quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Para meditar


Se uma única palavra pudesse descrever aquilo que te excita,

qual seria?

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Cruzaram-se no corredor...

Sem conseguir esconder a raiva que lhe tinha naquele momento, ela lançou-lhe um olhar cruel, ao qual ele respondeu da mesma forma.
Continuaram caminho sem trocar uma única palavra. Estavam zangados.

Já sentada na sua secretária, ela tentava a toda a força ignorar a situação constrangedora, optando por executar as tarefas laborais com todo o profissionalismo que isso exigia, mesmo que isso tivesse de os fazer comunicar um com o outro.
No entanto os pensamentos não lhe obedeciam.


Ela lembrava-se da última vez que tinha estado com ele, e de como tinha sido entusiasmante. Recordando o preciso momento em que ele lhe lambia o clitóris, agitou-se na cadeira e sentiu uma onda de calor sobre o corpo. Pestanejou várias vezes para tentar afastar aqueles pensamentos e concentrar-se no trabalho, e fixou o monitor.

Do seu canto, bastava levantar os olhos para o ver, e sabia que ele estaria a olhar para ela. Por isso evitou. Fez um ar sério e fingiu estar concentrada no relatório que lia. As palavras dançavam à sua frente e já tinha lido a primeira frase inúmeras vezes. Sem êxito. Os pensamentos libidinosos apoderavam-se dela e tornavam-na num ser irracional.

Levantou o rosto e olhou para ele. Notou que ele estava visivelmente transtornado, e ela sabia porquê. A discussão entre ambos não tinha sido fácil. O motivo? Uma idiotice qualquer… No entanto ele tinha um pedido de desculpas a dar-lhe.
Aos poucos, os colegas de escritório foram saindo, até que ficaram sozinhos naquela sala. Ela estava decidida a ficar mais um pouco, dando-lhe a hipótese de se redimir. No entanto parecia não estar a resultar.

Chateada, levantou-se para ir à casa de banho e sentiu o seu olhar que a seguia.
Manteve-se firme e continuou caminho, ignorando-o.

Quando saiu do pequeno compartimento, ele esperava-a.

Preparava-se para falar, mas foi de imediato impedida pois a boca dele já tinha invadido a sua. Sem pedir licença, sem dizer palavra, sem se justificar, ele agarrou-a com toda a força que lhe era possível.
Com uma fome louca, ele intercalava os beijos na boca e pescoço com mordidelas nos mamilos, por cima da roupa. Queria que ele a penetrasse com aquele pau duro que traduzia todo o desejo que sentia por ela. Queria que ele a fizesse vir-se de forma a libertar toda aquela tensão que estava acumulada dentro do seu corpo… e da mente.
Quando ele a penetrou, ela deixou o corpo cair para trás, gozando o momento. Apesar das roupas vestidas, sentia o seu toque por cima delas, e a fúria dos movimentos criava um ritmo batente contra a parede.
Estava embriagada com os gestos, e a língua dele que momentaneamente se introduzia na sua boca, sorvendo, chupando, lambendo, como se da sua vulva se tratasse.
Os movimentos ondulantes dos quadris dele contra as suas coxas deixavam-na inebriada. Sentia-o todo dentro dela, prestes a vir-se.
De pé, entre ele e a parede, ela afastou-o e voltou-se, ficando de costas. Apoiou-se no lavatório, abriu as pernas e içou a saia, oferecendo-se a ele.
Sentiu de novo aquele membro teso a penetrá-la, e gemeu.
A mão dele acariciava-lhe o clitóris e ela sentia que estava próxima do orgasmo. Ergueu a cabeça e apreciou a cena através do espelho que havia à sua frente. Olhando para ela, ele ergueu a mão húmida que mergulhava nos seus fluidos, e levou-a à boca dela, dando-lhe a provar o seu sabor. E ela lambeu…

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Porque eu também amo...

Partilho a minha vida e o meu leito com alguém que amo.
A sensação de conforto e protecção é sublime… incomparável.
Quando o toque entre os nossos corpos se “erotiza” e dá lugar a momentos únicos de paixão,
Possuímo-nos, desejamo-nos, amamo-nos…

E as sensações transcendem toda e qualquer descrição possível e imaginária para um simples acto carnal
E cria-se algo que se chama

“fazer amor”.

Tenho reparado que este assunto (ou uma variante dele) tem sido bastante debatido na bloggosfera, por isso permitam-me esta pequena dissertação...


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Por vezes

Fico triste quando sinto que estas palavras se tornaram arrependimento...

