quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Filme suspenso

Caríssimos amigos, é com muito pesar que vos informo que as gravações foram suspensas.
Esta madrugada a ASAE invadiu o local das gravações, após uma denúncia anónima. Segundo eles, houve uma queixa de incumprimento à Lei do Tabaco… pois é, ainda estou para saber quem é que veio para aqui fumar! Eu bem que desconfio, pois creio ter visto o Pedro com ambas as mãos ocupadas, e uma delas parecia ter um cigarro... Seja como for, deitava fumo! Mesmo assim não acredito que tenha sido o único…
Como uma desgraça nunca vem só, acabaram por me confiscar todo o material. É no que dá comprar na Feira de Espinho. Eu bem que devia ter exigido factura… E nem os conjuntos de lingerie que lá comprei, da marca LaParla, se safaram.
O pior de tudo foi quando me aproximei da cama onde a F.A tinha estado com o Chapas, e vi pulgas a saltar em cima daqueles lençóis (já não muito limpos, convenhamos)! É verdade… pulgas! Quando vi aquilo é que pensei “Pronto, estou fodida!”
Escusado será dizer que é no que dá deixar entrar Rafeiros, e ainda por cima, pulguentos, em locais de trabalho…
Felizmente acho que os senhores inspectores não se aperceberam desse pormenor. Mas a F.A e o Chapas já me disseram que hoje não estavam em condições de trabalhar devido às inúmeras mordidelas.
Também estou com uma certa comichão, confesso.
A Alzira está com uma lesão muscular devido a ter carregado a máquina o dia inteiro. E não se consegue mexer. Bonito! Só espero que ela não me venha com coisas sobre o seguro.
O SEF levou a Katarina, uma russa que respondeu ao anúncio em que pedia uma actriz porno com experiência. A gaja não tinha visto!… Mas aí nem me importei. É que acabei por descobrir o Tal embrulhado com ela no camarim! Camelo! Por isso é que ele ontem não apareceu.

Piggy… desculpa estragar-te a festa mas é melhor vestires-te e ajudares-me a arrumar esta tralha toda antes que o senhorio venha cá exigir o pagamento da renda!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ensaios



como se pode ver, os ensaios já tiveram início

F.A, Piggy, ACÇÃO!!

Alziraaaa
não deixes cair a câmara......

(isto não está a correr bem...)

domingo, 27 de janeiro de 2008

Queres fazer...

um filme porno...



comigo?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Sentaram-se...


...os dois no sofá, em silêncio.
Ela estava amuada porque era a terceira vez que ele chegava tarde nessa semana, e ele estava tão cansado que só lhe apetecia dormir.
Pela cabeça dela já vários cenários tinham ocorrido, e a existência de mais alguém na vida dele era uma ideia que estava cada vez mais presente, e a ganhar força à medida que o tempo passava. De facto, ele ter uma assistente bastante atraente tinha contribuído ainda mais para aumentar a sua insegurança.
Aborrecida, pegou no comando da TV e iniciou um zapping na busca de algum programa que a distraísse. Parou no canal 44, onde duas mulheres se entretinham brincando com uns enormes dildos, em cima de uma mesa de snooker.
A pornografia excitava-a, ainda mais quando envolvia duas mulheres.
Os gemidos característicos inundaram a sala, e ele entreabriu os olhos.
Reparando no que estava a dar da TV, endireitou-se no sofá e observou, atento.

Ela estava a ficar visivelmente excitada, e movia as ancas vagarosamente, fazendo os lábios da vagina roçarem em si próprios. Sentia-se húmida.
Olhou para ele quando uma mão lhe apalpou um seio, e levou igualmente a sua mão ao colo dele. O pau estava duro, e teve vontade de o lamber. Desapertou-lhe o fecho, baixou-lhe as calças, os boxers, e levou-o à boca. Contornou-lhe vagarosamente a cabeça com a língua, antes de o engolir e depois começou a chupá-lo.
Ele gemeu.
As suas mãos afagavam-lhe o cabelo, enquanto olhava para a sua gaita a entrar e sair vagarosamente por entre aqueles lábios rosados e humedecidos pelos seus próprios fluidos, misturados com a saliva dela.
Ela parou, e em tom de ciúme perguntou-lhe

Faço isto melhor que a tua assistente, não faço?

