sábado, 29 de dezembro de 2007

Balanço

Estamos no fim de mais um ano. Por norma não penso muito nisso, porque sou daquelas pessoas que aceita o passar do tempo e se adapta bem às mudanças que lhe estão inerentes.
Fazendo um balanço daquilo que tem sido a minha vida no último ano, uma das coisas que merece mais destaque é a criação deste blog, principalmente pelo seu aspecto libertador (ou será libertino?...)

Esta manhã li um post que me fez avaliar-me, e é ele o motor de arranque para o que me apetece escrever hoje.
A
Fogo no Ventre (adoro esta mulher!) escreveu, sobre o diabo no corpo, que “...É um blog muito sólido. Não é assim um sortido aleatório de pensamentos, ideias, piadas. É (ou parece-me ser, que neste caso vai dar no mesmo) uma janela aberta para a personalidade de alguém. Muito provavelmente porque 90% do blog não é escrito para nós visitantes etéreos e sim para um ‘tal’ concreto.”

Fiquei maravilhada, até porque este espaço nunca foi um projecto, nunca teve linha de orientação, nem nunca pretendeu integrar-se em nenhum determinado tipo de blog... maravilhada porque, mesmo sem plano, o blog transformou-se em algo de linear!
E sim, ela tem toda a razão quando diz que escrevo, maioritariamente, para um tal concreto.

Aquilo que começou por ser um relato de memórias tem evoluido. E a minha relação com o Tal, também. Evoluiu na medida em que a nossa cumplicidade (que já era, só por si, forte devido à partilha de um segredo passado) ficou ainda mais forte com a partilha dos meus sentimentos, pensamentos, fantasias, desejos e loucuras, que acontece através deste espaço.

No entanto não passa um dia em que eu não pense o seguinte

Onde é que isto me leva?
Porque me exponho tanto?
Porque digo abertamente que desejo uma pessoa, sabendo, à partida, que essa pessoa não tem espaço para mim? E não me refiro a espaço na sua vida (porque não é isso que quero), mas talvez espaço na sua mente...


Tudo questões sem resposta...

Às vezes gostava que ele não lesse este blog. Poderia criticar as suas atitudes (ou a falta delas) sem ter medo de advertências (sim, sou das pessoas que detesta ser chamada à atenção, com avisos e conselhos sobre o que dizer (ou não dizer, neste caso) e fazer).
Mas como ele lê... só digo uma coisa:

Detesto o teu silêncio! Principalmente quando este parece ter laivos de indiferença...

Só me resta desejar-vos um excelente ano de 2008.
Eu, cá espero continuar a ter a inspiração necessária para vos aquecer o corpo (a ver se, entretanto, o Tal não me desanca com as justificações habituais que me tirem a pica toda!! ;) )


um beijo especial de fim de ano para todos!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Tenho...

...esta fantasia de ser dominadora
De abusar de ti
De te seduzir e provocar até não aguentares mais...

Quero deixar-te num estado tal de submissão
Para, num ápice,
Poder inverter os papéis...

Na minha fantasia, imagino-me em cima da tua secretária
A saia puxada para cima, as cuecas atiradas para o chão
E perante o descontrolo
Abres-me as pernas
E o teu sexo entra e sai
Com fúria
Com raiva
Com uma vontade louca de
me ter

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Estou...

...com esta terrível vontade...



... será fome de ti?...

...ou será vontade que tenhas fome de mim?...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Diabruras à parte

Este ano fiz um pedido especial ao Menino Jesus.

