sexta-feira, 12 de março de 2010

Define-me

Achas que sou mais diabo ou anjo?

És uma mistura explosiva dos dois.

Assim?...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Abre



(me)


e


entra

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mudanças

Peguei numa das milhentas caixas que estavam espalhadas no pequeno hall, e levei-a para o quarto.
Ela estava ocupada a arrumar a roupa no armário, enquanto cantarolava ao som da música que saía do leitor.

Onde queres isto?

Podes deixar aí junto à mesa de cabeceira.

Abri a caixa e comecei a retirar o que lá estava dentro. Meias, cuecas, soutiens foram ficando amontoados em cima da cama.
Ri-me quando peguei num espartilho preto, acetinado e muito bonito, por sinal. Olhei para ela e imaginei-a vestida com aquela peça, num ambiente escuro à luz de velas. A minha mente começou a divagar.

Ela era uma das minhas melhores amigas. Eramos como irmãs e partilhavamos tudo, incluindo experiências já vividas. Não me incomodava falar de sexo e masturbação com ela, e a maior parte das vezes terminavamos a conversa a rir desalmadamente.

Retomando a tarefa, dei de caras com a sua colecção de brinquedos. Ela falava muito deles, mas nunca os tinha visto, nem tãopouco estado com eles na mão.

Abri a caixinha onde eles estavam, e fiquei a olhar para o conteúdo, enquanto me sentava na cama.

Posso?

Ela olhou para mim e soltou uma gargalhada, à qual eu de imediato reagi da mesma forma.

Peguei num objecto longo, liso e brilhante, com um botãozinho no topo, e liguei-o. Começou a vibrar na minha mão e senti vontade de o experimentar.

O olhar dela fixo em mim incentivava-me.
Encostei-me à cabeceira da cama e encostei-o à minha púbis, por cima da roupa. A sensação era engraçada, pareciam cócegas, mas não me satisfazia. Desapertei os botões das calças e desci-as um pouco. Repeti o gesto, desta vez por cima das cuecas. E mais fundo, também.
A vibração era mais forte e estava a dar-me prazer. Mas eu queria mais.
Afastei as cuecas um pouco para o lado e, de pernas semi-abertas, deitada na cama, encostei-o ao meu clitóris.

Ela olhava para mim, já sem se rir, e nitidamente excitada também. Sentou-se no pequeno sofá no outro extremo do quarto e ali permaneceu.

O vibrador cumpria a sua tarefa. Eu gemia, de olhos fechados e absorvendo todo aquele prazer, alheia (ou talvez não), ao facto de estar a ser observada.

Rapidamente atingi o orgasmo, entre espasmos e uma respiração ofegante, e deixei-me ficar deitada durante uns segundos, de olhos fechados, enquanto a minha respiração voltava ao normal.

Quando olhei para ela, vi que também se estava a masturbar, com uma mão enfiada dentro das cuecas. E ri-me

O que aconteceu depois... fica no segredo dos deuses.

terça-feira, 2 de março de 2010

Parece que é moda...

Querem ver que há por aí um movimento qualquer anti-diabo no corpo que leva a que andem a retirar o meu link dos seus (demasiado puros?) blogs e ninguém me disse nada?

Oh gentinha... que ressabiamento é esse?

Devem pensar que me conhecem de algum lado, devem...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Desejo puro e duro

Autoria: Provoca-me, originalmente publicado aqui



Sou acordada a meio da noite pelo zumbido da melga que me mordeu ontem o corpo todo. Ela diz que me enviaste imagens. Digo para não me chatear, mas ela insiste, tento matá-la com a mão, mas a única coisa que consigo é bater-me a mim própria duas vezes.



Não resisto, é claro, quero ver. Ela mostra-me as imagens mentais que tem para mim. Estou ainda meia a dormir, mas as imagens pulsam-me no cérebro e despertam-me.. começo a ter dificuldade em respirar, inspiro e expiro entrecortadamente, e mexo-me imenso, deslizando por entre os lençóis brancos na cama ainda fresca, feita de lavado.

São três imagens: a primeira é de uma boca a morder um mamilo; a segunda é de uma boca a mordiscar uma glande e a terceira é de um menino à entrada de um anusito. Não sei de quem são as imagens e tento esquecê-las, apagá-las da memória, mas não consigo. Começo lentamente a perceber o estado de excitação em que me encontro, mas não me toco. As imagens pulsam alternadamente na minha cabeça ao mesmo ritmo estonteante do sangue, e mexem-se, ganham vida. E eu sinto a boca no mamilo, sinto a glande na minha boca, sinto o menino a pressionar-me o anusito. E a respiração cada vez mais entrecortada. Agora estou completamente desperta e apetece-me tocar-me. Penso que talvez me consiga acalmar assim. Sinto um fogo enorme na barriga, passo a mão por lá e vou subindo até aos seios que estão ainda adormecidos. Os mamilos são preguiçosos e eu toco nas grandes auréolas macias e arrepio-me, e sinto a textura a enrugar e as auréolas a diminuir e os mamilos a despertar finalmente, a sentirem-se mimados e os seios redondos nas minhas mãos... e tremo, contorço-me, desço até à menina e sinto alguma humidade, penso em aliviar esta minha tensão, mas não quero o meu amiguinho vibrante outra vez, quero…



As imagens não me saem da cabeça. Vão passando alternadamente cada vez mais depressa, quase sem me dar tempo de as saborear e eu mexo-me sem conseguir parar.



Vou novamente ter com a minha menina, está completamente encharcada e isso excita-me por demais, começo a sentir o corpo todo a latejar, o sangue a galopar-me nas artérias, a respiração… já nem sei como respiro… levo a mão à boca para me provar… estou agridoce… cheiro a refogado de margarina e cebola com uma pitada de açúcar… continuo a tocar-me na esperança de que passe, de conseguir esgotar a humidade que escorre de mim, deixo a mão ficar quieta e mexo as ancas ao encontro dela, mas a humidade não passa, espalho-a pela barriga, pelas coxas, pelo anusito e não passa…



São 4:00 e não consigo dormir… resolvi escrever isto numa tentativa de me apaziguar, mas não passa. Esfrego as coxas contraindo-me e sinto a inundação que vai em mim…

QUERO-TE!



É desejo puro e duro. Com muita imaginação à mistura. Apenas isso. Já passa, há-de passar.Suspiro profundo para oxigenar mais o cérebro. Agora já consigo respirar melhor...


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Faz-me...



...vir.

É urgente...