De certeza, responde ele com um sorriso trocista, e continuou Ela gosta de mulheres. Queres que ta apresente?

As suas palavras tiveram tão de inesperado como de excitante, ao ponto de ela não saber o que lhe responder.
Continuou a chupar-lhe o sexo, enquanto ele repartia a atenção entre a boca dela e a TV.
As mãos dele exploravam agora a sua pele por baixo da roupa. Adorava as mamas dela. Eram redondas e macias, e os mamilos ficavam duros assim que lhe tocava. Não resistia em apertá-los com a ponta dos dedos, mesmo sabendo que isso lhe causava dor.
Ela gemeu.
Sem dificuldade e sem pressas, foram-se desembaraçando das roupas.
Na TV, um homem tinha-se juntado àquelas duas beldades e alternava entre uma e outra boca, uma e outra rata, um e outro rabo, enquanto elas próprias gozavam uma com a outra.
A excitação nos dois era já demasiada, e ela subiu para cima dele

Quero

As palavras saíram cruas da sua boca. Ouvindo isto ele puxou-a para si, fazendo o sexo enterrar-se ainda mais. A posição estimulava-lhe o clitóris e demorou breves segundos a atingir o orgasmo, incitado pela possibilidade de partilhar experiências com outra mulher.

Quero, repetiu ela, sem deixar de se balançar em cima dele. As mãos dele fincavam-lhe as ancas e acompanhavam o movimento. Sentindo o orgasmo aproximar-se, movimentou-a com mais força até que se veio.
Ela sentiu o jacto ser lançado dentro dela e beijou-o enquanto ele ainda recuperava.

Então quando achas que ela pode cá vir jantar?

Dress



Abri o guarda-roupa e retirei de lá um vestido preto.

Hoje vou-me vestir para ti pensei eu enquanto o pousava em cima da cama.

Sorri e abri a gaveta da roupa interior. Peguei num soutien preto, com uma renda discreta na parte de trás, uma tanga condizente, e as meias pretas de liga.
Sei que gostas.


Apetece-me provocar-te. Talvez a meio do dia me apeteça tirar a tanga, e talvez te mande um sms a dizer-te isso.
Ou escrevo no blog.

Vesti a roupa interior e mirei-me ao espelho, certificando-me que ficava bem. Calcei as meias, com cuidado para não puxar nenhuma malha. Ajeitei a liga no sítio certo e mais uma vez observei o resultado.
Pensei que talvez gostasses de me ver assim.


Não!

Preferirias ver-me sem nada. Eu sei.

Pego no vestido e enfio o meu corpo para dentro dele. O tecido liso e pesado, ganha forma, e faço um laço na fita de cetim, o único adorno que tem, à cintura.
As botas pretas de salto alto finalizam a toillete

Ajeito o cabelo, sem exageros, porque gosto do ar selvagem.

Solta-me.

Maquilho-me com cuidado, de forma subtil, realçando apenas os olhos, com o lápis khol e a máscara de pestanas. Finalizo com um pó que espalho delicadamente com um pincel. E um pouco de bálsamo nos lábios, que dá um brilho ténue.

Vaporizo perfume no pescoço, nos pulsos e no meio das coxas.
Talvez te convide a cheirar essa fragrância que dizes não gostar.

Talvez…

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Invasão de privacidade

Tinham tido uma troca de palavras um pouco rudes, e ela sentia que lhe devia um pedido de desculpas. Abatida, dirigia-se a sua casa, sem saber muito bem o que iria dizer quando lá chegasse.
A porta do edifício estava aberta, e ela entrou. Tacteou a parede em busca do interruptor mas, ao invés do esperado, apenas a luz do átrio se acendeu.