Pedi para ele manter os corpos do Ervilha, da Bad, do Algures, da F.A, da Alzira, da Tareca, da Red, do Pedro, do Pedro lancheira, do Mercúrio, de Alguém comum, do Atractor estranho, das Gaijas boas, do Noivo, da Ana do 3º frente, da Insaciável, das Almas gémeas, da Doce veneno, do Fatelas, do Zexorcista, do Dr. Martírio, da Carpe vitam, Qj e Quimera, da Borboleta endiabrada, do António, da Jujuba, do Esplanando, da Maria mercedes, do Linic, Stusssy e Hcl, da Sendyourlove, do Luís e da sua amante sensual, do Zona foto, do Alfmaniak, da Folha de outono, da Anabelacps, da Moura ao luar, do Xupanupipi, da menina do lado, da Princesa das arábias, do Miguel, da Suspeita, do Tó, para os amigos, da Abelhinha e da borboleta, do Pedro de payalvo, do Heosphoros, das Marotas, da Miss velvet, da c. e da Caracolinha, da Miss pompom, do Gollum, Blue eyes, Devil inside, do Mr. teaser e da Miss perfect, de Nada se perde, Libertyn n’us e da Amiga dele, da Atrevida, da Curiosa, da Arte de amar, do Horácio lobo, da Camareira, da Mulher pecadora, do Sagher, da Mar, do Gato, Gaggingyou e Viajante pelos sentidos, da Linfoma_a escrota, da Secret_woman, da Beijo secreto, Camas e algemas e Oct, da Bárbara Cecília, da Alice e da Contornus, do António Lisboa, do Rafeirito, 666, Stranger, Popper e da Fogo, do Anónimo do algarve, Shelyak, Pong e da Patrícia pascoal, do Marcox, Ap, Confidencial, Myredshoes, Bang, do Sergio c. e do Lord dev, sem esquecer todos os anónimos e até o Dante d’verona, o meu precioso Tal e a Piggy ... sempre, mas sempre, quentinhos.

Feliz Natal

P.s - Escapou uma pessoa, e até é alguém muito especial. Não tenho perdão...
Querida Garamond, já não vou a tempo de desejar o teu natal quentinho, mas espero que todos os dias deste novo ano que se avizinha assim sejam!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007


O teu olhar incendeia-me

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Hoje sinto-me...

um pouco nada



ordiria

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Prémio

a borboleta endiabrada deixou-me um presente de natal!



Muito obrigada :) fico contente!

Agora tenho de nomear 7 blogs a quem entregar o prémio... tarefa dura, visto que todos os que estão presentes aqui na minha lista o mereciam!


bad girl
momentos discretos
o lado obscuro da força
pega na lancheira e vai levar o almoço ao pai
3º frente
fogo no ventre
provoca-me

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Boas Festas


no corpo todo!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Consciente...

...da tua presença na sala, comecei a tirar a roupa. Andares de um lado para o outro, preparando as coisas, foi uma ajuda para não me sentir intimidada.
Sei que não tinha razão para tal. Já me tinhas visto nua, inúmeras vezes, e sempre me senti à vontade ao pé de ti, sem aquelas preocupações típicas de ter ou não tudo no sítio.
Sei que sempre me aceitaste assim, por isso não me inquietei.
Quando tirei o soutien, respirei fundo e perguntei-te onde me querias. Fiquei de frente para ti. Senti-te olhar-me e tive vontade que me tocasses.
Naquele preciso instante, apesar de não ter sentido as tuas mãos na minha pele, senti o teu olhar na minha alma.

E fiquei quente.

Sentei-me e esperei que me desses ordens. Observavas-me através da objectiva, na busca do melhor ângulo. Ajustaste a luz e pediste-me “Afasta o braço”.
Obedeci-te.
Um disparo surgiu no silêncio e na escuridão daquela sala.
Esperei que me dissesses que já me podia mexer. E então ergui-me.
Outra posição, outra recomendação, outra captação de um momento.
Outro click.

Sentia-me bem naquele papel. Era fácil. Bastava manter-me quieta e esperar que a objectiva me acariciasse.
Ou tu.
Pediste-me para me deitar, mas o sofá era pequeno e não facilitava.
A máquina apontava para o meu corpo e espreitaste por trás da objectiva. Não satisfeito, aproximaste-te de mim.
Uma mão quente tocou no meu ombro e encaminhou-o para uma posição mais favorável. Moldaste-me à tua vontade.
E então outro click rasgou aquele silêncio que se tornava cada vez mais lascivo.

