeceu quando o sentiu todo dentro dela, e permaneceu assim, gozando por uns segundos o facto de estar “cheia” dele.
Moveu as ancas em suaves ondulações, fazendo o pénis entrar e sair, brincando com ele, apertando-o. Gostava de olhar para ele e ver o prazer estampado no seu rosto. Ele permanecia quieto, usufruindo do corpo dela, ainda um pouco incrédulo pelo que se estava a passar.
Marta, visivelmente excitada, sem deixar de ondular em cima do seu corpo, abandonou-se para trás, apoiando as mãos nas pernas dele.
Sentia-se aberta, sabia que ele não teria dificuldade alguma em ver os dois sexos que se tocavam, que se esfregavam, que se consumiam sem pudor.
Via no rosto dele que estava próximo do orgasmo, e aumentou o ritmo durante segundos. Ele gemia mais agora, e apertava-lhe os seios com as mãos. Sem aviso, parou, e desceu de cima dele, esgueirando-se para baixo de modo a poder engolir-lhe o pénis.
Sabia a ela… um sabor agridoce misturado com o salgado dos fluidos dele. E ela sorvia-o com gosto.

Veio-se na boca dela, e ela engoliu tudo sem desperdiçar uma gota.
No fim, ela disse-lhe que só tinha uma certeza: queria mais.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Já era tarde...

...e aquele escritório onde ela fazia a limpeza 3 vezes por semana estava deserto.

Entre um gabinete e outro, lá andava atarefada, cantarolando descontraidamente para si mesma de vez em quando. Apesar do emprego não ser grande coisa, conseguia usufruir de uma certa liberdade que não conseguia em mais lado nenhum. Tinha as suas tarefas a fazer, que elaborava sem qualquer problema, e ninguém para a chatear. E ela gostava de estar sozinha. O dinheiro que ganhava permitia-lhe amealhar para pagar as propinas da faculdade.

Tinha um especial fascínio por aquele escritório, pois secretamente desejava trabalhar ali. Um dia…
Entrou no terceiro gabinete e acendeu as luzes, como sempre fazia. Olhou em redor para decidir por onde haveria de começar e dirigiu-se à secretária. A confusão de papéis era tanta que nem se atreveu a tocar.
Debruçou-se sobre o cesto de papéis, e ergueu-o para o despejar.
A sua camisola era decotada, e os seios volumosos tendiam a saltar fora constantemente. Era algo que a irritava, e sempre que acontecia desejava ter trazido outro soutien mais fechado, de forma a evitar esta situação. No entanto, era doida por lingerie e nunca prescindia de andar com um conjunto bonito… nem quando ia trabalhar.
Fazia-a sentir-se sexy, mesmo sabendo que ninguém veria.
O mamilo direito, fora do seu lugar, permanecia hirto por baixo da camisola justa que ela usava. Mas como tinha as mãos ocupadas, não se incomodou a ajeitar-se.
Olhando para baixo da secretária, viu um papel amarrotado e debruçou-se para o apanhar.
De costas para a porta, nem viu que alguém se aproximava.
Quando se levantou, agora com os dois mamilos a ganharem força de expressão sobre a roupa e os cabelos desalinhados, deu de caras com o dono daquele gabinete que a fixava insistentemente.
Os olhos dele pousavam no seu decote, e automaticamente ela ergueu a mão e ajeitou-se.

Sr. Dr…. Pensava que já não andava por aqui ninguém. Peço imensa desculpa, saio já!

Dito isto começou a recolher todos os objectos de limpeza e apressou-se a sair do gabinete. Um pouco envergonhada por ele a ter visto naquela situação, passou ao seu lado sem conseguir erguer os olhos. Sentia-o a fixá-la mas estava a deixá-la mais transtornada o facto de ele ainda não ter dito nada. Nem boa noite sequer! Limitou-se a ficar ali especado, a olhar para ela.
Quando ela entrou no gabinete seguinte, ficando fora do alcance da visão dele, ele finalmente foi capaz de raciocinar e apercebeu-se que tinha sido muito desagradável. Que o facto de ele ter entrado, fora de horas, convenhamos, não a podia impedir de fazer o trabalho dela. No entanto a visão daqueles seios que emergiam por entre a roupa daquela forma, toldou-lhe as ideias.
E ele teve uma erecção. Sentiu-se constrangido e sem saber o que fazer, mas lá ganhou coragem e foi ter com ela para lhe pedir desculpa.

Marta, chamou ele… Peço imensa desculpa pela minha indelicadeza.

Ela olhou para ele e esboçou um ligeiro sorriso, dizendo que não tinha importância.