A escuridão não a desmotivou e, em vez de subir pelo elevador, optou pelas escadas. Precisava de um pouco mais de tempo para reflectir e preparar o discurso.
Subiu o primeiro lanço, de forma vagarosa. Tinha de subir até ao 4º, e não queria lá chegar ofegante.
No 1º andar, por trás de uma porta, ouviu alguém rir, e logo na porta ao lado, um bebé chorava.

Subiu mais um pouco, e no 2º debateu-se por uns instantes para tentar decifrar um som que lhe parecia abafado.
Apercebeu-se dos gemidos que vinham do piso superior, e ficou atónita.

Voltou a carregar no interruptor da luz, numa tentativa de se denunciar, mas sem êxito. Pensou se haveria de descer, chamar o elevador ou fazer barulho, e enquanto não se decidia, ficou ali, estática, colada à parede e a fazer um esforço para controlar a respiração que começava a acelerar.

Ouvia-os. Uma voz feminina rasgava o silêncio com um sussurro

Já não aguentava mais.

Nem eu, disse a voz masculina imediatamente a seguir.

Ouvia o agitar dos corpos, as roupas, algo parecido com um som de sucção, beijos e gemidos.
Subiu mais um pouco, nervosa com a hipótese de alguém abrir uma porta e se deparar com ela à escuta ou, pior ainda, deparar-se com aquele casal que dava asas ao seu desejo, ali mesmo, na penumbra daquelas escadas.
No entanto o 2º andar parecia estar deserto, e se calhar o 3º também, não fosse a ousadia deles terem escolhido aquele local.
Com o coração aos pulos e excitada, subiu alguns degraus em silêncio. Ouvia-os melhor agora e quase que conseguia definir as suas sombras. Os murmúrios tornavam-se mais nítidos e constantes, e a respiração ofegante dela confundia-se com a deles.
Com os olhos já habituados à escuridão, conseguiu ver que a figura masculina estava sentada num degrau, e a feminina estava em cima dele, movendo-se efusivamente. Os corpos estavam colados um do outro e envoltos pelas pesadas roupas de Inverno.
Deleitou-se com aquele prazer fortuito, de ver e ouvir dois corpos em união carnal, e sentiu a sua vulva a pedir, também ela, por um momento de prazer. Tocou-se, e foi então que se concentrou em chegar ao 4º.

Propositadamente, fez barulho, na esperança que isso a denunciasse. Para espanto dela, eles continuaram, como se nada fosse.
Insistiu.
A reacção continuou a ser a mesma.
Subiu mais dois degraus, de forma ruidosa, e tudo permanecia igual. Eles gemiam despreocupados, e ela estava ainda mais excitada com a hipótese de eles saberem que estavam a ser observados e, mesmo assim, continuarem.
Respirou fundo e subiu os restantes degraus até ao patamar onde eles estavam. Atónita, mas não escandalizada, reparou que ele a fixava, enquanto a rapariga, que estava por cima e de frente para ele, se continuava a movimentar, fazendo prever os seus sexos que se esfregavam um no outro.
Receosa e excitada, continuou a subir as escadas, agarrando firmemente o corrimão.
Passando ao lado deles, sentiu o coração aos pulos e a respiração muito ofegante.
Os olhos deles, seguiam-na.
Assim que os viu ficar para trás, sem se importarem com ela, deu uma corrida e só parou junto à porta dele, onde freneticamente tocou à campainha.

Quando ele abriu a porta, notou que ela estava nervosa. Os olhos dela fixavam-no e via que ela estava ofegante e com as faces ruborizadas. Esqueceu a discussão que tinham tido horas antes, e perguntou
Está tudo bem? Parece que viste um fantasma.

Sim… está tudo bem. Posso entrar?