“Agora levanta-te”
Como sempre, obedeci.
A um metro de ti, tive vontade de me despir totalmente.
Tive vontade de sentir a tua respiração contra o meu pescoço.
Tive vontade de sentir a tua língua nos meus mamilos.
Tive vontade de sentir os teus dedos a explorar sítios demasiado recônditos para serem captados por uma imagem.
E tive vontade que me desejasses...

Pediste para me voltar, e fiquei de costas para ti. Perder o contacto visual deixou-me inquieta, mas ao mesmo tempo sabia que podia confiar.
O disparo da máquina denunciou que continuavas absorvido pelo propósito daquela sessão.
Baixei o rosto e fixei um ponto no chão, sonhadora. Será que não entendias o quanto eu te desejava?

A ausência de movimento nos segundos seguintes, fizeram-me erguer a cabeça para ver o que fazias. E nesse preciso instante senti a teu calor perto de mim, e os teus dedos que, delicadamente, pousavam no fundo das minhas costas.
Todo o meu corpo foi percorrido por uma onda de choque que me imobilizou, o meu coração acelerou.
Finalmente, senti o teu sopro na minha pele.
Os teus dedos transformaram-se numa mão inteira e, sem dar conta, essa mão transformou-se em dois braços que me envolveram.

Senti o teu tesão, e sorri para mim mesma por saber que ainda te deixava assim.
E foi então que deixei de pensar, para me entregar por completo a ti.
A tua boca oferecia-me os beijos pelos quais tanto ansiava, há demasiado tempo.
Deixei que redescobrisses o meu toque, o meu sabor, o meu cheiro, fazendo-te reviver momentos passados.
A linha do racional há muito que tinha sido ultrapassada, por isso naquele instante só nos restava cair nos braços da luxúria.
Queria-te, e tu sabias. E a minha dúvida que permanecera até então - se o teu desejo continuava inabalável – dissipara-se como uma nuvem de fumo no preciso instante em que me olhaste nos olhos.

Ajoelhaste-te à minha frente, com as mãos a agarrar-me os quadris, e percorreste o meu ventre com a boca.
Deliciei-me e gemi de prazer quando os teus dedos abriram caminho por entre as pregas de tecido da minha vulva, para de seguida me brindares com o toque da tua língua.
Era maravilhoso. Quase que já tinha esquecido a sensação de me lamberes e sugares…
Fizeste-me vir.
Ondas de prazer pairaram no meu corpo e, enquanto eu gozava, tu ergueste-te e beijaste-me com os teus lábios ainda humedecidos com os meus fluidos.
Sentia a tua excitação e impaciência, e puxei-te mais para mim. O teu sexo duro, ainda dentro da roupa, roçava no meio das minhas pernas, quase suplicando para sair dali.
Cheia de mestria, desapertei-te as calças e, delicadamente, fi-lo saltar para fora.
Aquele membro tumescido sempre me deixou perdida. E estava a deixar-me perdida naquele momento.
Guiando-o com a mão, fiz-te entrar em mim. Gemi, tal como sempre me fizeras gemer ao penetrar-me. Nunca consegui descrever essa sensação… sentia-me tão preenchida…

O teu corpo ondulava à minha frente, lentamente, e eu deliciava-me olhando para ti, com o teu jeito perdido, não resistindo, querendo mais, fodendo-me como sempre desejaras.

As imagens não ficaram registadas numa máquina, mas ficaram na minha mente. Pergunto-me, no entanto, se terá sido real ou apenas um sonho…

domingo, 16 de dezembro de 2007

Tudo o que vem...

à rede



é peixe?

Quando o desejo nos domina, quais passam a ser os nossos critérios de selecção?
a proximidade?...
a disponibilidade?...

ou será que é a paixão?...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A santíssima trindade

Junta-se um Diabo no Corpo, uma Ervilha Albina e uma Bad Girl, tempera-se com pitadas de humor, sexo e maldades, agita-se bem e deixa-se marinar durante tempo indeterminado.
Daqui, não pode sair coisa boa... vejam por vocês mesmos...