Era bonita. Conhecia-a há ano e meio, desde que ela tinha ido trabalhar para ali e, apesar de raramente se cruzar com ela, já tinha reparado na sua beleza e descontracção.
Mas naquela noite ela tinha-o excitado. Por isso estava agora a vê-la com outros olhos.
Tinha uns lábios carnudos, cor de cereja, e uma pele branca, quase imaculada. Os olhos, claros, contrastavam com o cabelo escuro apanhado num rabo-de-cavalo, mas deixando algumas madeixas penderem sobre o rosto.
O corpo era roliço, bastante atraente e sexy, e chamava a atenção porque ela raramente usava bata.

Está à vontade para ir ao meu gabinete quando quiser, para continuar o trabalho. E faça de conta que não estou lá, continuou ele.

Obrigada Sr. Dr. assim que terminar aqui, volto lá.

Carlos voltou para o seu gabinete e sentou-se frente ao computador.
Passados 10 minutos Marta bate-lhe à porta e pede licença para entrar. Ele mira-a e sorri, ao que ela retribui.

(continua)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

E quem não gostaria que eu lhe dissesse...

A mim apetece-me beijar-te na boca, mas não daqueles beijos que se limitam a um singelo toque de lábios.
Quero sorver a tua língua como se da tua saliva dependesse o ar que respiro, sugá-la até que tu a sintas fazer parte de mim.
Apetece-me abandonar as minhas mãos, deixá-las à deriva no teu corpo, sabendo que desta forma elas irão ter ao sítio que tu mais anseias.
Masturbar-te enquanto permaneces de pé à minha frente, beijando-me, fazendo parte de mim como o fogo faz parte da vida.

Quero acarinhar-te, aquecer-te, fazer-te estremecer, sentir a tua respiração acelerar enquanto a tua língua, inconsciente, se abandona dentro da minha boca.
E no fim, quero sentir-te latejar, para de seguida ter o teu leite quente a jorrar contra mim.
E nesse momento, vou olhar para ti, e dizer-te ao ouvido


“Apeteces-me...”

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Quem não gosta que lhe digam estas coisas?


" Hoje apetecia-me saborear-te, lamber-te, lambuzar-me em ti, até te fazer vir repetidamente..."


segunda-feira, 19 de maio de 2008

Beautiful Blogger



Ó Ervi estás a ver se me convences a voltar ao blog? Pensas que me compras com um prémio destes? É?

Ainda estou fechada para avaliação de desempenho, mas fiquei tão vaidosa e gostei tanto da imagem que decidi vir cá exibir-me um bocadito!
E para que não digam que sou egoísta e quero tudo só para mim, aproveito para dar este prémio à MissD e à Doce Veneno.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Desabafo

Já passou um ano desde o primeiro post que publiquei.

E um ano volvido só me apetece deixar de escrever… O meu estado de espírito já não é o mesmo.

É certo que falar de sexo é muito limitado. Mas nem considero que esse é o problema que aqui se aplica. Simplesmente as coisas mudam, as pessoas mudam, as prioridades mudam…

E se calhar para mim já não faz sentido este blog, nem tudo o que aqui transmitia e/ou sentia.

Talvez isto seja neura de segunda-feira, ou talvez seja mesmo uma decisão definitiva.

De qualquer modo, hoje também não me apetece pensar muito, nem decidir.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Deita-te...

... a meu lado e afasta-me o cabelo da cara. Ainda estou adormecida, mas quero sentir o teu toque ternurento.

Quero imaginar que é como num sonho…

Acorda-me com o toque dos teus lábios no meu ombro despido, enquanto o teu dedo deambula sobre a minha anca deixando um leve formigueiro.

Vou mexer-me, sentindo cócegas.

Acorda-me. Eu quero.

Acorda-me com o toque da tua língua no meu mamilo e a tua mão delicadamente pousada sobre o meu ventre, sorrateiramente descendo um pouco.

Eu sei que não queres. Preferes-me semi-adormecida, sujeita aos teus desejos, sujeita a todas as sensações que eu não saberei distinguir entre a realidade e o sonho.

Afasta-me as pernas uma da outra. Expõe-me para ti. Eu quero assim…

Acorda-me enquanto mergulhas a tua boca no meu clitóris e enquanto me exploras com a tua língua.

Deixa-me sentir a violência dessa sensação, vinda do nada, acordada e bem ciente da realidade…

Vou gemer. E acordar de vez.

Sinto as tuas mãos nas minhas ancas, agarrando-me firmemente e puxando-me para ti, para me sorveres ainda mais intensamente…

Semi-adormecida, ondulo o corpo ao sabor do toque da tua língua. E gemo…

Uma onda de calor sobe-me até à cabeça. Já estou consciente, mas permaneço de olhos fechados. Apenas desfruto o momento.

Podes fazer-me vir agora.

Quero acordar assim.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Estou adormecida



Acorda-me...