Ele anuiu e afastou-se para a deixar entrar, fechando a porta atrás de si.

Então que se passa?

Estive a pensar na nossa discussão e vim aqui pedir desculpas. Já tinha um discurso mais ou menos preparado, mas…

Mas…

Mas ao subir as escadas vi uma coisa que me fez esquecer o que eu ia dizer.

Ele fixava-a, atento.

Por isso se não te importas, agora preciso desesperadamente que me fodas, e depois logo conversamos. Pode ser?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Visitas



Caso ainda não tenham reparado, finalmente coloquei o contador visível!
E tudo isto porque não podia deixar passar em branco o facto deste blog estar prestes a atingir as 20 mil visitas! (Imaginem-me a dar pulos de contentamento!)
Admito que fico curiosa em saber quem é que me tem acompanhado ao longo destes mais de 160 posts, uma vez que os meus comentadores assíduos são apenas uma ínfima percentagem das visitas diárias que recebo…
Por isso, lanço-vos um desafio!

TU, que estás desse lado do monitor, acusa-te!
Gostava de ler os teus bytes! Como não sou (muito) exigente, basta um “Olá”! Ou então, diz aquilo que sempre quiseste dizer e nunca tiveste coragem!

E para verem que até sou uma diaba bem intencionada, darei privilégios à visita 20 000!
Depois logo se vê que privilégios serão esses…

obrigada a todos!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O coração fica mais quente

quando alguém nos diz...



O Valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesqueveis, coisas inexpliveis e pessoas incompaveis.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Sexo é indecente?


Somente se é bem feito.

by James Allen in "Tudo o que você queria saber sobre o sexo e não teve coragem de perguntar"

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Esclarecimentos

Segue-se uma conversa ocorrida em tempo real, para esclarecer um pouco sobre o que se passou naquela noite de verão... é que houve alguém que se sentiu um pouco "chamuscado" com a história :D

O Tal diz:
Estás a manchar o meu bom nome!
Diabo no corpo diz:
Ai estou? :D
O Tal diz:
Pois!
A não ser que esta memória não se refira à minha pessoa.
Diabo no corpo diz:
Mas é uma coisa assim tão depreciativa?
Eu acho o máximo....
O Tal diz:
Eu não!
Diabo no corpo diz:
E só tenho de me sentir satisfeita por fazer-te isso... fazer-te vir assim...

És um tonto!
O Tal diz:
Eu acho que é o egoísmo masculino.
Em todo o caso....continuo a achar que fico mal na foto!
Diabo no corpo diz:
Não ficas nada.
E deixa-te de coisas. Tento ser realista no que conto!...

Podes sempre justificar-te... dizeres que eu sou irresistível… e depois dá nisto! :D
Além de que acho que a culpa até foi minha. Como estava de costas para ti, não te podia ver... nem controlar a coisa!
O Tal diz:
Não me lembro
Estou a tentar visualmente lembrar-me disso…
Diabo no corpo diz:
Pois, já se esperava!!!
O Tal diz:
Olha, não me lembro mesmo!
E lembro-me bem de muitas, ‘tá bem? :p
Diabo no corpo diz:
Sim, sim... que não devem ser comigo!! :p
O Tal diz:
Lembro-me de muitas em tua casa!

Mas se calhar recuperei a tempo e ainda demos outra...
Diabo no corpo diz:
Na minha casa só me lembro de duas...........
O Tal diz:
Xiii...ainda por cima admites!
Diabo no corpo diz:
Em minha casa foram poucas!
Na tua foram mais... e dessas lembro-me ... para aí.... de “meia dúzia”
:D
O Tal diz:
Ai ke tarados que somos!
Houve uma em tua casa que demorou bastante tempo...
Diabo no corpo diz:
Na minha cama?
Ou na sala?
O Tal diz:
Na sala
Foi no sofá, depois no chão, por cima, de lado…
Diabo no corpo diz:
Então se calhar foi essa a do relato... não?...Depois houve continuação
O Tal diz:
Mas acho que já me estou a lembrar dessa que falas. Depois continuámos, porque de facto, és uma foda de categoria…
Diabo no corpo diz:
:D
O Tal diz:
E basta apenas pensar um pouco no assunto, que um gajo fica cheio de tesão.
E prontos!
Diabo no corpo diz:
Ok. Estamos esclarecidos!