Com direito a Provedora, a Santíssima Trindade, que tem ainda a vã esperança de conseguir frear os instintos mais doidos dos três...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Este é o corpo


objectiva do T

possuído pelo diabo

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Palavras...


para quê?...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Mamãe Natal


Já disse aqui o que gostava de receber pelo natal...

E se agora me dissessem aquilo que gostariam que eu vos desse?...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Desafio

Algures em nenhures foi-me deixado um desafio e, como já repararam, eu não sou de recusar estas coisas!

Fazer uma listinha daquilo que quero para o natal é muito tentador!
Eu sei que já sou crescidinha para acreditar no Pai Natal, mas pelo menos acredito no
Menino Jesus...

Querido Menino Jesus:
Este ano que passou portei-me mesmo, mesmo bem…
A sério!
É só perguntares aqui aos meus leitores…fiz imenso trabalho de solidariedade! Aqueci almas e corpos, estimulei mentes, fiz o sangue circular (e toda a gente sabe como a circulação sanguínea é vital), ergui órgãos, e tudo isto a pensar no bem-estar da população!
Sou uma alma caridosa, eu sei!

E é por isso que agora, com toda a minha convicção, julgo-me no direito de ser recompensada!
Assim, se não for pedir demais, vou pedir apenas algumas coisas simples, porque não sou exigente...



Lingerie – sexy, de todas as cores e feitios (caso haja dúvidas no tamanho, envia-me um e-mail!)



Leitura - colecção de livros de Anais Nin



Brinquedo - um par de algemas


Lazer – um spa completo (com massagem e massagista à descrição, claro!)


Para a casa - lençóis de cetim para manter a cama desfeita mas com classe


Viagens – Amesterdão (capital do prazer), com a companhia bem louca

Sonho - o Wentworth Miller em carne e osso
Passo o desafio a
Divirtam-se!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

E quando temos muita vontade



mas temos de esconder?

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

'Tá-se bem... ou talvez não!

O Tal saiu-se com a seguinte observação:

“Muitas vezes dizem que os homens são uns apressados.
Não conseguem dar à mulher o proveito necessário num determinado cenário montado. Estão sempre com pressa!
Embora estando em sintonia, a realidade é que a mulher consegue diversos orgasmos em momentos diferentes, e o homem fica automaticamente condicionado nesse jogo.”


Agora, pergunto eu, afinal qual é a urgência?

(Salvo casos em que a falta de tempo permite apenas a famosa rapidinha...)

Sabem dizer-me?

E não nos deixeis cair


em tentação

sábado, 1 de dezembro de 2007

Leituras

"- És feliz?- perguntou ela. – Às vezes penso que não és.
(...)
- Todos os dias acordo e sinto-me tão... excitado. Salto da cama e os meus pés não tocam no chão.
(...)
- Ando ridiculamente emproado – diz-lhe ele.
(...)
- Quero falar de ti a toda a gente – diz ele, contemplando o interior dela-, até aos maiores desconhecidos, quando estou a comprar o jornal ou à espera de atravessar a rua. “Há uma rapariga, vou-te contar”. Deixo escapar o teu nome quando estou a conversar, mesmo quando tu não tens nada a ver com o caso. Mal me dou ao trabalho de comer; é uma maçada! Não quero dormir, por se tratar de um período de tempo em que não estou a pensar em ti. Nunca sonho contigo, talvez porque tu sejas como um sonho. Não consigo imaginar-te fazeres coisas vulgares, a falar e a andar quando eu não estou por perto. Quero que sejas uma boneca, cuja vida congela quando eu me vou embora. Mas também quero que estejas viva, calcorreando o mundo. Vivendo uma vida livre e alegre. Quero que sejas como um pássaro que pousa lá fora na minha janela e me olha com uns olhos que parecem contas – um pássaro que pode voar dali para fora, a qualquer momento, e nunca mais voltar. Sinto-me... como se tivesse encontrado algo em que todo o mundo sempre tem andado à procura. Sinto-me como se tivesse ganho milhões e milhões de dólares. Sinto-me como se tivesse quinze anos. Sou tão feliz feliz como um idiota. Graças a ti."


In “Atracção”, by Cameron S. Redfern