Vergonha

Esta senhora pôs-me ao corrente de uma notícia atroz.
Quanta desumanidade… :(

Vejam por vocês mesmos e contribuam, assinando a petição.


Obrigada

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Amor é...

Zé Tó é um homem de todas as mulheres e de mulher nenhuma.
Um dia, depois de um orgasmo, olhou bem fundo nos olhos da Conceição e emocionado perguntou:


Queres dar o nó?

Ela, com os olhos molhados e sorriso parvo, acenou feliz que sim.


Então Zé Tó tirou o preservativo usado e passou-o para a mão da Conceição...

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Tortura

Com a ponta dos dedos percorres-me o interior das coxas
E o ventre
Exalas um sopro quente que me aconchega a pele.

Os teus dedos brincam
Aproximam-se a afastam-se
Fazendo-me sentir um formigueiro, prazer, desejo…

Contorço-me

Tento lutar contra a ânsia de querer a tua língua
Concentrando-me apenas no toque da tua mão
Que se insinua...
Aproximas a boca e beijas-me o ventre
Com beijos inocentes
Suaves e doces
E a tua mão faz-me abrir para ti,
Expondo o meu sexo que lateja...

Um dedo percorre vagarosamente aquela prega de tecido
De cima para baixo
De baixo para cima
E de novo de cima para baixo,
Até que pára e mergulha dentro de mim…
Ao mesmo tempo que a língua quente me toca e foge
O dedo se perde e se encontra
Solto um gemido

Uma profusão de sensações fazem-me desejar a tua língua outra vez
Pedindo-te que acabes com a tortura.





sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Crazy

Ardo
Quero sentir-te dentro de mim
Beber o teu corpo como se de mel se tratasse
Sorver a teu toque até à última gota
Ver-te duro, nu, à minha frente
Embriagado pelas sensações
Abandonado ao prazer e à loucura
E saber que,
Do mesmo modo que és tu quem me aquece o espírito
A tua ânsia e o teu desejo sou eu…

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

blog 5 estrelas

Este blog recebeu o prémio 5 estrelas!



E fiquei a pensar "Mas que é isto? Já não bastava ser BNC agora é também *****?"
Verdade seja dita, estou contentíssima, apesar de achar que a nomeação é, no mínimo, suspeita
Agora tenho de escolher 7 blogs que considere de 5 estrelas!

Tarefa fácil, não haja dúvidas!...

Sendo assim, nomeio (porque sim e porque gosto!)


Sexo sem nexo

Agora amanhem-se!

Quem...



... não adora quando toda a gente nos diz que estamos esplendorosas?

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Inesperadamente

Ela chegou a casa demasiado cansada, e só lhe apetecia um bom banho quente.

Assim que entrou em casa, foi de imediato recebida por Tommy, o seu cão, que abanava a cauda efusivamente.
Como era hábito, enquanto lhe fazia festas, ligou a TV programando um canal onde estava a dar as notícias. Atirou o comando para cima do sofá, e fez um telefonema para encomendar uma pizza.
O tempo de espera era mais que suficiente para ela tomar o tão aclamado banho.
Encaminhou-se para o quarto, despindo-se, abandonou as roupas em cima da cama e de seguida enfiou-se no duche.
A água batia forte em cima da pele, tirando aos poucos o cansaço de dentro do seu corpo e saiu do duche revigorada.

Quando tocaram à campainha, sinal esse que foi acompanhado pelos latidos de Tommy, ela estava no quarto aplicando o seu creme diário. Vestiu de imediato um roupão, cobrindo a sua nudez, e foi abrir a porta.
A figura que surgiu à sua frente despertou-lhe a atenção.
Um “Boa noite” melodioso saiu da boca de um moço bem parecido, bronzeado e de olhos claros, que envergava a roupa típica das entregas com um boné a condizer, e estendia-lhe a caixa da pizza com um sorriso estampado na cara.
Retribuindo o sorriso e o cumprimento, ela pegou na caixa e pediu-lhe para entrar e encostar a porta, pois o Tommy gostava muito de se escapulir. Ele obedeceu e aguardou que ela fosse buscar o dinheiro.

Enquanto ela remexia na carteira, ele passou uma rápida vista de olhos pelo apartamento. Tommy estava em cima do sofá fixando-o e abanando a cauda.
Quando os seus olhos recaíram sobre a televisão, ficou incrédulo, pois as imagens que passavam eram de um programa para adultos.
Um grande plano de uma cena de penetração estava escarrapachado no monitor, e ele não conseguiu evitar ficar engasgado com a situação.