Fragmentos de uma noite de verão



Já tinha aprendido a aguardar por ti de forma serena, por isso estava pacatamente instalada no sofá, vendo um qualquer programa de TV.
Era tarde, mas o sono tinha fugido de mim no momento em que me tinhas dito que vinhas ter comigo. Na verdade já estava acostumada a noites mal dormidas (e como adorava essas noites).
Esperava-te envergando apenas uma pequena camisa de dormir. Lembro-me que o roçar da textura macia nos meus mamilos, fizeram-nos enrijecer, o que salientava ainda mais a semi-transparência do tecido.
Quando tocaste à campainha, fui abrir a porta e recebi-te com um sorriso. Vi que os teus olhos recaíram nos meus seios.

Entraste e sentaste-te ao meu lado, relatando algo que já não me lembro.
Ouvia-te pacientemente, mas já só imaginava as tuas mãos em cima de mim. Tenho noção de que, por entre as tuas palavras, entreabri as pernas e te mostrei, descarada e propositadamente, que não tinha nada por baixo.
Senti os teus olhos presos em mim, e a tua boca que de imediato emudeceu, para dar lugar a uns lábios sequiosos por sexo.
Senti a tua mão na minha pele, e a minha púbis, semi-depilada, ardente, molhada, chamava por ti.
Foste para o chão, puxaste-me as pernas, uma para cada lado do teu corpo, e mergulhaste a tua boca em mim. A tua língua lambia-me com mestria, enquanto os teus olhos me fixavam e me viam contorcer.
Aos poucos ias-te libertando da roupa que trazias (já não me recordo se te ajudei) até que ficaste nu, com o teu mastro acenando desavergonhadamente, ansioso por mergulhar e se esconder dentro de mim.
Assim, aberta para ti, exigi-te prazer sem nada mais.


Só prazer.

Lembro-me de te ter empurrado, ou talvez seja um erro na minha memória, e te tenha apenas pedido que te deitasses no chão.
Subi para cima do teu pau, ficando de costas para ti, e enterrei-o em mim.
Apenas posso imaginar o que viste naquele instante. As minhas nádegas à frente da tua cara, a minha vulva aberta para te receber, o teu pénis a entrar em mim, e a sair, para de novo desaparecer.

Os movimentos foram demasiado rápidos, demasiado intensos, demasiado eróticos, e lembro-me que te vieste sem que eu tivesse dado por isso… foi como se tivesses chegado à meta quando eu ainda ia a uns metros da partida.

Não foi justo...

sábado, 12 de janeiro de 2008

Descoberta

Sempre tive orgasmos intensos, acompanhados de espasmos corporais.
Por isso para mim é novidade quando descubro que, sem tocar directamente no clitóris, sem sentir a pele quente e húmida, fazendo a estimulação por cima da roupa, não só consigo atingir um orgasmo, como também consigo dissimula-lo!

De facto não tive outro remédio, pois a pouco mais de um metro de mim, estava uma pessoa sentada (que nada tinha a ver com o meu impulso sexual, note-se). Entusiasmei-me com as carícias, e quando reparei que estava prestes a vir-me, nem quis acreditar.

O meu coração batia forte, e senti as faces ruborizarem. Não consegui parar, pois estava naquele preciso instante em que sentimos todo o prazer à flor da pele.
Quando me vim, senti o latejar por cima da roupa, e foi delicioso.
Um futuro risonho se avizinha, pois estou mortinha para colocar em prática esta nova descoberta...

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Às 6, no arquivo...

... seria o sítio e hora ideal para festejar um aniversário hoje…






Parabéns!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Devia



castigar-te...

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A surpresa



Afastei-me para poderes ver a surpresa que te tinha preparado.
Uma poltrona antiga repousava no meio daquela sala escura e fria, iluminada apenas por um pequeno candeeiro.
Olhaste em redor, curiosa e viste a minha máquina num tripé, ligeiramente afastada, a apontar para este cenário.

Estou pronto. Podes tirar a roupa quando quiseres!
Disse-to com um ligeiro sorriso na cara, mas em tom seco e áspero.

Vi que estavas capaz de me esganar, e senti-o bem pelo olhar que me lançaste.
Amuaste como uma menina mimada, e contaste até dez cruzando os braços.
Quase que podia ler o pensamento que te ocorria naquele momento: o quão errado estava aquele cenário e tudo o que ali se passava.
Sei que era o que pensavas, mas mesmo assim não saíste.

Então?!

Quase saltaste de raiva contida... mas perante a insistência, e também movida pela vontade de provocar, começaste-te a despir, furiosa.

É para tirar tudo??? Perguntaste, enquanto desapertavas o fecho das calças.

Despenteaste-me com a violência da pergunta mas, sem conseguir desviar os olhos de ti, respondi, contido:

É o que quiseres!

Ficaste apenas com a tanga. Era rendada, preta e com a pouca luz existente ela realçava as tuas magníficas bochechas.
Olhando para ti assim despida, à minha frente, fiquei ainda mais louco de tesão.
A máquina e tudo o resto era apenas pretexto, e começavas a percebê-lo.

Assim está bem? Perguntaste, exibindo-te para mim.

Click…..Está óptimo….click..click
Vai-te virando, muda de posição.

Ias fazendo poses provocantes que, admito, me estavam a deixar surpreendido.

Não queres tirar a cueca? Gostava de te tirar uma foto assim, de costas!

Não! Não quero!

Respondeste de forma ríspida e de imediato viraste-te e sentaste-te de frente para mim, projectando o corpo para a frente e realçando os seios curvilíneos. Continuavas com o teu jogo de provocação.

E eu estava a adorar.

Olhando para a objectiva, acariciaste os mamilos, pondo-os hirtos e duros. E eu não estava a conseguir desviar os olhos.
Click…click….a máquina não parava, também ela extasiada com a sessão.

Tens jeito para isto! Expressei.

Sabia que não me vias muito bem do sítio onde estavas.
Aproveitei-me disso e tirei para fora o meu pau, duríssimo, enquanto a máquina disparava fotos automaticamente.
Vi, pela tua expressão, que estavas a gostar. Senti-te a ter prazer com a situação, e isso estava a deixar-me doido.
O tesão era tanto que estava a ter dificuldades em me conseguir controlar mas, apesar da vontade de saltar para cima de ti, não o fiz.
Contentei-me em me ir acariciando um pouco, de forma clandestina e lentamente, deixando transparecer o meu lado voyeur.

De repente voltas-te novamente ficando de costas e, curvando o corpo para a frente, fazes deslizar a cueca pelas pernas abaixo.
Engasgo-me ao olhar para os teus lábios a tentarem sair por entre a abertura das tuas pernas, e fico mudo.
Conheces-me bem e sabes que aquela posição…bem…ui!

Ajoelhada na poltrona, com as pernas entreabertas e debruçada nas costas desta, metes a mão por entre as pernas e começas a acariciar-te. Primeiro vagarosamente, como quem faz um reconhecimento do terreno, e depois ganhando ânimo.
A máquina dispara, como que numa tentativa de captar cada sensação.
Click…click…
Ouço-te a gemer.

A intensidade dos clicks diminui, pois atingi o meu limite.
Não aguento mais, preciso de te tocar, desesperadamente, rapidamente.
Saio do escuro e entro em ti…

Estás tão molhada que, com a força com que te penetro, quase caímos no chão.
Gemes e contorces-te a combater-me, o que me dá ainda mais vontade de te foder.