Tentando não olhar, começou a trautear uma música enquanto os seus olhos percorriam tudo e evitavam o ecrã. Incluindo ela.
Talvez influenciado pelo clima lascivo que pelo canto do olho ia vislumbrando, não conseguia deixar de reparar que ela tinha o roupão semi-aberto, e deixava a descoberto mais pele do que era desejável.
Passou-lhe pela cabeça que ela estaria a ver aquele programa, e isso excitou-o. No entanto, também achou que aquilo seria uma loucura demasiado grande pois, no mínimo, ela poderia ter desligado a TV ou mudado de canal.
Quando ela finalmente se dirigiu a ele, ficando de costas para a TV, ele baixou os olhos e tentou disfarçar o nervosismo. Ela reparou que algo se passava. Entregando-lhe o dinheiro, os gestos dele pareciam desenrolar-se em câmara lenta.
Ergueu a cabeça e olhou para ele, que desta vez não foi capaz de evitar olhar para ela também.
Os olhos dele fixavam-na e, timidamente, ergueram-se em direcção à TV.
Ela seguiu o seu olhar, e gelou quando viu as cenas que passavam no monitor. Uma loura toda curvilínea estava a ser penetrada por um homem bastante abonado.
A televisão estava sem som e ela fez um ar de pânico quando se apercebeu do que estava a acontecer. Sabia que tinha sido Tommy, nos seus saltos em cima do sofá, que tinha mudado de canal pisando o comando. Mas isso agora não interessava. O rapaz das pizzas devia pensar que ela estava a ver aquilo e sentiu uma onda de calor ruborizar-lhe as faces.

Olhou para ele como que a pedir desculpa, tentando balbuciar palavras que pudessem explicar a situação, mas o olhar dele estava carregado de erotismo, e fez com que ela se sentisse excitada.
Vislumbrou um alto nas calças, denunciando uma erecção, e teve vontade de lhe tocar.
Quando ele se apercebeu da receptividade dela, beijou-a. Primeiro a medo e depois com uma violência tal que ela só conseguia responder da mesma maneira.

Encostou-a à parede e beijou-lhe o pescoço, enquanto as mãos dele abriam caminho por entre o roupão. Beijou-lhe os seios, os mamilos e a barriga, enquanto ela se contorcia de prazer e passava uma vista de olhos pela TV. A loura estava em cima do homem, de costas para ele e com as pernas bem abertas. Vendo aquilo, ela teve vontade de que ele a penetrasse.
Com um gesto seco afastou-o, despiu na íntegra o roupão, que era a única peça de roupa que trazia, e encostou-o à parede, acariciando-lhe o sexo por cima das calças.
Sem parar de a beijar, ele desapertou as calças e baixou-as. Içou-lhe uma perna e penetrou-a.

Quando o prepúcio tocou nos lábios da vagina dela, sentiu o calor molhado dos seus lábios, aumentando o desejo de a atravessar de um lado ao outro, com força. Apesar de alienado devido ao desenrolar dos acontecimentos, estava demasiado excitado para parar.
Estavam ambos absorvidos por uma busca de um prazer, ao início estranho, mas depois animalesco.
E era bom.

Depois daquele acto tão carnal, e deitados no chão em cima de um tapete, olharam um para o outro, ofegantes.
Sem saber muito bem o que fazer, ela sorriu e disse
“Olá! Sou a A.”
“Muito gosto A., sou o R.” , respondeu ele, e continuou, a medo e um pouco embaraçado “Isto foi completamente inesperado…”
“Pois foi”, disse ela. “E a culpa acho que foi do Tommy…”
“Se calhar é melhor ir indo” disse ele, um pouco nervoso.
“Sim” concordou ela, levantando-se de seguida e cobrindo a nudez com o roupão.
“O meu turno acaba dentro de uma hora… e se calhar…” hesitou ele.
“…podes voltar cá para nos conhecermos melhor” completou ela
“Era boa ideia!”
Despediram-se com um sorriso nos lábios.

“Então até já!”

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Por vezes...

Tenho saudades de quanto me provocavas
Tenho saudades do gozo que me davas
Tenho saudades de quão excitada ficavas
Tenho saudades de te passar a mão e sentir-te molhada e sedenta de me comer
Tenho saudades de quando te montavas em cima de mim e te vinhas com uma intensidade louca
Tenho sobretudo um enorme prazer em dizer a toda esta gente na tua ausência, que eles nem imaginam o tesão que me provocas. Eles não imaginam como é bom comer-teFODER-TE!

O Tal

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Vou...


... Mas volto em breve.