Sai, tira isso de mim… dizes-me em desprezo, como se não te merecesse. As tuas palavras, no entanto, não jogam certo com a entoação da tua voz.

Estava louco e agarrei-te ainda com mais força. Senti o teu rabo, não fugindo, mas pressionando contra mim, fazendo-me enterrar o meu pau ainda mais fundo.
Oscilei sobre o teu corpo, tal como um animal possuído, e explodi... Nunca um orgasmo me deixou naquele estado, e senti os músculos todos em uníssono a contribuir para o prazer.

Quase caí sem força quando tirei o pénis molhado.
Sentindo-te liberta, viraste-te, tal e qual um furacão, e deste-me um estalo que me faz voltar à realidade…fiquei zonzo.
Logo de imediato, deste-me um longo, lento e envolvente beijo.


Tinha saudades tuas… Disse-te.

Eu sei! Respondeste-me.



- O Tal -

Expectativa

Quando entrei, fechei a porta atrás de mim.
Estava furiosa contigo, mas ainda mais furiosa comigo mesma por estar ali e por não ter conseguido ser forte o suficiente para resistir.

Para TE resistir.

A luz era pouca, quase nenhuma, e procurei-te na sombra. Quando consegui distinguir as tuas feições, reparei que exibias um sorriso sedutor que, confesso, me irritou profundamente... Tive vontade de dar meia volta e sair por onde tinha entrado.
No entanto, movida pela curiosidade e pelo desejo óbvio que sentia por ti, não o fiz.

A espera

Tendo ainda algum tempo, preparo o cenário o melhor que posso e fico a aguardar.
Tic tac…tic tac…tic tac… o relógio marca 6 da tarde.
Não apareces.
Começo a pensar que fui longe demais…


Homens!!...he he murmurei para mim os teus pensamentos.

O tempo passa ... 6h30…tic tac…tic tac, mas decido dar-te mais dez minutos.

Finalmente apareces.
Trazes um misto de raiva e de curiosidade no rosto.


- O Tal -

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Matar saudades II

Chego do almoço pensativa.
Sento-me à secretária fixando o vazio, e nem dou pelo envelope que está pousado em cima da mesa.

Ligo o Messenger. Apetece-me conversar com alguém, quanto mais não seja para me distrair daquilo que me assola a mente.

Tu.

Estás online. Mas não é contigo que vou falar. Não adianta. Já mostraste bem a tua posição, e longe de mim querer ser considerada uma “perseguidora”.
Sinto-me um pouco revoltada, e acabo por ignorar o Messenger, ocupando-me com o trabalho.
O telefone toca, e quando me apresso para atender, reparo no envelope.

Ao mesmo tempo que respondo a quem está do outro lado da linha, abro-o despreocupada. O que está lá escrito emudece-me e sinto-me corar quando reconheço a tua letra.
Deixas-me confusa, principalmente porque já deste sinais de não querer nada de mim.
Ou seria jogo?

Queres-me?
Pensas que é só lançar um convite destes e eu caio nos teus braços?

Apetece-me deixar-te a sofrer, para provares um pouco do teu próprio veneno.

Matar saudades I



Sinto que estás capaz de abandonar definitivamente a perseguição.
Sinto também que estás capaz de me rasgar a roupa e comer-me se te der a oportunidade.
Não faço de propósito, mas sabe-me bem provocar-te.
Conheces como ninguém os meus pontos fracos e sabes que deixar-te assim nunca foi o meu forte.

Estou a resistir...
Por isso não te respondo às mensagens, falo o mínimo possível no Messenger, e eu sei que isso te deixa de rastos.

Durante a hora do almoço deixo-te na secretária um cartão, num envelope branco, que diz…


Às 6, no arquivo.


O Tal

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Às vezes não te vejo...


mas sei que continuas aí...